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GF Ouro
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Os funcionários da tecnológica nipónica GMO Internet terão, a partir do próximo ano, a opção de receber parte do salário na moeda digital. O Japão é um dos países com um enquadramento legal mais favorável para se terem bitcoins, reconhecendo a critpomoeda como um meio de pagamento. A moeda digital que tem tido ganhos expressivos nos últimos meses é aceite como meio de pagamento em cadeias de retalho, companhias de aviação e empresas de energia. E, agora, há uma empresa que propõe aos seus funcionários receberem parte do salário em bitcoins. A GMO Internet, uma empresa que atua na área da Internet e que tem uma unidade de negócio para a mineração de bitcoins e uma bolsa de transações de moeda digital, informou os seus funcionários que a partir de fevereiro podem receber entre 74 e 748 euros do salário em bitcoins. No comunicado citado pelo Expansion, a empresa justifica esta decisão para “promover a utilização ativa da moeda virtual” e para que os seus empregados “aumentem o conhecimento sobre este tipo de divisas.
A empresa tem mais de cinco mil funcionários e tem uma capitalização bolsista superior a dois mil milhões de dólares. A bitcoin tem ganho cada vez mais popularidade, com o preço a multiplicar-se por quase 20 vezes desde o início do ano. Na semana passada, atingiu um máximo histórico, ao superar a fasquia de 17 mil dólares. O valor de mercado de todas as bitcoins que existem é de mais de 290 mil milhões de dólares, uma dimensão maior que a da economia portuguesa. E, num sinal de aceitação por parte dos investidores profissionais, foram lançados esta semana nos EUA contratos de futuros sobre a bitcoin. Apesar de todo este entusiasmo e ganhos, os supervisores financeiros e alguns prémios Nobel da Economia têm alertado para os riscos das moedas digitais, considerando que se trata de uma bolha. Joseph Stiglitz, por exemplo, considera que a moeda virtual devia ser banida e que não tem valor que sustente as cotações com que negoceia. A bitcoin permite fazer transações rápidas de fundos para qualquer parte do mundo a preços baixos. A moeda digital é produzida em computadores e baseia-se na tecnologia blockchain (protocolo de confiança). Para validar e registar todas as transações, os computadores resolvem problemas matemáticos e, em troca, o dono desses processadores recebe novas bitcoins como recompensa. Existem empresas a investir dezenas de milhões de dólares em fábricas de processadores para minerar bitcoins. A GMO Internet é uma dessas empresas, planeando abrir instalações dedicadas à produção de bitcoins no norte da Europa.
A empresa tem mais de cinco mil funcionários e tem uma capitalização bolsista superior a dois mil milhões de dólares. A bitcoin tem ganho cada vez mais popularidade, com o preço a multiplicar-se por quase 20 vezes desde o início do ano. Na semana passada, atingiu um máximo histórico, ao superar a fasquia de 17 mil dólares. O valor de mercado de todas as bitcoins que existem é de mais de 290 mil milhões de dólares, uma dimensão maior que a da economia portuguesa. E, num sinal de aceitação por parte dos investidores profissionais, foram lançados esta semana nos EUA contratos de futuros sobre a bitcoin. Apesar de todo este entusiasmo e ganhos, os supervisores financeiros e alguns prémios Nobel da Economia têm alertado para os riscos das moedas digitais, considerando que se trata de uma bolha. Joseph Stiglitz, por exemplo, considera que a moeda virtual devia ser banida e que não tem valor que sustente as cotações com que negoceia. A bitcoin permite fazer transações rápidas de fundos para qualquer parte do mundo a preços baixos. A moeda digital é produzida em computadores e baseia-se na tecnologia blockchain (protocolo de confiança). Para validar e registar todas as transações, os computadores resolvem problemas matemáticos e, em troca, o dono desses processadores recebe novas bitcoins como recompensa. Existem empresas a investir dezenas de milhões de dólares em fábricas de processadores para minerar bitcoins. A GMO Internet é uma dessas empresas, planeando abrir instalações dedicadas à produção de bitcoins no norte da Europa.