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ONU apela a Moscovo para pressionar Damasco de modo a "ganhar a paz"

kokas

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Set 27, 2006
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[h=2]O mediador da ONU para a Síria apelou hoje ao Presidente da Rússia, Vladimir Putin, para "ter a coragem" de convencer o regime sírio a aceitar novas eleições para "ganhar a paz".[/h]
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Staffan de Mistura disse, numa entrevista à televisão pública suíça RTS, que uma vitória militar não seria "suficiente", como demonstrou o caos que sucedeu na Líbia à deposição do regime de Kadhafi.






Depois da vitória militar na Síria, declarada por Putin, "é preciso, imediatamente depois, um processo político que inclua todo o mundo, para ter uma nova Constituição e novas eleições", afirmou Staffan de Mistura.


Estas duas questões estão no centro da oitava sessão de conversações organizadas depois de 28 de novembro pela mediação em Genebra entre a oposição síria e o Governo de Damasco.


Putin "deve convencer o Governo [sírio] que não há tempo a perder".


"Pode-se pensar que se ganhou uma guerra territorial, é temporário, mas é preciso ganhar a paz e, por isso, é necessário a coragem de levar o Governo a aceitar uma nova Constituição e novas eleições com as Nações Unidas", afirmou o mediador da ONU para a Síria.


Questionado pelo desenvolvimento da oitava ronda de conversações, que deverá terminar na quinta-feira, Staffan de Mistura insistiu que "a ONU e Genebra são os únicos mandatados pelo Conselho de Segurança".


Mostrando um mapa da Síria com as diferentes áreas ocupadas pelo regime, rebeldes e jihadistas, enfatizou que, "se não se encontrar uma paz rapidamente, o perigo é a fragmentação da Síria".


"Ninguém quer isso", disse o mediador da ONU, que organizou sete ciclos de negociações em Genebra depois de 2016, sem resultados.


A delegação do regime sírio recusou discutir frente a frente com os representantes da oposição, os quais exigem a saída do Presidente sírio Bashar al-Assad como essencial para toda a solução política.


Vladimir Putin promoveu discussões paralelas na Rússia com o Irão, outro aliado de Damasco, e a Turquia, apoiante dos rebeldes na Síria.


O Presidente russo deseja reunir várias centenas de sírios de todos os setores no início do próximo ano para um "Congresso Nacional de Diálogo" sírio em Sochi, nas margens do Mar Negro. A oposição representada em Genebra ainda não decidiu sua participação.



nm
 
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