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Objetivo é garantir fluidez na circulação dos transportes públicos. Fiscalização à noite em zonas residências será reforçada
Lisboa vai ter equipas de fiscalização rápida para atuar em situações de estacionamento nas faixas BUS ou em segunda fila.
Esses elementos deslocar-se-ão de moto e vão ter como missão garantir a circulação sem problemas dos transportes públicos, por isso a sua atuação vai ser articulada com a Carris e a Polícia Municipal, de forma a que sempre que seja detetada uma situação ilegal essas equipas possam atuar rapidamente para a resolver.
Esta é uma das medidas que a EMEL - Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa tem previstas no plano de atividades de 2018, documento que foi recentemente aprovado na câmara.
Num ano em que a empresa prevê aumentar em cerca de 20 mil lugares os espaços de estacionamento pagos na via pública - a confirmar-se Lisboa terá em dezembro de 2018 cerca de 80 mil lugares nesta situação e 3300 parquímetros - deverá avançar um reforço de fiscalização em zonas noturnas específicas para residentes. Ou seja, quem deixar o automóvel parqueado numa área disponível apenas para quem ali morar poderá ser multado.
O que a empresa não divulga é as novas zonas tarifadas. Questionada pelo DN, fonte da EMEL sublinhou existirem "mapas internos que preveem diferentes fases de alargamento, mas a sua concretização realiza-se de forma progressiva ao longo do ano e depende de diferentes fatores". No entanto, lembra que a zona de São Domingos de Benfica será uma das próximas áreas tarifadas, já tendo, inclusive, os residentes e comerciantes sido informados.
Outra das apostas, pode ler-se no documento, é a proteção de quem vive em Lisboa e tem carro. Nos próximos meses será prolongado o o serviço de fiscalização ao período noturno em zonas residenciais, para que o "cidadão residente te" possa "estacionar a viatura nas proximidades da habitação.
A política de ordenamento do estacionamento nas ruas lisboetas - cidade onde entram diariamente cerca de 400 mil veículos - tem como um dos principais objetivos retirar carros das zonas centrais da cidade canalizando-os para parques dissuasores localizados perto de interfaces de transportes. Nesse âmbito, em 2018 vão surgir quatro: Moscavide (500 lugares), Bela Vista (370), Pontinha 1 (400) e Rua Manuel Gouveia (300).
Já no que diz respeito aos residentes na cidade vão ser disponibilizados 519 lugares - Santos A e B; Mercado do Rato, Largo da Graça, Campo de Ourique - para os servir. As inaugurações estão previstas entre março e novembro.
Dois milhões por mês
No documento a que o DN teve acesso, os responsáveis da EMEL frisam que em 2017 o ordenamento do estacionamento na via pública conheceu um ritmo de expansão como nunca tinha acontecido.
O que vai continuar a acontecer no próximo ano com a já referida previsão de aumento de lugares tarifados, a qual se vai refletir no aumento das receitas. De acordo com os gráficos apresentados os responsáveis da EMEL estão a prever uma receita média de dois milhões de euros por mês nos parquímetros colocados na via pública, com os picos de pagamentos em março, setembro e outubro.
Acesso aos bairros e investimento
Entre os projetos que vão ser colocados no terreno no próximo ano - apesar de não ter uma data divulgada - um visará o controlo de acesso aos bairros históricos. O projeto piloto será implementado na Madragoa e a EMEL não adianta pormenores sobre como será feita essa gestão, mas garante que irá obrigar a reavaliar as regras de circulação e de acesso a estas zonas.
Quanto aos investimentos que vão ser efetuados no próximo ano, a EMEL divide-os em quatro áreas: infraestruturas (22 milhões de euros, sendo 15 milhões para construção e requalificação de parques de estacionamento), mobilidade e acessibilidade (seis milhões), relação com o público/cliente (1,7 milhões) e eficiência e produtividade (4 milhões).
dn
Lisboa vai ter equipas de fiscalização rápida para atuar em situações de estacionamento nas faixas BUS ou em segunda fila.
Esses elementos deslocar-se-ão de moto e vão ter como missão garantir a circulação sem problemas dos transportes públicos, por isso a sua atuação vai ser articulada com a Carris e a Polícia Municipal, de forma a que sempre que seja detetada uma situação ilegal essas equipas possam atuar rapidamente para a resolver.
Esta é uma das medidas que a EMEL - Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa tem previstas no plano de atividades de 2018, documento que foi recentemente aprovado na câmara.
Num ano em que a empresa prevê aumentar em cerca de 20 mil lugares os espaços de estacionamento pagos na via pública - a confirmar-se Lisboa terá em dezembro de 2018 cerca de 80 mil lugares nesta situação e 3300 parquímetros - deverá avançar um reforço de fiscalização em zonas noturnas específicas para residentes. Ou seja, quem deixar o automóvel parqueado numa área disponível apenas para quem ali morar poderá ser multado.
O que a empresa não divulga é as novas zonas tarifadas. Questionada pelo DN, fonte da EMEL sublinhou existirem "mapas internos que preveem diferentes fases de alargamento, mas a sua concretização realiza-se de forma progressiva ao longo do ano e depende de diferentes fatores". No entanto, lembra que a zona de São Domingos de Benfica será uma das próximas áreas tarifadas, já tendo, inclusive, os residentes e comerciantes sido informados.
Outra das apostas, pode ler-se no documento, é a proteção de quem vive em Lisboa e tem carro. Nos próximos meses será prolongado o o serviço de fiscalização ao período noturno em zonas residenciais, para que o "cidadão residente te" possa "estacionar a viatura nas proximidades da habitação.
A política de ordenamento do estacionamento nas ruas lisboetas - cidade onde entram diariamente cerca de 400 mil veículos - tem como um dos principais objetivos retirar carros das zonas centrais da cidade canalizando-os para parques dissuasores localizados perto de interfaces de transportes. Nesse âmbito, em 2018 vão surgir quatro: Moscavide (500 lugares), Bela Vista (370), Pontinha 1 (400) e Rua Manuel Gouveia (300).
Já no que diz respeito aos residentes na cidade vão ser disponibilizados 519 lugares - Santos A e B; Mercado do Rato, Largo da Graça, Campo de Ourique - para os servir. As inaugurações estão previstas entre março e novembro.
Dois milhões por mês
No documento a que o DN teve acesso, os responsáveis da EMEL frisam que em 2017 o ordenamento do estacionamento na via pública conheceu um ritmo de expansão como nunca tinha acontecido.
O que vai continuar a acontecer no próximo ano com a já referida previsão de aumento de lugares tarifados, a qual se vai refletir no aumento das receitas. De acordo com os gráficos apresentados os responsáveis da EMEL estão a prever uma receita média de dois milhões de euros por mês nos parquímetros colocados na via pública, com os picos de pagamentos em março, setembro e outubro.
Acesso aos bairros e investimento
Entre os projetos que vão ser colocados no terreno no próximo ano - apesar de não ter uma data divulgada - um visará o controlo de acesso aos bairros históricos. O projeto piloto será implementado na Madragoa e a EMEL não adianta pormenores sobre como será feita essa gestão, mas garante que irá obrigar a reavaliar as regras de circulação e de acesso a estas zonas.
Quanto aos investimentos que vão ser efetuados no próximo ano, a EMEL divide-os em quatro áreas: infraestruturas (22 milhões de euros, sendo 15 milhões para construção e requalificação de parques de estacionamento), mobilidade e acessibilidade (seis milhões), relação com o público/cliente (1,7 milhões) e eficiência e produtividade (4 milhões).
dn