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Descoberto no gelo da Antártida um buraco maior que a Irlanda

Luisao27

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Jun 7, 2017
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Não se via um buraco deste tamanho no gelo há 40 anos


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Um enorme buraco na cobertura de gelo na Antártida foi descoberto por cientistas no mês passado. O buraco é maior que a Irlanda - tendo mais de 77 mil quilómetros quadrados - e é o maior do género encontrado no oceano Antártico desde 1970.
Para já, os cientistas não sabem que impacto este buraco - conhecido como polínia - pode ter no clima e no oceano antártico e se é resultado das alterações climáticas, segundo Kent Moore, professor de física da Universidade de Toronto.
"Não percebemos realmente quais são os efeitos a longo prazo desta polínia", disse o investigador, segundo o National Geographic.


No ano passado, os cientistas do Observatório para o Clima e Carbono do Oceano Austral encontraram uma polínia na Antártica e por isso começaram a vigiar a área com satélites. O buraco descoberto este ano ultrapassa em muito a dimensão do buraco anterior, que entretanto desapareceu.
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Os cientistas estão espantados por encontrar este buraco agora, quando até ao ano passado não havia registo de novas polínias há 40 anos. Segundo o Business Insider, em 1970 foi encontrada uma polínia que chegou aos 778 mil quilómetros quadrados, sendo um pouco maior do que a Turquia.
"É notável que esta polínia tenha desaparecido durante 40 anos e regressado", continuou Moore. "Durante o inverno, durante mais de um mês, tivemos esta área em mar aberto", explicou.
Estes buracos são formados porque a água profunda do oceano antártico é mais quente e salgada que a água à superfície, como explica a National Geographic. As correntes trazem a água mais quente para cima e esta derrete as camadas de gelo que se formaram na superfície do oceano.
É então formado um ciclo, que dificulta a formação de novas camadas de gelo nas polínias: quando a água quente entra em contacto com a atmosfera fria arrefece e desce. No fundo do mar volta a aquecer e a subir.
O Observatório para o Clima e Carbono do Oceano Austral quer perceber o que levou ao aparecimento desta polínia após tantos anos e como afeta a atmosfera e o oceano, tal como se lê no comunicado publicado no site.



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