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"Correio" português apanhado na Amazónia com uma mala de cocaína

Luisao27

GF Ouro
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Jun 7, 2017
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Detido em Julho na fronteira entre o Brasil e a Colômbia, trazia 2,5 quilos de droga no fundo falso da mala. PJ do Porto deteve ontem mais seis elementos desta rede baseada na Invicta, incluindo o líder


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Os problemas para a rede de tráfico de droga, sedeada no Porto, começaram em Julho quando um dos seus "correios" se deixou apanhar pelas autoridades brasileiras, na fronteira do Brasil com a Colômbia, em plena Amazónia. O português residente no Porto trazia consigo uma mala de viagem com um fundo falso onde estavam escondidos 2,5 quilos de cocaína (com um valor de venda no mercado superior a 112 mil euros). O alegado traficante português ficou em prisão preventiva numa cadeia da região fronteiriça do Brasil mas em Portugal a investigação à organização que o recrutou já seguia a todo o vapor há mais de sete meses. Os resultados vieram ontem, com a detenção de seis elementos da rede por inspetores de combate ao tráfico de droga do Porto, que tiveram a colaboração dos colegas de Lisboa e dos serviços alfandegários, uma vez que um correio foi detido em flagrante no aeroporto Humberto Delgado.

Os "correios", que seriam cerca de seis a trabalhar a tempo inteiro para a rede, recebiam cinco mil euros por viagem para o Brasil para trazer a cocaína produzida na Colômbia. A droga era depois distribuída e vendida no Grande Porto, nomeadamente nos bairros sociais de Vila Nova de Gaia.

As malas de viagem com fundo falso eram sempre idênticas, bem como a quantidade de cocaína ali acondicionada: 2,5 quilos.



Segundo adiantou ao DN o coordenador de investigação criminal da PJ do Porto, Arnaldo Silva, as detenções "atingiram a base e a cúpula desta rede", uma vez que foram apanhados o líder, o seu braço direito, os responsáveis por angariar "correios" de droga e os que tratavam das viagens aéreas e ainda o correio detetado no aeroporto de Lisboa, em flagrante delito, com 2,5 quilos no fundo falso da mala de viagens. "A organização tinha contactos no Brasil e na Colômbia e era estratificada, com cada elemento a ter a sua função".


Aparentemente, o negócio era tão lucrativo que "só viviam disto". O líder da rede, um homem perto dos 50 anos e já conhecido há anos como traficante no Porto, estava a preparar-se para ir de férias à República Dominicana quando foi detido. Os elementos da organização só davam nas vistas com os carros topo de gama que adquiriam e com as roupas de moda. De resto, viviam em habitações sociais ou casas de renda controlada.

No decurso da operação da PJ, ontem, foram realizadas oito buscas domiciliárias e seis buscas a estabelecimentos de membros da família e amigos, e ainda apreendidos quatro automóveis de gama média alta: dois Audi A4, um BMW série 5 e uma carrinha WW Passat.Os seis detidos deverão ser hoje presentes a tribunal para primeiro interrogatório judicial.



dn

 
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