Luisao27
GF Ouro
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O caso gerou muita polémica no país, tendo sido lançada uma campanha de recolha de fundos para pagar a fiança e advogados à mulher
Uma mulher sul-africana acusada de ter matado um homem e ferido outros dois, depois de os ter apanhado em flagrante a violarem a filha, não vai afinal ser julgada. A decisão foi anunciada na terça-feira: os procuradores desistiram de acusar a mulher dos crimes de homicídio e tentativa de homicídio.
Segundo o jornal sul-africano Daily Dispatch, a mulher de 56 anos foi avisada de que a jovem de 27 anos estaria a ser agredida. Telefonou para a polícia de Qumbu, (província do Cabo Oriental) mas, ao ficar sem resposta, correu três quilómetros de faca de cozinha na mão e acabou mesmo por matar um dos homens, tendo ferido os outros dois.
A mulher foi detida pouco depois, mas o caso gerou muita polémica no país, tendo sido mesmo lançada uma campanha de recolha de fundos para pagar a fiança e advogados, com a hashtag #lionmama (mãe leoa).
O porta-voz do ministério público, Luxolo Tyali, disse que não há provas suficientes para avançar com o caso, mas realçou que não aprovam uma situação em que as pessoas fazem justiça pelas próprias mãos.
A comunidade local, no entanto, reagiu de forma diferente, com as outras mulheres a aplaudirem a ação da mãe e a partilharem elas próprias histórias de violência sexual, conta o jornal Mail & Guardian. "As mulheres nesta aldeia foram violadas e assassinadas. Há muitos casos em que os agressores ainda andam entre nós. Deus deu força a esta mulher para fazer o que muitas não conseguiram, para proteger a filha", disse Thobeka Mhlom, citada pelo mesmo jornal.
dn
Uma mulher sul-africana acusada de ter matado um homem e ferido outros dois, depois de os ter apanhado em flagrante a violarem a filha, não vai afinal ser julgada. A decisão foi anunciada na terça-feira: os procuradores desistiram de acusar a mulher dos crimes de homicídio e tentativa de homicídio.
Segundo o jornal sul-africano Daily Dispatch, a mulher de 56 anos foi avisada de que a jovem de 27 anos estaria a ser agredida. Telefonou para a polícia de Qumbu, (província do Cabo Oriental) mas, ao ficar sem resposta, correu três quilómetros de faca de cozinha na mão e acabou mesmo por matar um dos homens, tendo ferido os outros dois.
A mulher foi detida pouco depois, mas o caso gerou muita polémica no país, tendo sido mesmo lançada uma campanha de recolha de fundos para pagar a fiança e advogados, com a hashtag #lionmama (mãe leoa).
O porta-voz do ministério público, Luxolo Tyali, disse que não há provas suficientes para avançar com o caso, mas realçou que não aprovam uma situação em que as pessoas fazem justiça pelas próprias mãos.
A comunidade local, no entanto, reagiu de forma diferente, com as outras mulheres a aplaudirem a ação da mãe e a partilharem elas próprias histórias de violência sexual, conta o jornal Mail & Guardian. "As mulheres nesta aldeia foram violadas e assassinadas. Há muitos casos em que os agressores ainda andam entre nós. Deus deu força a esta mulher para fazer o que muitas não conseguiram, para proteger a filha", disse Thobeka Mhlom, citada pelo mesmo jornal.
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