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Já se vendem apartamentos com pagamento só em bitcoins

Luisao27

GF Ouro
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Jun 7, 2017
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Enquanto o setor económico ainda debate a viabilidade das moedas virtuais, há visionários que já só aceitam fazer negócio com quem as usa. É o caso do casal Michelle Mone e Doug Barrowman, que puseram à venda vários apartamentos de luxo no Dubai com um preço exclusivo em bitcoins.


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Michelle fez-se milionária com a sua participação na empresa de lingerie Ultimo (criada em conjunto com o ex-marido) e com o negócio de bronze falso UTan, este de autoria própria. Doug, por seu lado, também acumulou fortuna com a empresa Knox Group of Companies, da qual é CEO e que tem interferência direta neste negócio. O casal acredita ter uma oferta única para um mercado que ainda é de nicho.


“Há quem tenha ganho muito dinheiro com as criptomoedas nos últimos anos. Seja com bitcoin ou ethereum, ou com outras moedas digitais. Nós [Michelle e Doug] vemos esses compradores como pessoas que querem transpor os fundos do criptomundo para o mundo convencional, e não há nada mais seguro do que uma casa”, explicou Barrowman ao Business Insider.
Este negócio, a materializar-se, representará o primeiro – em grande escala – feito única e exclusivamente com recurso às criptomoedas, como nota o britânico The Telegraph. Outro fator curioso é que, apesar de estarem à venda, os apartamentos ainda não estão sequer prontos.
As habitações, localizadas no Parque da Ciência do Dubai, já estão em processo de construção (pelas mãos da Knox Group of Companies), mas só deverão estar concluídas em 2020. Ainda assim, Michelle e Doug já têm tudo preparado: ao todo serão construídos 750 apartamentos, mas só 150 estarão à venda (que foi anunciada esta quinta-feira). Os preços deverão variar entre os 130 mil dólares (cerca de 109 mil euros) – o equivalente (segundo a cotação à hora de publicação deste artigo) a 30 bitcoins – e os 380 mil dólares, o mesmo que 317 mil euros ou 85 bitcoins.
É um facto que a bitcoin, ao longo do último mês, ultrapassou barreiras antigamente inimagináveis, mas as últimas semanas também trouxeram recuos. E isso levanta outro tipo de questões sobre os negócios com criptomoedas.

Os riscos de fazer negócios no mundo financeiro virtual
Ainda que sem certezas, facto é que a Bitcoin tem sido não só uma solução para os venezuelanos enfrentarem a crise como também uma ‘febre’ na qual os portugueses querem entrar. Há, no entanto, uma condicionante a limitar: a valorização.
Se, em agosto, a cotação da moeda virtual soube bater os quatro mil dólares norte-americanos, também soube perder 10% do seu valor só na última semana. Esta volatilidade obrigará, em casos como o negócio de Michelle e Doug, a definirem os preços dos imóveis e convertê-los para o valor atual da criptomoeda antes de serem assinados os contratos. Para que não existam sub ou sobrevalorizações já foram criadas ferramentas como o BitPay.
Isso não impede, contudo, que não existam interessados que considerem negócios como este uma oportunidade para dar uso ilícito à Bitcoin.
A ameaça da lavagem de dinheiro
É certo que todas as transações feitas com bitcoins ficam registadas num ‘livro público’ partilhado, o Blockchain. Ainda assim, estas mesmas transações não estão vinculadas à identidade de um utilizador nem de um banco central, o que faz da lavagem de dinheiro uma atuação para quem quer ganhar muito a troco de nada.
Essa possibilidade, contudo, não assusta o casal. Doug Barrowman garante que todos os interessados serão exaustivamente analisados. “Vamos precisar de ver os passaportes, saber com que tipo de compradores estamos a lidar e sobretudo de provas que nos assegurem que aquele dinheiro virtual não vem de nenhum sistema. Cada uma das bitcoins que foi corrompida está registada e essa será a identidade do comprador. Ao analisar o passaporte e saber a fonte do dinheiro elimina-se esse risco da transação”, considera o empresário escocês.



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