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Dez meses após a primeira queixa, e apenas dois depois da detenção da burlona, a PJ de Setúbal deu como concluída a investigação a Paula Oliveira, gerente da agência de viagens Pacote Glamour, do Montijo. A proposta de acusação seguiu para o Ministério Público. A mulher de 33 anos enganou pelo menos 118 clientes.
Apenas 98 destes apresentaram queixa - e cada um dos inquéritos corresponde a uma família, pelo que o número de lesados é de centenas. No total foram burlados em 215 mil euros. Tal como o CM já havia noticiado, a mulher vendia viagens de férias a preços reduzidos de forma a cativar clientes. Alegadamente para sustentar as perdas com o vício do jogo online, começou a desviar o dinheiro que os clientes lhe entregavam para pagarem as suas férias.
Famílias inteiras, do Barreiro, Montijo e Moita, ficaram em terra. Outras acabaram presas nos destinos, no estrangeiro, com hotéis ou viagens de regresso por pagar. Paula Oliveira deixou mesmo expirar o seguro da agência de viagens.
Dos 118 lesados que reclamaram, 18 foram ressarcidos pelo fundo de garantia do Turismo de Portugal e não avançaram com queixa-crime. De acordo com fonte policial, a burla não era complexa, mas a investigação obrigou a muito trabalho, pois o número de vítimas a ouvir era elevado e havia muitas contas bancárias para analisar.
A burlona foi detida há dois meses. Estava em Vouzela, Viseu, onde trabalhava num call center. Está agora em liberdade, com apresentações à GNR.
Ler mais em: CM
Apenas 98 destes apresentaram queixa - e cada um dos inquéritos corresponde a uma família, pelo que o número de lesados é de centenas. No total foram burlados em 215 mil euros. Tal como o CM já havia noticiado, a mulher vendia viagens de férias a preços reduzidos de forma a cativar clientes. Alegadamente para sustentar as perdas com o vício do jogo online, começou a desviar o dinheiro que os clientes lhe entregavam para pagarem as suas férias.
Famílias inteiras, do Barreiro, Montijo e Moita, ficaram em terra. Outras acabaram presas nos destinos, no estrangeiro, com hotéis ou viagens de regresso por pagar. Paula Oliveira deixou mesmo expirar o seguro da agência de viagens.
Dos 118 lesados que reclamaram, 18 foram ressarcidos pelo fundo de garantia do Turismo de Portugal e não avançaram com queixa-crime. De acordo com fonte policial, a burla não era complexa, mas a investigação obrigou a muito trabalho, pois o número de vítimas a ouvir era elevado e havia muitas contas bancárias para analisar.
A burlona foi detida há dois meses. Estava em Vouzela, Viseu, onde trabalhava num call center. Está agora em liberdade, com apresentações à GNR.
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