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Níveis de dióxido de carbono são os mais altos em 3 milhões de anos

Luisao27

GF Ouro
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Jun 7, 2017
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A concentração de dióxido de carbono atmosférico (CO2) na Terra é a mais alta já vista em pelo menos 3 milhões de anos.

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Em 2015, as concentrações médias globais de CO2 na atmosfera encontravam-se em 400 partes por milhão (ppm), aumentando para 403,3 ppm no ano passado, devido a emissões causadas por humanos em paralelo com um forte fenômeno El Niño.



Este é um novo recorde. Antes disso, o maior aumento anual registrado de CO2 ocorreu entre 2012 e 2013.



“Os números não mentem”, disse o chefe do departamento de meio ambiente da ONU, Erik Solheim. “Nós ainda estamos emitindo muito CO2 e isso precisa ser revertido. Devemos redobrar nossos esforços para garantir que novas tecnologias com baixa emissão de carbono possam prosperar”.
Cenário sombrio

As observações, recolhidas pelo programa Global Atmosphere Watch Program, da Organização Meteorológica Mundial (OMM), revelam que o CO2 atmosférico médio está agora em 145% o seu nível pré-industrial (antes de 1750), enquanto o metano e o óxido nitroso estão em 257% e 122%, respectivamente.




Não é possível saber quanto desse aumento é devido ao El Niño, que desencadeia secas que reduzem a capacidade dos sumidouros naturais de carbono, como as florestas, de absorver o gás.


No entanto, é claro que o resto desse aumento sem precedentes cai diretamente nos ombros da humanidade.
Luta mundial

Felizmente, muitos países já estão adotando medidas importantes para melhorar esta situação desoladora.



Por exemplo, na China, o governo está fechando cerca de 40% das fábricas para reduzir a poluição, enquanto a Holanda está se preparando para acabar com todo o uso de carvão na sua indústria até o final da próxima década.



A cidade de Oxford, no Reino Unido, quer se tornar a primeira livre de emissões de carbono no mundo até 2035, enquanto a Austrália está preparando o que será em breve a maior usina de energia solar do mundo.



Apesar da falta de ação dos Estado Unidos, que se recusa a deixar o carvão de lado, apesar de ser um dos maiores produtores de CO2 do mundo, muitas nações estão se unindo para enfrentar a mudança climática na esteira do Acordo de Paris da ONU – e é por elas que o meio ambiente está torcendo.



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