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Apresentou-se em hotéis de todo o país como sendo jornalista, mas também como engenheiro e chefe de cozinha. Reservava os quartos online, em sites de reservas, e durante a estadia forjava emails para dar garantias de pagamento. Conseguia, assim, escapar sempre sem pagar. A GNR de Sines conseguiu travá-lo na quarta-feira à tarde, apanhando-o em flagrante num hostel.
Filipe Sousa, de 53 anos, é suspeito de pelo menos 20 burlas em hotéis de todo o país. No entanto, sabe o CM, a investigação iniciada apenas na quarta-feira à tarde, após a sua detenção, poderá levar à recolha de indícios de muitos outros crimes.
Cadeias de hotéis já terão mesmo confirmado à GNR que sofreram calotes dados por Filipe Sousa, juntando assim queixas ao processo.
Desempregado, e sem residência fixa, o suspeito disse à GNR que começou na vida das burlas depois de se ter divorciado. Viajava em viatura própria e procurava dormida e alimentação em hotéis, todos de nível médio e alto.
As estadias eram, por regra, curtas: dois, no máximo três dias. Para tranquilizar as gerências dos hotéis, usava o próprio Ipad para enviar os emails com identidades falsas. A ideia era fazer-se passar por outras pessoas, apresentando garantias falsas de que as despesas de Filipe Sousa seriam pagas.
Detido pela GNR na quarta-feira à tarde, Filipe Sousa ficou nas instalações do posto da GNR de Sines por ordem do Ministério Público. Será presente, hoje de manhã, a um juiz de instrução criminal do Tribunal de Setúbal.
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