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Empresário condenado a pagar 25,5 milhões de euros por destruir relíquia do Neolítico

kokas

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Set 27, 2006
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Construiu bebedouros e comedores para cabras num gruta considerada como "a segunda zona arqueológica" mais importante de Espanha


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Um empresário espanhol, Victorino Alonso, foi condenado pelo tribunal de Huesca, no país vizinho, a pagar 25,5 milhões de euros por ter destruído uma relíquia do Neolítico, de forma a construir bebedouros e comedores para cabras.


Este caso remonta já a 2007, mas o empresário foi recorrendo das respetivas condenações, algo que agora já não poderá fazer, a não ser para o Constitucional. O advogado do empresário disse ao El País que o seu cliente é agora "reformado e pensionista e que já foi declarado insolvente há anos", pelo que não será possível pagar a multa.


O sítio arqueológico estava dentro de uma propriedade pertencente a uma das empresas de Alonso. Era conhecido e a empresa até tinha permitido que arqueólogos estudassem o local.


O empresário terá utilizado uma retroescavadora para nivelar o solo onde está a Gruta de Chaves, considerada para alguns especialistas como a "segunda zona arqueológica mais importante de Espanha". Na extração de centenas de metros cúbicos de sedimentos, foram removidos blocos que protegiam e selavam os vestígios arqueológicos e camadas relativas ao período no Neolítico.


De acordo com o juiz, o empresário Victorino Alonso, aquando da destruição, "sabia do valor arqueológico" do local e também da necessidade de "proteção do mesmo".


No entanto, com a construção dos respetivos bebedouros e comedores para cabras a mesma gruta acabou por mudar para sempre. De acordo com a acusação, o empresário terá destruído uma relíquia no valor de mais de 59 milhões de euros, ainda que o tribunal tenha reduzido o pagamento da multa a menos de metade desse valor.


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