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Sem margem para dúvidas. Foi com uma goleada por oito bolas a zero que a seleção feminina de Portugal bateu esta sexta-feira a congénere da Moldávia no apuramento para o Mundial2019, depois da derrota na jornada inaugural contra a Bélgica.
O primeiro tempo em Setúbal contou «apenas» com dois golos da equipa lusa: Carolina Mendes abriu o ativo e o 2x0 chegou graças a um auto-golo de Cusinova. Depois do intervalo, a diferença entre as equipas tornou-se ainda mais evidente.
Carole Costa ampliou na recarga a um remate de Vanessa Marques, Diana Silva fez o quarto e Dolores Silva converteu um penálti aos 72' para o 5x0.
Vanessa Marques inscreveu o seu nome no marcador aos 79', através de um cabeceamento, e depois de a Moldávia ficar reduzida a dez elementos houve tempo para mais dois golos: Carole Costa bisou, assim como Vanessa Marques.
A seleção lusa igualou desta forma a sua maior goleada de sempre, quatro dias antes da receção à Itália, marcada para terça-feira no Estoril.
A seleção feminina de futebol perdeu esta terça-feira com a Itália, por 1-0, e somou a segunda derrota em três jogos na fase de apuramento para o Mundial'2019, que se vai realizar em França, complicando as contas do apuramento.
No Estádio António Coimbra da Mota, com um público muito jovem e ruidoso nas bancadas, Portugal vendeu cara a derrota, realizando uma exibição que justificava melhor sorte perante o pragmatismo das italianas, que reforçaram a sua liderança no grupo 6, com 12 pontos em quatro partidas. O golo de Daniela Sabatino, aos 37 minutos, fez a diferença no jogo.
Desde o apito inicial que a seleção orientada por Francisco Neto procurou a felicidade no encontro, com Carole Costa, logo aos três minutos, a atirar isolada por cima da baliza de Laura Giuliani. Foi o primeiro sinal da tarde de desperdício que a equipa portuguesa iria viver na Amoreira.
Depois dos oito golos da goleada à Moldávia, Portugal desperdiçou um número igual ou superior de oportunidades claras diante da Itália. Sempre com uma dinâmica muito interessante e uma forte atitude competitiva, a equipa das quinas conseguiu subjugar Itália durante largos períodos, algo que pareceu até satisfazer a abordagem transalpina.
Assente numa grande dose de calculismo e maior experiência, as italianas só equilibraram a contenda a meio do primeiro tempo. Bonansea deu o primeiro aviso à guarda-redes Patrícia Morais, mas seria Daniela Sabatino, aos 37, a finalizar de primeira e com grande qualidade uma boa jogada de ataque pelo flanco esquerdo.
O intervalo refletia pouco depois uma desvantagem profundamente injusta para a formação lusa, até porque Diana Silva e Vanessa Marques podia ter feito a igualdade antes da interrupção para o descanso.
A segunda parte trouxe muita chuva, mas o filme do jogo não se alterou substancialmente. Portugal atacava, atacava e atacava, mas todos os esforços eram traídos pela falta de pontaria do ataque português, incapaz de descobrir hoje o caminho do golo. Francisco Neto ainda lançou Jéssica Silva e Ana Capeta para mudar o anunciado destino, mas a bola teimou em não entrar.
Por duas vezes Portugal conseguiu ainda colocar a bola na baliza transalpina, mas os lances foram ambos invalidados pela árbitra Marta Huerta de Aza, devido a faltas ofensivas das jogadoras portuguesas.
Assim, apesar da contestação e de todas as tentativas, Portugal acabou mesmo derrotado e mantém os três pontos. A seleção feminina está já com um fosso de seis pontos para a segunda classificada, a Bélgica (nove pontos), enquanto Itália segue destacada no topo, com 12. Só os dois primeiros lugares do grupo alimentam a possível ida ao Mundial.
