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Uma mulher norte-americana foi detida depois de se provar que levou o filho 323 vezes ao médico com falsas declarações de doença. A criança foi submetida a 13 operações e o pai agora reclama a guarda do menino.
A detenção aconteceu no início de setembro, mas só agora recebeu notoriedade internacional. Kaylene Bowe, de 34 anos, sempre esteve convencida de que o filho estava doente, ao ponto de o alimentar através de um tubo, o que lhe provocou várias infeções.
Para além das 323 consultas e das 13 operações a que Christopher foi submetido, a mãe tentou colocá-lo numa lista para um transplante de pulmão e que recebesse tratamentos paliativos.
Por causa da forma negligente com que tratava do filho, a mulher foi detida, em Dallas, por maltratar o menino. O seu comportamento pode ser causado pelo síndrome de Münchhausen, um problema mental, em que são inventados falsos sintomas de doença
O caso tornou-se conhecido em todo o mundo, depois do pai, Ryan Crawford, ter reclamado junto dos tribunais e dos Serviços Sociais que Christopher não estava doente. Durante o tempo em que esteve com a mãe, a criança foi sujeita a respiração assistida e teve que andar de cadeira de rodas.
Ao jornal norte-americano, "Star-Telegram", o homem disse que os juízes nunca acreditaram que o filho não estava doente.
"Ela contou aos juízes que na minha última visita eu lhe tinha provocado uma paragem cardíaca e dizia que eu não me preocupava com ele. Senti-me a pior pessoa do mundo", disse. Devido às declarações da mulher, o pai ficou sem poder ver o filho desde 2012.
A criança está a viver numa casa de acolhimento e, de acordo com os Serviços Sociais, não conhece muito bem o pai. O homem visita Christopher uma vez por semana e vai tentar ficar com a guarda do filho.
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