Incêndios. Engenheiro florestal vai chefiar reforma

Governo escolheu Tiago Martins Oliveira para liderar a estrutura de missão para os fogos rurais.

SIRESP fica nas mãos do Estado

O governo dá hoje posse a Tiago Martins Oliveira como presidente da nova Estrutura de Missão para a instalação do Sistema de Gestão Integrada de Fogos Rurais, a entidade que vai implementar a reforma na prevenção e combate aos fogos, e que prolongará a sua acção até ao final do próximo ano.

Licenciado e doutorado em engenharia florestal, Tiago Martins Oliveira, de 38 anos, é actualmente responsável da área da Inovação e Desenvolvimento Florestal da The Navigator Company (a antiga Portucel Soporcel).

De acordo com a nota curricular disponibilizada pelo governo, desde 1997 que participa nas campanhas de combate a incêndios, como sapador operacional, coordenador de combate aéreo, supervisor regional e coordenador nacional de DFCI.

Tiago Martins Oliveira inicia, a partir de hoje, a definição e execução das medidas aprovadas pelo governo no conselho de ministros do último sábado. E se o primeiro-ministro disse então que é essencial aproximar a prevenção e o combate aos incêndios, nomeadamente dando maior centralidade à área da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, o ministro desta pasta, Capoulas Santos, veio ontem aclarar uma questão que não ficou explícita - a junção (defendida no relatório da comissão técnica independente que estudou o incêndio de Pedrógão) sob um único comando das vertentes de prevenção e combate aos incêndios. "O objectivo é redefinir o modelo, reforçando os meios de prevenção e combate, e dotando-os de um comando único", afirmou Capoulas Santos no Fórum TSF, admitindo que a "força de combate aos fogos florestais esteja sediada na Agricultura, sob um comando único e integrando os múltiplos dispositivos que já hoje existem e que estão dispersos".

SIRESP nas mãos do Estado

Já o novo ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, veio ontem anunciar que o Estado vai assumir a maioria do capital da SIRESP, a empresa que gere a rede de comunicações de emergência - 54%. No sábado, o ministro do Planeamento, Pedro Marques, já tinha anunciado a entrada do Estado na SIRESP, através da conversão em créditos do capital detido pela Galilei e Datacomp - 42,55%. Cabrita não especificou a origem do acréscimo de 12% agora anunciado.

Poucas medidas para as pessoas

Olhando para as medidas anunciadas pelo governo, Domingos Xavier Viegas, do Centro de Estudos sobre Incêndios Florestais da Universidade de Coimbra, que coordenou um estudo sobre o comportamento do fogo em Pedrógão, defende que "falta fazer alguma reflexão, tomar medidas mais de fundo e com maior alcance". "Vejo poucas medidas dirigidas às pessoas, para melhorar as condições das pessoas", diz ao DN, sublinhando que este é um aspecto fundamental.
O investigador vê como um passo positivo a promoção de mais investigação científica nesta área, mas acrescenta que "devia haver uma academia de Protecção Civil", como têm as Forças Armadas. Mas uma das críticas centrais de Xavier Viegas prende-se com a separação entre o combate aos incêndios florestais e a protecção de pessoas e bens: "Não compreendo essa medida. Conheço outros países em que não deu resultado e que estão a voltar atrás".

Fonte

Obs: E vamos todos poder dormir descansados....:shy_4_02:

Pois mas esse senhor tem ligações à indústria do papel.... desde 2016, à empresa de fabrico e comercialização de papel The Navigator Company, a antiga Portucel.

“É surpreendente que o Governo indique para presidir a uma estrutura e para um lugar que parece ser o equivalente a secretário de Estado uma pessoa que, independentemente das suas qualidades técnicas, tenha estado ligado à indústria das celuloses, nomeadamente na Portucel e na Navigator Campany, que tem tanta responsabilidade no ponto em que a floresta se encontra” - declarações do deputado Pedro Filipe Soares.

É sabido que a indústria do papel em nada tem sido benéfica para a floresta, antes pelo contrário... a eucaliptização é uma das "culpadas" do actual estado da floresta.

Os responsáveis pela "eucaliptização" não são as celuloses, foram os consecutivos Governos, que permitiram que qualquer bicho-careta plantasse eucalipto a torto-e-a-direito sem qualquer cuidado ou manutenção. As celuloses têm as suas próprias produções, as quais, diga-se de passagem, são bem mantidas e geridas e raramente ardem.

Também não convém esquecer que foi o actual ministro da Agricultura quem entregou a gestão das matas nacionais ao ICN, o qual as negligenciou durante 12 anos e só lá reinvestiu menos de 10% do que com elas lucrou. No entanto, o ministro considera que a gestão do ICN "tem sido adequada" e não vê qualquer razão para a alterar. Nem depois de mais de 80% do Pinhal de Leiria e da Mata do Urso terem ardido, em grande parte devido à incúria do ICN.

DX2

Governo nomeia técnico ligado às celuloses para liderar mudanças no combate aos incêndios.

Segundo o jornal “Público”, o engenheiro Tiago Martins Oliveira é doutorado em gestão de riscos florestais e foi um dos autores do estudo encomendado pelo Estado, em 2006, que propunha uma reforma do sistema de combate aos incêndios florestais. Tiago Oliveira é também, desde 2016, responsável da área da Inovação e Desenvolvimento Florestal da The Navigator Company (ex-Portucel).

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Segundo o “Jornal Económico” (link is external), Tiago Martins Oliveira teve vários cargos políticos em governos tanto do PSD, como do PS. Na indústria da celulose, teve vários cargos no Grupo Portucel Soporcel, atualmente The Navigator Company. Foi adjunto do secretário de Estado das Florestas (João Manuel Soares) do Governo liderado por Durão Barroso (entre 2003 e 2004) e adjunto do ministro da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas (Jaime Silva) do Governo liderado por José Sócrates (entre 2005 e 2006). O site do jornal refere que Tiago Martins Oliveira foi ainda coordenador executivo da proposta técnica do Plano Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios (PNDFCI) para o Instituto Superior de Agronomia, encomendado em 2004 pelo Governo de Pedro Santana Lopes.

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Fonte

Obs: Parece a dança das cadeiras...:right:entre os vários cargos em diferentes governos de Esqª e Dta e, as ditas "celuloses".

Mais palavras para quê?

Até pode (e acredito que seja) ser muito competente mas... a dúvida fica.

Feraida

Uma coisa é certa: é alguém que conhece a floresta e sabe o que fazer para a ordenar mas também tem boas relações com as celuloses, que melhor do que ninguém sabe gerir o eucalipto de modo rentável e sustentável. Parece-me uma escolha equilibrada. A última coisa de que precisamos agora é de um fanático anti-eucalipto que declare guerra às celuloses.

DX2

Atênção o papel egiénico vai aumentar 75% seu custo as portas de madeira e mobilias vão aumentar 500% de custo digo eu ontem era tarde,estes aumentos é derivado há falta de árvores no território português pergunto eu quando Portugal não tiver floresta qual será os fogos que os encendiarios vão fazer,será fábricas refinarias bem portugal só tem duas,será que vão encendiar o nosso mar hoteis pois é pergunta estúpida eu sei - ainda não vi um politico a falar sobre os encendiarios para lhes dar o castigo maior pelos vistos nem convem,próximo ano 2018 o que é preciso é ouvir nas tv-s portuguêses a dizer chegou a época dos encendios até parece que dizem chegou a época balnear a seguir só falta dizer em 2018 Portugal precisa encendiarios com experiência,amigos eu me estou borrifando para os encendios que existem nas nossas florestas,só lamento é a perda de vidas e seus bens,neste país é melhor morrer 500 inocentos queimados pelo fogos do que cortar as mãos a 200 duznetos encendiários,juistiça portuguêsa já que sois uma grande kaka entregai os encendiarios aos populares Portugal grande país e tão maltratado pela máfia lusitana que governa Portugal ter vergonha é dos nossos governantes que são uma grande kaka Portugal é um grande país maltratado pela kaka que tem tido em todos os governos cortem as maões aos encendiarios encendios em Portugal é um grande negócio porque Portugal tem leis da kaka

Silva51 disse:

Atênção o papel egiénico vai aumentar 75% seu custo as portas de madeira e mobilias vão aumentar 500% de custo digo eu ontem era tarde,estes aumentos é derivado há falta de árvores no território português pergunto eu quando Portugal não tiver floresta qual será os fogos que os encendiarios vão fazer,será fábricas refinarias bem portugal só tem duas,será que vão encendiar o nosso mar hoteis pois é pergunta estúpida eu sei - ainda não vi um politico a falar sobre os encendiarios para lhes dar o castigo maior pelos vistos nem convem,próximo ano 2018 o que é preciso é ouvir nas tv-s portuguêses a dizer chegou a época dos encendios até parece que dizem chegou a época balnear a seguir só falta dizer em 2018 Portugal precisa encendiarios com experiência,amigos eu me estou borrifando para os encendios que existem nas nossas florestas,só lamento é a perda de vidas e seus bens,neste país é melhor morrer 500 inocentos queimados pelo fogos do que cortar as mãos a 200 duznetos encendiários,juistiça portuguêsa já que sois uma grande kaka entregai os encendiarios aos populares Portugal grande país e tão maltratado pela máfia lusitana que governa Portugal ter vergonha é dos nossos governantes que são uma grande kaka Portugal é um grande país maltratado pela kaka que tem tido em todos os governos cortem as maões aos encendiarios encendios em Portugal é um grande negócio porque Portugal tem leis da kaka

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Se eu te disser que das mais de 500 ignições que houve no dia 15, talvez 50% tiveram origem humana negligente, 49% tiveram origem em outros incêndios e que só uma pequena percentagem terá tido origem criminosa, talvez visses as coisas numa outra perspectiva. E atenção que eu escrevi "talvez". Não há dados definitivos mas há bastantes dados concretos.

DX2

Viram o jornal da noite da SIC? Quando terminou a fase Charlie, no final de Setembro, e os meios foram reduzidos para a fase Delta, a ANPC pediu mais meios aéreos e humanos ao Governo porque já se sabia que o tempo iria continuar quente e seco. O MAI fez orelhas moucas.

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