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Opinião, "Cambada de chulos. Gulosos! Vão mas é trabalhar!"

kokas

GF Ouro
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Agora que parece claro o veto presidencial às alterações nas leis que regem o financiamento partidário e a sua fiscalização - veto político que torna a digestão daquela tentativa de empurrar uma eventual fiscalização preventiva para o primeiro-ministro ou para os partidos um pouco mais difícil -, e de preferência depois de um qualquer outro tema tomar conta da inesgotável capacidade de indignação nacional e de os partidos terem tido tempo para lamber as feridas dos tiros nos pés dos últimos dias, seria bom que o país político e abrisse um debate sobre a questão de fundo - como devem ser financiados os partidos?



Se olharmos para as contas dos principais partidos, temos no extremo dos fundos privados o PCP e do outro lado, dependendo quase exclusivamente de financiamento público, o CDS-PP. Não, não é gralha. É mesmo assim. A imagem mais feliz é de Daniel Oliveira ontem no Expresso - o PCP consegue muito de muitos que pouco têm e o CDS consegue quase nada de poucos que têm muito. É da vida.



Quem defende o financiamento privado argumenta que ter os partidos na dependência do Estado é um mau uso dos dinheiros públicos. Do outro lado argumenta-se que os partidos políticos não podem estar na dependência de interesses privados e que, mesmo que se consiga um sistema apertado de fiscalização de donativos individuais e se proíba os donativos de empresas, nunca se conseguirá limpar essa dúvida.




Não tenho uma posição fechada sobre o tema, mas tenho sérias dúvidas de que o país esteja preparado para assumir que o sistema partidário deve subsistir apenas com fundos públicos. Já explico mais adiante porquê.




À exceção da norma que alarga a devolução do IVA a toda a atividade política e, sobretudo, da alínea que apaga os litígios fiscais em curso, não me parece que as restantes alterações à lei sejam desprovidas de sentido.

Um sistema misto, com a garantia de fundos públicos e a possibilidade de angariar financiamento privado - apenas aberto a contribuições individuais e mantendo as empresas à margem do sistema -, desde que bem fiscalizado, pode funcionar. A questão é que a entidade de contas terá de ter meios para conseguir uma vigilância apertada desses fluxos financeiros. Claramente, não tem esses meios atualmente.




E porque é que o país não me parece preparado para aceitar o financiamento público dos partidos políticos? Bem, deixo aqui uma recolha de argumentos, aleatória, feita nas caixas de comentários em dn.pt: "O Parlamento transformou-se numa pocilga política.


Não há gamela para tanto suíno"; "Lei nojenta feita por chulos que apenas estão na Assembleia da República por interesse próprio, a ganharem rios de dinheiro para si mesmos e sem interesse em trabalhar para o povo "; "Os partidos, se querem dinheiro, vão cavar terra para batatas"; "Os partidos são como a Raríssimas, andam todos ao mesmo... sempre a ajudar o próximo"; "São todos iguais, desde a esquerda à direita, são todos uma cambada de gulosos"; "Um regime político corrupto blindado constitucionalmente aos cidadãos em que os deputados são escolhidos pelos chefes partidários e que só dependem dos interesses obscuros que defendem em negociatas"; "Tenhamos dó destes parasitas"; "Os partidos políticos são a maior causa da pobreza nacional, só sabem prejudicar o quotidiano dos cidadãos e são altamente gastadores dos recursos de Portugal e não só... Haja vergonha"; "Vão mas é trabalhar! Deviam acabar com todos os partidos, são todos a mesma cambada!"; "Precisamos urgentemente de um golpe de Estado, nem que seja para pôr no poder um ditador.

Para quem ainda tinha dúvidas, fica a saber para que serviu o 25 de Abril".



Acho que ficou claro. Bom 2018.





dn

 

santos2206

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Olá,claro que eu sou contra a mesma proposta de Lei,mas vamos la ver uma coisa,não estou a ver o problema "para já" para tanto alardio.

O Presidente da Republica "VETOU" O DOCUMENTO EM CAUSA CERTO? o mesmo regressa ao parlamento para ser de novo apreciado,em ultimo caso ainda pode parar o mesmo documento no Tribunal constitucional PARA QUEM NÃO SABE é "O GUARDIÃO DA Constituição da Republica Portuguesa" .......

Ora ai esta um grande comentário,de alguem que deve de ser mesmo muito sábio......

Não há gamela para tanto suíno"; "Lei nojenta feita por chulos que apenas estão na Assembleia da República por interesse próprio

Realmente,não estou a ver onde esta o problema!!As pessoas devem de se lembrar que A Assembleia da República é atualmente composta por 230 deputados com assentos parlamentares ,que foram democraticamente eleitos"quero eu dizer que fomos nos que metemos a dita gamela a frente dos suínos" nos ponto e virgula............


Para quem não sabe, A Assembleia Da Republica na sala das sessões tem 7 Estátuas,e as mesmas representam a: República, Lei,Constituição, Jurisprudência, Eloquência, Justiça e Diplomaçia.

Se não se acreditar nesses 7 pilares da democraçia,vamos acreditar em que?????

Os partidos políticos são a maior causa da pobreza nacional


Não só,os partidos!!!Porque a Educação Económica financeira da maioria das famílias Portuguesas deixa muito a desejar!!!

Como digo a minha opinião,vale o vale!!Claro que sou contra a lei....mas tambem temos muito aprender com algo na nossa sociedade,como alguem em tempos disse "os pilares da nossa sociedade são o futuro nos nossos filhos"

:38:
 
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kokas

GF Ouro
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O Presidente da Republica "VETOU" O DOCUMENTO EM CAUSA CERTO?



Errado, poderia ter vetado, mas não o fez, devolveu à assembleia da républica para que todos aqueles suínos que comem da gamela tivessem o bom senso de fazer uma de duas coisas, enviar ao tribunal constitucional ou alterar a mesma, nem uma nem outra foram feitas, provavelmente estarão a testar o presidente.


Realmente,não estou a ver onde esta o problema!!As pessoas devem de se lembrar que A Assembleia da República é atualmente composta por 230 deputados com assentos parlamentares ,que foram democraticamente eleitos"quero eu dizer que fomos nos que metemos a dita gamela a frente dos suínos"

Claro que isto já vem muito de trás, efectivamente fomos nós que pusemos os suínos a comer da gamela, 230 suínos se fossem os únicos até que nem seriam muitos, países há com mais do dobro da população e com uma área geográfica muito superior à nossa cujo número de deputados se cifra pela metade dos suínos que sustentamos.


Os partidos políticos são a maior causa da pobreza nacional

Não só,os partidos!!!Porque a Educação Económica financeira da maioria das famílias Portuguesas deixa muito a desejar!!!



E porque será? Não será mais uma vez culpa de todos esses suínos, das leis que fazem, da protecção que dão aos bancos, os bancos roubam que trabalhou uma vida e, os suínos apoiam, não foram os suínos que permitiram que os bancos levassem muitos portugueses à falência, incentivos ao crédito sem qualquer critério, aliciamento em aplicações tóxicas, pois foram, onde há dinheiro, eles estão lá, infelizmente esta é a verdade e só não vê quem não quer.
 

mjtc

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Se atender esta chamada terá 500 euros nas próximas 24 horas na sua conta, sem burocracias.:msnm_com_br007-03:

(Crédito Fácil).
 

santos2206

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Errado, poderia ter vetado, mas não o fez, devolveu à assembleia da républica para que todos aqueles suínos que comem da gamela tivessem o bom senso de fazer uma de duas coisas, enviar ao tribunal constitucional ou alterar a mesma, nem uma nem outra foram feitas, provavelmente estarão a testar o presidente.


Realmente,não estou a ver onde esta o problema!!As pessoas devem de se lembrar que A Assembleia da República é atualmente composta por 230 deputados com assentos parlamentares ,que foram democraticamente eleitos"quero eu dizer que fomos nos que metemos a dita gamela a frente dos suínos"

Claro que isto já vem muito de trás, efectivamente fomos nós que pusemos os suínos a comer da gamela, 230 suínos se fossem os únicos até que nem seriam muitos, países há com mais do dobro da população e com uma área geográfica muito superior à nossa cujo número de deputados se cifra pela metade dos suínos que sustentamos.


Os partidos políticos são a maior causa da pobreza nacional

Não só,os partidos!!!Porque a Educação Económica financeira da maioria das famílias Portuguesas deixa muito a desejar!!!



E porque será? Não será mais uma vez culpa de todos esses suínos, das leis que fazem, da protecção que dão aos bancos, os bancos roubam que trabalhou uma vida e, os suínos apoiam, não foram os suínos que permitiram que os bancos levassem muitos portugueses à falência, incentivos ao crédito sem qualquer critério, aliciamento em aplicações tóxicas, pois foram, onde há dinheiro, eles estão lá, infelizmente esta é a verdade e só não vê quem não quer.

Amigo errado,ainda não devolveu nada a assembleia da republica,como se trata de uma lei orgânica, pode esperar oito dias sem promulgar nem vetar,ou seja a lei segundo a presidencia da republica no seu seite entrou no dia 26 para 27 ,por isso pode o PR experar oito dias sem promulgar nem vetar por ser uma lei orgânica.Poderia ter pedido a intervenção do TC mas não o fez o prazo ja passou.Portanto o PR tem a continuação do prazo de 20 dias,que termina dia 11,para promulgar ou faz Veto politico!!

Quando eu coloquei veto na mensagem cuidado o mesmo esta entre aspas,e mais cuidado as noticias marcenarias.......as chamadas fake news
 
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mjtc

GF Platina
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Os portugueses sempre foram um povo de brandos costumes, obedientes, depressivos, saudosistas, e incapaz de tomar decisões para mudar a sua situação. Sendo um povo com preconceito de inferioridade, ocultou os seus defeitos através da vaidade e exibicionismo, demonstrando ser "perito" em tudo. Ainda por cima são geridos por políticos igualmente vaidosos e com a mania das grandezas, o que leva a cometer corrupção, que é uma tradição no país.

No reinado de D. João V, organizavam grandes banquetes e embelezamento de monumentos e igrejas, com o ouro vindo do Brasil. Essa riqueza permitia comprar roupas e jóias aos comerciantes do norte da Europa. Davam-se ao luxo de contratar profissionais, em vez de criar oficinas em Portugal, pois parecia mal um país rico ter os seus próprios artistas. Era mais chique contratar lá fora. Com essa atitude, enriqueceram os países do norte da Europa que vieram a ser as grandes nações económicas e indústriais de hoje. Entretanto, a fome alastrava entre o povo, clamando por pão e trabalho.

Na implantação da república de 1910, vieram os políticos cheios de ideias para melhorar o país, mas em vez disso, entraram em conflitos partidários, permitindo assim, mais tarde, a entrada de um religioso do interior com uma visão provinciana, oriundo de Santa Comba Dão.

A revolução do 25 de Abril foi realizada devido a conflitos entre oficiais da academia militar e os oficiais milicianos, por causa dos salários. Os oficiais milicianos chefiavam as tropas portuguesas no Ultramar, e exigiam ganhar o mesmo que os da academia. Com a instabilidade criada, a decadência do antigo regime, a guerra colonial, abriu caminho aos partidos da oposição que viram aí a oportunidade de chegar ao poder, apoiado por um povo pobre e oprimido.

No fundo tratou-se apenas a oportunidade de uma revolução à custa dos oficiais descontentes. Não tivemos líderes capazes de abrir caminho para a frente, a não ser a custa de oportunidades surgidas, como o caso dos oficiais e depois a ajuda europeia através da Comunidade Económica Europeia (C.E.E.).
 

santos2206

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Deviam acabar com todos os partidos



Sim realmente,da que pensar essa resposta:naodigas:..........para terminar deixo aqui um comentário "opinião" do colunistas Francisco Moita Flores ao Jornal CM,que a meu ver se enquadra mesmo neste tópico.



Trafulhice Dignidade e transparência democrática são, hoje, achados arqueológicos.

Sejamos claros. Não há democracia sem partidos políticos e, por mais medíocres que sejam, sempre é menos mau do que viver em ditadura. Não tanto pela liberdade da escolha, que no estado a que chegámos é difícil de escolher o menos mau. Mas porque temos a liberdade de optar ou não. E de exprimir livremente a decisão individual de cada um. Dito isto, não pode ficar impune, pelo menos de censura pública, o golpe palaciano que os partidos procuraram desferir ao aprovar em semiclandestinidade diplomas sobre os seus próprios financiamentos, discutidos e negociados clandestinamente. Nem usavam as siglas para rubricar as propostas. Não existiram atas, consideraram prudente não deixar rasto, fizeram a votação à porta fechada. Ainda por cima com aplicação retroativa para que os partidos pudessem aliviar-se. A pressão do fisco provoca cólicas intestinais. Um verdadeiro ato de pirataria parlamentar e não houve uma única daquelas almas que admitisse que a manobra iria ser descoberta. O divórcio entre eleitores e políticos é um dos sinais da decadência deste modelo esgotado, feito de partidos clientelares que desprezam os eleitores e que se alimentam, e alimentam as suas clientelas, como objetivo principal da sua ação. Dignidade e transparência democrática são, hoje, achados arqueológicos. Este caso obsceno teve apenas um mérito. Mostrou a verdadeira superioridade amoral de comunistas e bloquistas. Sobretudo porque aprovaram o golpe e, quando foi descoberto, vieram berrar que estavam contra. Eça de Queiroz chamava-lhes a choldra. Choldra continua a ser. Não temos elites descomprometidas que possam iniciar caminhos alternativos a esta estrumeira moral. Como aconteceu em Espanha, em França e por aí fora. Estamos entregues a esta triste sina. Muita parra, pouca uva e hipocrisia tão excessiva que polui a vida pública. Como agora se viu.

Francisco Moita Flores,para a cm


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Feraida

GF Ouro
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Presidência da República
Marcelo veta lei do financiamento dos partidos políticos


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Foto: Rui Ochôa/Presidência da República

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, vetou esta terça-feira as alterações à lei do financiamento dos partidos políticos, informou o gabinete do chefe de Estado.

Segundo uma nota publicada esta terça-feira à noite na página da Presidência da República, Marcelo Rebelo de Sousa "decidiu devolver, sem promulgação, o Decreto da Assembleia da República n.º 177/XIII, respeitante ao financiamento partidário, com base na ausência de fundamentação publicamente escrutinável quanto à mudança introduzida no modo de financiamento dos partidos políticos".

"Desta decisão deu Sua Excelência o Presidente da República conhecimento pessoal a Sua Excelência o Presidente da Assembleia da República, só devendo a correspondente carta dar entrada amanhã na Assembleia da República", explica a mesma nota.

O veto presidencial obriga os deputados a duas opções: ou alteram o diploma para ultrapassar as dúvidas do chefe do Estado ou confirmam a lei com uma maioria alargada de dois terços.

O Presidente da República não enviou o diploma aprovado pelo PS,PSD, PCP, BE e PEV para o Tribunal Constitucional para fiscalização preventiva, pelo que tinha até 11 de Janeiro para vetar ou promulgar o diploma que teve apenas a oposição do CDS e do PAN.

Se os deputados a confirmarem, o chefe do Estado é obrigado a promulgar o diploma e a lei entra em vigor no prazo estabelecido.

Se for alterada, a lei tem nova votação, o processo legislativo é considerado novo e o Presidente da República pode, de novo, vetar o diploma.

O parlamento aprovou no dia 21, em votação final global, por via electrónica, alterações à lei do financiamento dos partidos, com a oposição do CDS-PP e do PAN, que discordam do fim do limite para a angariação de fundos.

Há mais de um ano que o presidente do Tribunal Constitucional solicitou ao parlamento uma alteração no modelo de fiscalização para introduzir uma instância de recurso das decisões tomadas.

Com as alterações agora introduzidas, a Entidade das Contas e Financiamentos Políticos (ECFP) passa a ser a responsável em primeira instância pela fiscalização das contas com a competência para aplicar as coimas e sanções.

Se os partidos discordarem, podem recorrer, com efeitos suspensivos, da decisão da ECFP, para o plenário do Tribunal Constitucional.

Contudo, além desta e outras alterações de processo, o PS, PSD, PCP, BE e PEV concordaram em mudar outras disposições relativas ao financiamento partidário, entre os quais o fim do limite para as verbas obtidas através de iniciativas de angariação de fundos e o alargamento do benefício da isenção do IVA a todas as actividades partidárias.

Até agora, os partidos podiam requerer a devolução do IVA (Imposto sobre o Valor Acrescentado), mas apenas para actividades directamente relacionadas com a propaganda.

Fonte

Obs: Oportunidade para todos os partidos políticos mostrarem o que realmente valem...
 
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