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É português, tem 21 anos e um negócio de um milhão de euros

kokas

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Começou com 300 euros, mas espera ultrapassar o milhão de euros este ano. Pelo meio, perdeu tudo, voltou a ganhar e a recentrar a sua empresa




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Hoje tem 21 anos e espera faturar mais de um milhão de euros até ao fim do ano. Enquanto estuda Gestão no ISCTE, em Lisboa, José Costa Rodrigues gere um negócio de compra e venda de smartphones semi-usados que criou a partir de casa, em Ourém, Fátima, aos 16 anos. Começou com 300 euros que foi juntando a vender os seus brinquedos antigos, equipamento de futebol e um jogo de consola na plataforma de comércio online OLX. Sonhava ter um iPhone 4s, de preferência branco. Começou pelo caminho mais óbvio: pedir aos pais. Mas o preço estava fora de questão. Não convencido com a nega, pesquisou um modelo usado na internet. Encontra o equipamento, mas decide voltar a vendê-lo e lucrar com isso. “Naquele momento, só queria fazer dinheiro para comprar coisas especiais de marca.”





Percebeu que o valor destes smartphones é impeditivo para muitos e foi quando se deu o clique para apostar num negócio. Mas antes teve de errar. E de perder. Perder e recuperar tudo Os primeiros 300 euros não foram os que alimentaram o arranque da sua empresa, porque os perdeu quando se desfocou e decidiu investir em brinquedos usados. Na euforia da adolescência e do desejo de vender e ganhar mais, acordava todos os dias com uma ideia nova. Pensou vender computadores usados, criar aplicações para telemóveis ou revender brinquedos adquiridos no OLX. Optou pela última ideia e investiu 200 euros. O material acabou por ficar parado à espera de dono lá em casa. De repente, vê-se com um terço do que tinha inicialmente e sem grandes perspetivas para o stock. Até que surge uma nova ideia: o cross-selling. Ligou a todos os seus clientes de telemóveis para lhes propor a compra de capas. Com cem euros, adquiriu capas para iPhone que conseguiu vender com boas margens aos seus clientes atuais. Voltou aos ganhos e recuperou o seu capital inicial. “Nunca repito o mesmo erro” costuma dizer hoje o ex-jogador de futebol profissional, que ganhou muita disciplina nos 12 anos em que foi capitão de equipa na União de Leiria. Acorda sempre às 06.15 e responde a e-mails antes de todos acordarem. Arranque a custo zero A partir do momento que criou uma página de Facebook a custo zero os telefonemas começaram a chover. Não era raro estar das oito da manhã à meia-noite a responder a chamadas. Do passa-palavra salta para o website de comércio eletrónico que um dos seus clientes ofereceu. Em 2016, com 19 anos, cria a Forall Phones dedicada principalmente à venda de iPhone com pouco tempo de uso. São testados e vendidos com um desconto até 40% em relação ao preço do modelo novo e ainda com um ano de garantia. Atualmente, um iPhone 6s (com 32 GB) novo custava 659 euros, enquanto a Forall Phone o vendia “em excelente estado” por 439 euros. “O iPhone 8 pode ser antigo para quem comprou o iPhone X no dia do seu lançamento, mas existe alguém desejoso de ficar com o modelo antigo, ainda com muitos anos de vida”, diz. O projeto já tem uma loja física em Alvalade, Lisboa. Já vendeu 3000 smartphones, emprega dez pessoas a tempo inteiro e mantém uma comunidade de 125 influenciadores. O diretor financeiro, por exemplo, veio da consultora Deloitte e é acionista minoritário da empresa. Hoje, José Costa Rodrigues já não se fornece no OLX e segue outra estratégia: compra a preço reduzido os smartphones que estiveram em exposição nas lojas. Tal como os automóveis, também os telemóveis que foram experimentados ou ficaram ao sol nas montras perdem valor. Fruto de vários contactos, mantém parcerias com grandes empresas internacionais.





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