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Reator de fusão termonuclear de mais de 20 bilhões de dólares já está a meio caminho da conclusão

kokas

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ITER-reator-fusao-nuclear.jpg


[FONT=open_sansregular]O tão esperado Reator Experimental Termonuclear Internacional (ITER, no original inglês “International Thermonuclear Experimental Reactor”), com potencial para liderar uma nova era de energia limpa a partir da fusão nuclear, atingiu um marco chave, com metade da infraestrutura necessária agora já construída.


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[FONT=open_sansregular]O ITER fica na França e é uma parceria de projetos entre Europa, EUA, China, Índia, Japão, Rússia e Coreia do Sul.


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[h=2]2025?[/h]

[FONT=open_sansregular][/FONT][FONT=open_sansregular]Até agora, ninguém construiu um reator de fusão que poderia alimentar seque uma cidade pequena, quem dirá um estado ou país.[/FONT]
[FONT=open_sansregular]O ITER é a esperança para mudar isso. A colaboração internacional iniciou o projeto há dez anos com planos para alcançar a fusão total em 2023. Atrasos maciços têm empurrado esse objetivo para 2035.


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[FONT=open_sansregular]O projeto já ultrapassou em quatro vezes seu orçamento original, com alguns críticos dizendo que não está claro se a tecnologia sequer irá funcionar. A máquina deverá custar, no total, mais de US$ 20 bilhões.


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[FONT=open_sansregular]Porém, Bernard Bigot, diretor-geral do ITER, disse que a conclusão da metade do projeto significou que o esforço está se reerguendo e poderia produzir energia a partir de 2025.[/FONT][FONT=open_sansregular][/FONT]
[h=2]Fusão nuclear[/h]

[FONT=open_sansregular]A fusão nuclear é o fenômeno natural que alimenta o sol, convertendo hidrogênio em átomos de hélio através de um processo que ocorre em temperaturas extremas.


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[FONT=open_sansregular]Replicar esse processo na Terra não é uma tarefa simples.


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[FONT=open_sansregular]O projeto visa usar a fusão de hidrogênio, controlada por grandes ímãs supercondutores, para produzir energia de calor, de forma semelhante às usinas de carvão e gás de hoje. A diferença é que seria livre de emissões de carbono, e potencialmente de baixo custo, se funcionar em grande escala.


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[FONT=open_sansregular]Por exemplo, de acordo com os cientistas do ITER, uma quantidade de hidrogênio do tamanho de um abacaxi poderia ser usada para produzir tanta energia quanto 10.000 toneladas de carvão.


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[h=2]Em que pé estamos?[/h]

[FONT=open_sansregular]Enquanto a fusão nuclear tem sido objeto de diversas pesquisas científicas desde a década de 1940, até hoje não descobrimos um meio de fazê-la funcionar em condições controláveis na escala necessária.


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[FONT=open_sansregular]O ITER foi descrito como o esforço científico mais complexo da história humana. O projeto exige que plasma de hidrogênio seja aquecido a 150 milhões de graus Celsius – 10 vezes mais quente que o núcleo do sol. Um reator em forma de rosca chamado “Tokamak” seria cercado por ímãs gigantes para retirar o plasma superaquecido das paredes metálicas do recipiente. Isso requer que os ímãs sejam arrefecidos até menos 269 graus Celsius.


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[FONT=open_sansregular]Chegar a esta fase do projeto já exigiu realizações notáveis de engenharia, como a fabricação de mais de 100.000 quilômetros de fios de metal supercondutores, produzidos por nove fornecedores ao longo de sete anos, para fazer os ímãs.


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[FONT=open_sansregular]Bigot disse que o marco da construção da metade do projeto indicou que o resto dele é tecnicamente viável.


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[h=2]Política e mercado[/h]

[FONT=open_sansregular]No entanto, ainda existem dificuldades políticas. Uma delas é que o novo governo dos Estados Unidos, encabeçado por Donald Trump, é notavelmente menos propenso a contribuir com a energia limpa do que seu antecessor.


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[FONT=open_sansregular]Os EUA são responsáveis por 10% do orçamento do projeto, enquanto a União Europeia fornece 45% do custo, com o restante sendo de responsabilidade dos outros parceiros principais.


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[FONT=open_sansregular]Bigot visitou Washington DC para tentar quebrar o impasse, afirmando ao portal The Guardian estar confiante de que o conflito poderia ser resolvido.


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[FONT=open_sansregular]Outra boa notícia é que o Google também está trabalhando atualmente na energia de fusão nuclear, sendo o primeiro grande setor privado a investir na tecnologia. O gigante da internet anunciou que formou uma parceria com a Tri Alpha Energy, apoiada pelo cofundador da Microsoft Paul Allen, para gerar novos algoritmos computacionais que poderiam testar os conceitos por trás dos esforços de engenharia da fusão nuclear.




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