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H&M à beira do pior Natal de sempre

kokas

GF Ouro
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No quarto trimestre do ano, as vendas caíram 2% face ao período homólogo de 2016 e no total de 2017 o crescimento foi de apenas 3%.




Para as principais cadeias de vestuário a nível mundial esta é uma das melhores épocas do ano, com as vendas a disparar e as receitas a aumentar.

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No entanto, a pioneira da chamada fast-fashion Hennes & Mauritz (H&M) não partilha deste entusiasmo natalício em 2017, depois de perder 6 mil milhões em valor de mercado. Em dezembro, a cadeia sueca registou a maior queda nas vendas trimestrais em 16 anos, o que levou já a empresa a anunciar uma travagem a fundo na estratégia de expansão anunciada em setembro e a considerar aumentar o encerramento de lojas, noticiou a Bloomberg. As vendas livres de impostos da H&M caíram 4% para os seis mil milhões de dólares entre setembro e novembro, informou o grupo com sede em Estocolmo, um cenário longe das expetativas dos analistas que davam conta de um aumento de 2% nas vendas.


Em ciclo contrário, a concorrente espanhola Inditex dá conta de um crescimento na ordem dos 13% em novembro e no início de dezembro.



Nos últimos 10 anos, a H&M apenas registou um declínio nas vendas em três trimestres, de acordo com os dados recolhidos pela Bloomberg. Este cenário levou a uma queda de 15% das ações da H&M, resultando numa perda de 6 mil milhões de valor de mercado. No quarto trimestre do ano, as vendas caíram 2% face ao período homólogo de 2016 e no total de 2017 o crescimento foi de apenas 3%, muito abaixo dos objetivos da empresa que davam conta de um crescimento entre 10 e 15%. Os maus resultados originaram um raro pedido de desculpa por parte da empresa familiar.



“Errámos”, admitiu o CEO Karl-Johan Persson, de 42 anos, neto do fundador da H&M’s, perante os jornalistas suecos, cita a Bloomberg. A H&M irá “trabalhar cada vez mais arduamente para reverter esta situação”, fechando lojas que estão abaixo da performance desejada e renovando as restantes. Com a queda a pique das ações, o chairman Stefan Persson – pai do CEO – decidiu comprar ações do grupo. Entre 15 e 19 de dezembro comprou cerca de 1,2% do total de ações da H&M, gastando 407 milhões de dólares e aumentando a posição da família para os 41,7%).



O grupo sueco planeia também acelerar o plano de transformação para integrar lojas físicas e online, com mais detalhes sobre esta estratégia prometidos para um encontro com investidores que terá lugar a 4 de fevereiro de 2018. Há cerca de três meses, em setembro, a H&M apresentou planos para a abertura de 385 novas lojas em 2017, incluindo o encerramento de 90 espaços de venda.

Da mesma forma, a empresa disse ter como objetivo aumentar as vendas online para um total de 43 mercados a nível mundial até ao final do ano.Para aumentar o peso do comércio eletrónico, a H&M anunciou uma maior colaboração com a Tmall, do grupo Alibaba, para aumentar a presença das marcas do grupo sueco na plataforma digital chinesa.



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