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O Tribunal de Coimbra absolveu, ontem, o homem acusado de ter estrangulado com fio de nylon uma gata cujo corpo foi encontrado, preso num pau, no logradouro do seu prédio, em Coimbra, no dia 23 de junho de 2016.
Na leitura da sentença, o juiz limitou-se a dizer que o arguido - eletricista da construção e pescador recreativo, de 59 anos - era absolvido, e que determinados factos não tinham sido dados como provados.
A dona da gata e vizinha do arguido, Ondina Ferreira, ficou "muito triste" com a decisão e vai analisar se recorre da mesma. "Tinha alguma esperança de que não fosse este o veredito. O indivíduo esteve no local e foi visto, mentiu dizendo que não estava", afirmou, acrescentando que, apesar de não haver prova direta, havia "indícios fortes". Ainda assim, considerou que "chegar até aqui já foi uma vitória, porque, inicialmente, nem isso era expectável" - na fase de instrução, o Ministério Público havia proposto o arquivamento.
"Lamentamos muito", disse a dirigente da associação Gatos Urbanos, Cristina Paula, sublinhando que o suspeito "mentiu em tribunal dizendo que não estava no local [do crime] e ficou provado que estava". A seu ver, "não se fez justiça" para Camila, que era idosa e tinha dificuldades de locomoção.
Durante o julgamento, o arguido negou ter cometido aquele crime de maus-tratos do animal, alegando que, na altura, estava a trabalhar na casa de um amigo que o ia buscar de manhã e levar à noite, depois da hora do crime, o que o amigo confirmou, embora outras testemunhas o tenham colocado no local do crime pouco antes. Não foi possível obter um comentário do arguido, que deixou o tribunal pouco após a leitura da sentença.
IN:JN
Na leitura da sentença, o juiz limitou-se a dizer que o arguido - eletricista da construção e pescador recreativo, de 59 anos - era absolvido, e que determinados factos não tinham sido dados como provados.
A dona da gata e vizinha do arguido, Ondina Ferreira, ficou "muito triste" com a decisão e vai analisar se recorre da mesma. "Tinha alguma esperança de que não fosse este o veredito. O indivíduo esteve no local e foi visto, mentiu dizendo que não estava", afirmou, acrescentando que, apesar de não haver prova direta, havia "indícios fortes". Ainda assim, considerou que "chegar até aqui já foi uma vitória, porque, inicialmente, nem isso era expectável" - na fase de instrução, o Ministério Público havia proposto o arquivamento.
"Lamentamos muito", disse a dirigente da associação Gatos Urbanos, Cristina Paula, sublinhando que o suspeito "mentiu em tribunal dizendo que não estava no local [do crime] e ficou provado que estava". A seu ver, "não se fez justiça" para Camila, que era idosa e tinha dificuldades de locomoção.
Durante o julgamento, o arguido negou ter cometido aquele crime de maus-tratos do animal, alegando que, na altura, estava a trabalhar na casa de um amigo que o ia buscar de manhã e levar à noite, depois da hora do crime, o que o amigo confirmou, embora outras testemunhas o tenham colocado no local do crime pouco antes. Não foi possível obter um comentário do arguido, que deixou o tribunal pouco após a leitura da sentença.
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