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O menino que cresceu em Espanha é agora o rosto (e voz) da ameaça ao país

Luisao27

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Jun 7, 2017
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[h=2]Faz parte de uma família radicalizada que se alistou no Estado Islâmico em 2014[/h]
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Muhammad Yasin Ahram Pérez ou El Cordobés é o rosto visível do vídeo do Estado Islâmico em que é feita uma ameaça a Al-Andalus (Península Ibérica) pela primeira vez na língua castelhana.



O El País foi perceber quem é este jovem de 22 anos e descobriu que faz parte de uma família com ligações extremistas, o que levou a sua mãe, Tomasa Pérez Mollejas, e todos os seus irmãos a viajarem para a Síria em 2014 com o objetivo de se alistarem no autoproclamado Estado Islâmico.


Este jovem nasceu na Andaluzia, onde viveu até aos seis anos, mas a família mudou-se depois para Córdoba, mais tarde para Barcelona e anos depois para Ceuta. O seu pai, Abdelah Ahram, está detido em Marrocos, cumprindo uma pena de 10 anos por associação a terrorismo, a única razão que o levou a não viajar com a restante família para a Síria.


As suas vizinhas em Alcolea, na Andaluzia, lembram-se bem da família e da sua forma estranha de viver, já que o menino não saía de casa, exceto quando tinha aulas.
A radicalização da família começa em 1994 quando a mãe, que estava a tirar o bacharelato, se apaixonou por Abdelah e deixou os estudos. “Fez-lhe a cabeça e o pior é que ela era menor de idade”, recordou uma conhecida que preferiu manter o anonimato.


No ano seguinte, Tomasa teria o primeiro de seis filhos, Muhammad.


A família crescia mas os testemunhos são idênticos, mesmo em cidades diferentes. “Os meninos nunca saíam à rua, estavam sempre metidos dentro de casa”, recorda Antonia Moreno, uma vizinha em Córdoba.


Tomasa, Muhammad, Musa, Islam, Ousama, Qoudama y Yunes (a única rapariga) mudaram-se para a Síria em 2014. A mãe não contacta com os seus pais e irmãos há 17 anos.


“Ela e o seu marido, que trabalhava de noite, não se relacionavam com os vizinhos, apesar de os filhos irem à escola”, referiu, por sua vez, Ana Gomes, residente em Alcolea.

Muhammad foi agora usado pelo Estado Islâmico para transmitir uma mensagem de medo, falada em castelhano. O ataque aos “cristãos espanhóis” pelo “sangre derramado dos muçulmanos” é a ameaça feita pelo ISIS, com certezas face à reconquista de Al-Andalus, nome dado à Península Ibérica quando foi ocupada pelos mouros.


nm


 
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