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Exército português pôs capacidades de ciberdefesa à prova

Amoom

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Fev 29, 2008
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Foram mais de 60 as empresas privadas, universidades, organismos do estado e militares do governo português e outros países que participaram na mais recente edição do exercício Ciber Perseu.



Foi concluído com sucesso o exercício nacional de defesa Ciber Perseu 2017, que reuniu mais de 60 empresas privadas, universidades, organismos do Estado e o próprio Exército para testar as capacidades de resposta de Portugal em matéria de cibersegurança.


Mais especificamente o exercício, realizado com recurso à plataforma de treino Cyber Range da Indra, quis colocar em prática e avaliar a capacidade de deteção, resposta e coordenação das principais entidades governamentais e privadas no país perante um ataque cibernético em grande escala.


Também permitiu identificar procedimentos para ajudar a coordenar melhor a resposta de todos os atores implicados na cibersegurança do país.


O objetivo é reforçar o treino dos efetivos das Forças Armadas portuguesas em matéria de ciberdefesa. O treino serve também para assegurar uma maior coordenação entre as forças militarizadas, as empresas e as entidades de diferentes sectores, caso seja necessário responder a um momento de crise.


A mais recente edição do Ciber Perseu decorreu na Academia Militar, em Lisboa, ao longo de quatro dias do passado mês de novembro. Alguns dos participantes juntaram-se ao exercício ligando-se de forma remota à plataforma da Indra, desde outras regiões e inclusivamente desde outros países.

Isto porque além das entidades portuguesas, o exercício contou ainda com a presença de alguns organismos estrangeiros como o Comando de Ciber Defesa de Espanha e o Centro de Comando de Ciberdefesa do Brasil. As empresas privadas que participaram abrangeram todos os sectores da economia, energia e utilities, transportes, telecomunicações ou banca, entre outros.


Em comunicado, a Indra explica que, além da componente procedimental, o Exército Português também quis reforçar a componente técnica, realizando uma competição Capture-The-Flag (CTF) para permitir a simulação de cenários do mundo real de ciberataques, confirmando capacidades humanas e técnicas para detecção e resposta.


Esta competição que durou cinco horas, confrontou os participantes com desafios relacionados com a cibersegurança e permitiu ao Exército identificar os “experts” com mais conhecimentos e capacidades na área de cibersegurança.
 
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