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Venezuela obrigou supermercados de portugueses a baixarem os preços

kokas

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Set 27, 2006
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As autoridades venezuelanas obrigaram na sexta-feira 214 sucursais de 26 redes de supermercados a baixar os preços dos produtos para valores inferiores aos comercializados no princípio de dezembro, afetando várias unidades detidas por portugueses.

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A medida, aplicada pela Superintendência de Preços Justos (Sundde) afetou, entre outras, as redes de supermercados Central Madeirense, Unicasa, Plazas, Excelsior Gama, Luvebras, propriedade de portugueses radicados na Venezuela.






Segundo o superintendente William Contreras, as autoridades "comprovaram que grandes cadeias (de supermercados) estavam remarcando (marcando em alta) os preços, sem justificação" por "tratar-se de produtos que tinham em inventário".


"Já não podemos considerar estes atos como de simples especulação, são atos criminosos contra o povo. Não há razão para que estejam fazendo estes alterações de preços e por isso estamos aplicando corretivos", disse aos jornalistas.


Fonte de uma das redes de supermercados queixou-se à Lusa de que a medida não se justificava e que várias horas depois de aplicada as autoridades entenderam tratar-se de um erro e permitiram voltar a colocar os preços em vigor durante a manhã de hoje.


A medida ocasionou grande afluência de pessoas dentro dos supermercados e inclusive filas para entrar, mesmo fora do horário de funcionamento.


Fontes não oficiais dão conta de tentativas de pilhagens, em Caracas, uma delas uma sucursal de Plazas em Terrazas del Ávila (no leste de Caracas), que foi encerrada e passou a estar vigiada pela Guarda Nacional Bolivariana (polícia militar).


Os utilizadores das redes sociais criticaram a medida aplicada pelas autoridades enquanto tentavam alertar sobre as consequências futuras das pilhagens e da redução forçada de preços.


Por outro lado, no Twitter foi divulgado um vídeo do momento em que um grupo de pessoas saqueava um camião que transportava frangos congelados, em Caracas.


Na localidade Caicara del Orinoco, 360 quilómetros a sudeste de Caracas, mais de 1.500 pessoas do município Cedeño saquearam duas dezenas de estabelecimentos comerciais, principalmente supermercados, charcutarias e padarias.


Na sequência do ocorrido, Caicara do Orinoco passou a ser controlada por funcionários da GNB.


Na Venezuela são cada vez mais frequentes as queixas da população sobre os altos preços dos produtos e sobre as dificuldades em conseguir alguns bens alimentares básicos e medicamentos.




nm
 
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