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Já está disponível o novo browser da Mozilla. O motor Quantum CSS é um dos principais argumentos e a sua performance está a convencer a crítica.
A Mozilla acaba de introduzir um argumento de peso na chamada "batalha dos browsers". Hoje a empresa colocou ao alcance de todos um novo Firefox com componentes quânticos, a versão 57 também conhecida por Firefox Quantum, que promete ser mais rápido e muito mais estável do que a concorrência.
De acordo com Mark Mayo, vice-presidente sénior para o Firefox, esta é uma forma de reconquistar o espaço perdido para a Google no mercado dos browsers. "A verdade é que a Google desenvolveu um browser melhor do que o nosso e tem vindo a superar-nos ao longo dos últimos cinco anos. Por isso, a maneira que nós arranjámos para voltarmos a vencê-los, foi construir um browser melhor que o deles", afirmou o responsável na última edição do Web Summit.
O browser, cuja versão beta tem estado disponível ao longo das últimas seis semanas, tem recolhido críticas muito positivas. A velocidade, no entanto, é a característica mais sublinhada pelos primeiros utilizadores deste novo software.
Os segredos para alcançar esta performance são vários, a começar com o novo motor Quantum CSS, que foi integralmente escrito em C e Rust, uma linguagem de programação desenvolvida pela própria Mozilla. A vantagem, neste caso, é que ao contrário de outros browsers, este elemento funciona em paralelo ao longo dos múltiplos cores do seu computador.
[video]http://videos.sapo.pt/kY5czQyNfZy7gzVdiEZF[/video]
Este formato foi introduzido em detrimento de uma outra opção, mais comum, que faz com que o CSS se estenda num processo de grande dimensão concentrado num único core, atrasando todo o processamento feito no programa.
Em adição, o browser estabelece uma hierarquia nos separadores abertos, dando prioridade aos que estiverem a ser utilizados com mais frequência. Na prática, isto significa que os separadores em utilização vão descarregar e renderizar conteúdos com uma velocidade superior aos restantes. Esta estratégia, de acordo com a Mozilla, torna o Firefox 30% mais eficiente em termos de utilização da RAM do que o Google Chrome.
No domínio técnico, esta versão vai ainda beneficiar com a eliminação de 469 bugs que a tecnológica identificou na edição antecessora.
Em termos estéticos, o Firefox Quantum vai estrear um aspecto mais minimalista. Os separadores curvos, por exemplo, darão lugar a uma versão mais quadrada, com o widget de busca online a esconder-se por definição. Em substituição, as pesquisas em motor de busca passarão a ser feitas na barra de endereços, tal como já acontece no Chrome.
Por fim, a privacidade volta a ser uma das prioridades, com a introdução de uma opção de proteção contra monitorização online que consegue bloquear scripts desta natureza sempre que estiver a navegar.
O novo Firefox já disponível para download e pode ser descarregado aqui.
Fonte
A Mozilla acaba de introduzir um argumento de peso na chamada "batalha dos browsers". Hoje a empresa colocou ao alcance de todos um novo Firefox com componentes quânticos, a versão 57 também conhecida por Firefox Quantum, que promete ser mais rápido e muito mais estável do que a concorrência.
De acordo com Mark Mayo, vice-presidente sénior para o Firefox, esta é uma forma de reconquistar o espaço perdido para a Google no mercado dos browsers. "A verdade é que a Google desenvolveu um browser melhor do que o nosso e tem vindo a superar-nos ao longo dos últimos cinco anos. Por isso, a maneira que nós arranjámos para voltarmos a vencê-los, foi construir um browser melhor que o deles", afirmou o responsável na última edição do Web Summit.
O browser, cuja versão beta tem estado disponível ao longo das últimas seis semanas, tem recolhido críticas muito positivas. A velocidade, no entanto, é a característica mais sublinhada pelos primeiros utilizadores deste novo software.
Os segredos para alcançar esta performance são vários, a começar com o novo motor Quantum CSS, que foi integralmente escrito em C e Rust, uma linguagem de programação desenvolvida pela própria Mozilla. A vantagem, neste caso, é que ao contrário de outros browsers, este elemento funciona em paralelo ao longo dos múltiplos cores do seu computador.
[video]http://videos.sapo.pt/kY5czQyNfZy7gzVdiEZF[/video]
Este formato foi introduzido em detrimento de uma outra opção, mais comum, que faz com que o CSS se estenda num processo de grande dimensão concentrado num único core, atrasando todo o processamento feito no programa.
Em adição, o browser estabelece uma hierarquia nos separadores abertos, dando prioridade aos que estiverem a ser utilizados com mais frequência. Na prática, isto significa que os separadores em utilização vão descarregar e renderizar conteúdos com uma velocidade superior aos restantes. Esta estratégia, de acordo com a Mozilla, torna o Firefox 30% mais eficiente em termos de utilização da RAM do que o Google Chrome.
No domínio técnico, esta versão vai ainda beneficiar com a eliminação de 469 bugs que a tecnológica identificou na edição antecessora.
Em termos estéticos, o Firefox Quantum vai estrear um aspecto mais minimalista. Os separadores curvos, por exemplo, darão lugar a uma versão mais quadrada, com o widget de busca online a esconder-se por definição. Em substituição, as pesquisas em motor de busca passarão a ser feitas na barra de endereços, tal como já acontece no Chrome.
Por fim, a privacidade volta a ser uma das prioridades, com a introdução de uma opção de proteção contra monitorização online que consegue bloquear scripts desta natureza sempre que estiver a navegar.
O novo Firefox já disponível para download e pode ser descarregado aqui.
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