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O Arquivo Nacional do Chile apresentou esta sexta-feira mais de mil documentos secretos sobre a operação realizada pelo Departamento 50. O organismo permitiu desmantelar células de espionagem da Alemanha nazi na América Latina entre 1937 e 1947.
São 13 processos que se juntam agora aos 10 cadernos desclassificados que, em meados de 2017, foram restaurados e digitalizados. Contêm imagens e informações sobre a forma como foram investigados os grupos nazis.
Esses arquivos permitem conhecer como funcionava a rede paramilitar que entrava no território através da embaixada alemã para se estabelecer em diferentes regiões do Chile. A partir daí recrutaram jovens de origem alemã e espiaram os movimentos de tropas chilenas e de outros países da América Latina.
Segundo declarou a directora do Arquivo Nacional, Emma de Ramón, estes documentos, que incluem relatórios, ofícios, telegramas, circulares, cartões de identidade, fotografias e passaportes, permitem compreender que “a Segunda Guerra Mundial também entrou na América Latina com recursos, tecnologias e pessoas”.
O Departamento 50, parte da inteligência da polícia civil chilena, foi criado em 1941, quando se soube que alguns grupos nazis se estabeleceram no sul do país.
O objectivo destas organizações era controlar o trânsito pelo estreito de Magalhães, um ponto de comunicação estratégico. Em 1942, o Departamento 50 conseguiu desmantelar uma estação de rádio nazi que operava no Chile e que transmitia mensagens criptografadas para a Alemanha sobre os itinerários dos navios mercantes do lado aliado.
Os documentos do Departamento 50 tinham carácter confidencial por conterem informações de inteligência policial.
fonte
São 13 processos que se juntam agora aos 10 cadernos desclassificados que, em meados de 2017, foram restaurados e digitalizados. Contêm imagens e informações sobre a forma como foram investigados os grupos nazis.
Esses arquivos permitem conhecer como funcionava a rede paramilitar que entrava no território através da embaixada alemã para se estabelecer em diferentes regiões do Chile. A partir daí recrutaram jovens de origem alemã e espiaram os movimentos de tropas chilenas e de outros países da América Latina.
Segundo declarou a directora do Arquivo Nacional, Emma de Ramón, estes documentos, que incluem relatórios, ofícios, telegramas, circulares, cartões de identidade, fotografias e passaportes, permitem compreender que “a Segunda Guerra Mundial também entrou na América Latina com recursos, tecnologias e pessoas”.
O Departamento 50, parte da inteligência da polícia civil chilena, foi criado em 1941, quando se soube que alguns grupos nazis se estabeleceram no sul do país.
O objectivo destas organizações era controlar o trânsito pelo estreito de Magalhães, um ponto de comunicação estratégico. Em 1942, o Departamento 50 conseguiu desmantelar uma estação de rádio nazi que operava no Chile e que transmitia mensagens criptografadas para a Alemanha sobre os itinerários dos navios mercantes do lado aliado.
Os documentos do Departamento 50 tinham carácter confidencial por conterem informações de inteligência policial.
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