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Carregar o telemóvel? No futuro só terá de o fazer quatro vezes por ano

Lordelo

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Farto de ter de recarregar a bateria do seu telefone vezes sem conta? O futuro promete novidades que o farão sorrir.



Há tarefas quotidianas a que a maioria de nós não consegue escapar. Carregar o telemóvel parece ser, nos últimos tempos, uma delas. Porém, esta realidade poderá estar prestes a mudar.

Segundo o site Engadget, cientistas conseguiram criar um novo material que permite aos processadores usarem cerca de 100 vezes menos energia do que o que precisam atualmente.

A ideia, segundo esta publicação, é que passe apenas a precisar de carregar o seu equipamento de três em três… meses.

A descoberta foi feita por investigadores da Universidade do Michigan e de Cornell que conseguiram criar um novo material magnetoelétrico.

Esta substância consiste em duas pequenas e muito finas camadas de átomos que criam uma espécie de ‘filme’ (fotografia) polarizado, permitindo que os pólos se invertam utilizando apenas um pequeno pulsar de energia. A expetativa é que venha a revolucionar toda a tecnologia que hoje usamos.

Por fim, de referir que os componentes eletrónicos são responsáveis por cerca de 5% do total de energia consumida mundialmente, sendo a ‘indústria’ que mais tem crescido em termos de consumo energético.


IN:NM
 

Feraida

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Em 2030 a bateria do seu smartphone deverá ter uma autonomia de 3 meses

Há duas universidades norte-americanas a trabalhar num material que deverá ser utilizado para criar os processadores móveis do futuro.

A novidade, neste caso, é que consome 100 vezes menos energia do que os materiais utilizados hoje.

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O multiferróico magnoeléctrico é um material que poderá não lhe ser muito familiar, no entanto, daqui a pouco mais de uma década, é possível que passe a estar presente nos bolsos e nas malas de todos os utilizadores de smartphones.

Em desenvolvimento na Universidade de Michigan e na Universidade Cornell, em Nova Iorque, este novo material deverá passar a ser utilizado no desenvolvimento de processadores móveis. A particularidade, neste caso, é que vai permitir um consumo de energia 100 vezes inferior à utilizada pelos sistemas baseados em semicondutores que são mais comuns hoje-em-dia e que utilizam um fluxo constante de electricidade. Na prática, como escreve o The Independent, vai ser possível eliminar da sua rotina diária o carregamento do seu telemóvel, tendo apenas que o fazer de três em três meses, ou seja...quatro vezes por ano.

O multiferróico magnoeléctrico é formado por finas camadas de átomos que lhe dão propriedades polares magnéticas. Isto significa que o material pode transitar entre cargas positivas e negativas apenas com pequenos impulsos de energia, o que permite a transmissão de códigos binários - um processo necessário para concretizar qualquer operação no seu telemóvel - com uma fracção ínfima de electricidade.

Actualmente, os equipamentos electrónicos consomem cerca de 5% de toda a energia global, mas julga-se que em 2030 estes aparelhos possam ser responsáveis pelo consumo de 40% ou 50% do total. Tecnologia como esta, no entanto, pode reduzir substancialmente estes números.

Na maioria dos casos, os smartphones actuais têm uma autonomia que ronda as 24 horas, pelo que a consumação da utilização deste material pelas fabricantes móveis não só seria um marco na sustentabilidade energética como uma comodidade muito útil para os utilizadores que cada vez mais dependem dos seus smartphones.

As primeiras estimativas para a disponibilização desta tecnologia, no entanto, datam a sua estreia para 2030, o que significa que, até lá, ainda convém não deixar o carregador em casa.

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