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"Fire and Fury", sobre Donald Trump, vai ser editado em Portugal?

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GF Platina
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Está previsto o lançamento do livro "Fire and Fury" (Fogo e Fúria) sobre o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, chegar em Fevereiro de 2018.

A Editora, chancela do Grupo Almedina, adquiriu os direitos para a edição portuguesa do livro "Fire and Fury", da autoria de Michael Wolff, sobre o presidente norte-americano, Donald Trump, e que deverá chegar às livrarias em Fevereiro. No livro "Fire and Fury", Michael Wolff analisa os esquemas internos da polémica presidência de Trump, através de informação privilegiada a que teve acesso.
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Na obra, o autor explora o fenómeno Trump e o drama, as controvérsias e os escândalos a
ele associados, que têm toldado as suas verdadeiras motivações e objectivos.

Nos Estados Unidos, o livro alcançou o topo de vendas


Nos Estados Unidos, milhares de pessoas dirigiram-se às livrarias para comprar um novo livro sobre a administração Trump, "Fire and Fury: Inside the Trump White House" (Fogo e Fúria: Dentro da Casa Branca de Trump).
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A obra reúne uma série de revelações explosivas, resultado de mais de 200 entrevistas, incluindo as conversas entre Donald Trump e responsáveis da Casa Branca, e relançou o debate sobre a instabilidade da personalidade do dirigente da principal potência mundial. Através de muitos testemunhos, na maioria anónimos e classificados pelo Presidente como fantasiosos, o autor do livro descreve um executivo disfuncional e um chefe de Estado alérgico à leitura, muitas vezes fechado nos seus aposentos a partir das 18h 30m, com os olhos cravados nos seus três ecrãs de televisão, multiplicando os telefonemas para um pequeno grupo de amigos, falando desde a desonestidade da imprensa à falta de lealdade da sua equipa.

Todo o seu gabinete, segundo o autor, se interroga sobre a sua capacidade para governar. "Dizem que Trump é como uma criança. O que querem dizer é que ele precisa de ver imediatamente satisfeitos os seus pedidos. Tudo gira em torno dele", afirmou Michael Wolff. Michael Wolff teve acesso privilegiado aos bastidores do primeiro ano de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos, e faz uma série de revelações, incluindo que o republicano nunca acreditou que iria ganhar a corrida e que a sua equipa não acredita que ele seja capaz de desempenhar o cargo. O livro "Fire and Fury: Inside the Trump White House" (Fogo e Fúria: Dentro da Casa Branca de Trump), está neste momento em primeiro lugar na lista de livros mais vendidos na Amazon e esgotou em muitas da livrarias norte-americanas.

 

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GF Platina
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Declarações Polémicas no Livro "Fogo e Fúria"

No livro "Fogo e Fúria: Dentro da Casa Branca de Trump", Michael Wolff relata confrontos entre Trump e o seu círculo mais próximo. Nas suas páginas, o autor faz uma série de revelações e relatos explosivos, que contaram com a ajuda de Steve Bannon, ex-assessor do Presidente dos Estados Unidos.

O livro, baseado em mais de 200 entrevistas com o presidente, o seu círculo mais íntimo e outras pessoas da administração, tem prometido informações que deixam cidadãos de todo o mundo intrigados. Por isso, alguns jornais fizeram compilações de algumas das maiores revelações que contém a obra:

O The Guardian, por exemplo, assegura que Ivanka Trump se prepara para ser Presidente dos Estados Unidos. A filha e o genro de Donald Trump terão feito um acordo, segundo o livro, sobre quem irá concorrer um dia à presidência dos Estados Unidos. «A primeira mulher presidente dos Estados Unidos não poderia ser Hillary Clinton. Tem de ser Ivanka», assegura o autor.

Depois de deixar a Casa Branca, quem terá também decidido concorrer à presidência dos Estados Unidos é Steve Bannon, assegura o livro. A frase «se eu fosse Presidente», começou a dar lugar a frases começadas por «quando eu for presidente». O autor do livro conta também que Bannon terá cortejado os principais doadores republicanos, fazendo o que podia para os engraxar.

O livro fala na primeira proibição de entrada de muçulmanos nos Estados Unidos, emitida para o caos e protestos nos aeroportos americanos, e que causou consternação entre os funcionários da Casa Branca. Bannon afirmou que a proibição foi publicada no final de uma sexta-feira precisamente para irritar e provocar os liberais.

No livro, o autor conta ainda que o presidente norte-americano conversou com o empresário norte-americano Rupert Murdoch sobre a política de imigração que, alegadamente, terá levado o magnata dos média a rotular Trump de grande idiota.

Filho de Trump reuniu com os Russos?

Entre outras coisas, o livro revela que o ex-assessor de Trump, Steve Bannon, considera uma reunião em Junho de 2016, entre Donald Trump Jr, Jared Kushner, Paul Manafort e a advogada russa Natalia Veselnitskaya, que ofereceram informações incriminadoras sobre Hillary Clinton na Trump Tower, foi um acto de traição.

Bannon também afirma que Trump sabia da reunião e que chegou a conhecer os russos envolvidos: «A probabilidade de Donald Trump Jr não ter levado os russos até ao escritório do pai no 26º andar é de 0%».

Perguntado pelo presidente-executivo da Fox News, Roger Ailes, o que Trump tinha conseguido entrar com os russos, Bannon respondeu: «Basicamente, ele foi à Rússia a pensar que iria encontrar Putin, mas o Putin não queria saber dele. Então ele continuou a tentar».

Em conversa com o autor do livro, Bannon avisou que a investigação da alegada ingerência russa nas eleições iria culminar com lavagem de dinheiro e previu: «Eles vão esmagar Trump Jr como um ovo na televisão nacional».

Trump nunca quis ganhar as eleições

No polémico livro do jornalista Michael Wolff, o autor conta que nunca ninguém na campanha de Trump esperou ganhar as eleições presidenciais, nem mesmo o próprio Trump. Na realidade, o agora Presidente dos Estados Unidos da América, que veio suceder a Barack Obama, via as eleições e a campanha pré-eleitoral como uma alavanca para uma carreira política ou na televisão.

Segundo o autor, Melania Trump terá mesmo ficado horrorizada com a vitória.

Na noite das eleições, quando se tornou claro que Trump podia de facto, ganhar a Hillary Clinton e mudar-se para a Casa Branca, de acordo com o livro, Melania ficou em lágrimas e não foi de alegria. O director de comunicação da primeira-dama rejeitou essa afirmação e disse que o livro só poderá ser vendido na secção de ficção científica. Apesar disso, ao saber que tinha ganho, Donald Trump ignorou os medos de toda a sua equipa, e da própria esposa, e ficou radiante. Depois disso, Trump não terá gostado da própria tomada de posse, que tanta polémica causou. «Estava com raiva», lê-se no livro.

Trump tenta travar publicação do livro

O Presidente dos E.U.A. tentou travar a publicação do livro, e recorreu ao Twitter para dizer que a obra está repleta de mentiras, uma vez que nunca terá autorizado que o jornalista acedesse à Casa Branca.

A ira de Trump dirigida contra Wolff surgiu depois de o Presidente ter emitido um comunicado raro a condenar o seu ex-confidente Bannon, um homem ligado à extrema-direita norte-americana que se juntou à campanha republicana em Agosto de 2016, e que integrou o actual governo americano até Agosto seguinte. Segundo as declarações de Trump: «Steve Bannon não tem nada a ver comigo ou com a minha presidência. Quando foi despedido, perdeu não só o emprego como a cabeça». Logo a seguir, a porta-voz da Casa Branca disse aos jornalistas que o Presidente está furioso e enojado com os ataques de Bannon à família Trump, entre eles acusar o filho mais velho do Presidente, Donald Trump Jr., de ter participado num encontro não patriótico que representa um crime de traição à pátria, e dizer que Ivanka Trump é burra que nem uma porta e que o seu desejo é tornar-se na primeira mulher presidente da América.

Autor de "Fire and Fury" contradiz Donald Trump

O autor Michael Wolf afirmou que falou com o Presidente dos Estados Unidos, na Casa Branca, enquanto trabalhava no livro, contradizendo a afirmação de Trump de que nunca conversou com o escritor e deu acesso zero à Casa Branca.
[video=youtube;JYv0mpXRmRA]https://www.youtube.com/watch?v=JYv0mpXRmRA[/video]
 

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Quem é Michael Wolf?

Michael Wolff nasceu no dia 27 de Agosto de 1953, em Paterson, em Nova Jersey (E.U.A.), filho de Lewis Allen Wolff, um profissional de publicidade, e Marguerite "Van" (Vanderwerf) Wolff, uma repórter da Paterson Evening News. Michael frequentou a Universidade de Columbia em Nova Iorque, e se formou na Vassar College em 1975. Enquanto estudante em Columbia, trabalhou para a imprensa The New York Times.
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Autor norte-americano, ensaísta e jornalista, e colunista e colaborador regular da USA Today, The Hollywood Reporter e da edição britânica da GQ. Recebeu dois National Magazine Awards, um Prémio Mirror e foi autor de sete livros, incluindo "Burn Rate" (1998) sobre sua própria empresa de pontocom e "The Man Who Owns the News" (2008), uma biografia de Rupert Murdoch. Michael co-fundou o site de agregação de notícias Newser e é um ex-editor da Adweek.

Michael Wolf tornou-se famoso quando em Janeiro de 2018, foi lançado o livro "Fire and Fury: Inside the Trump White House", contendo descrições inflexíveis do comportamento do presidente norte-americano, Donald Trump, conflitos de interesses entre funcionários da Casa Branca, e comentários depreciativos sobre a família Trump pelo ex- chefe da Casa Branca Estrategista, Steve Bannon. Antes do lançamento em 5 de Janeiro de 2018, o livro, e-book e audiolivro alcançaram o número um na Amazon.com e na Apple iBooks Store.
 

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O Polémico Michael Wolf!

Do mundo das personalidades, o jornalista ganhou fama mundial da noite para o dia.

Cáustico, controverso e agora famoso. Aos 64 anos, o jornalista americano Michael Wolff viu o seu nome estampar a imprensa mundial do dia para a noite. Tudo por causa do seu polémico livro "Fire and Fury" (Fogo e Fúria), que traz revelações bombásticas sobre a campanha e o governo do presidente americano Donald Trump. O colunista da "The Hollywood Reporter", conhecido por oferecer aos leitores os bastidores das vidas de personalidades americanas, resolveu expandir o seu polémico trabalho para nível nacional. E agora trava uma guerra com a Casa Branca, que considera a sua publicação completamente falsa e tenta impedir a sua publicação.

Há anos, o jornalista é conhecido como fonte das fofocas da elite de Manhattan. Já escreveu também diversas biografias que não agradaram nada aos biografados. Um deles, inclusive, foi Rupert Murdoch, o famoso magnata da média americana, que entrou numa disputa pública contra Wolff pela sua biografia lançada em 2008. Não raro, foi acusado de exagerar nas reportagens, floreando os fatos e deixando-se escapar da realidade, para torná-los mais atraentes.

Não está claro quanto do seu livro é verdadeiro. Alguns trechos já publicados, no entanto, têm erros de apuração. Por exemplo, Wolff diz que uma reportagem da CNN revelou o dossiê que acusava Trump de manter práticas sexuais exóticas com prostitutas. Mas o veículo correcto seria o site BuzzFeed. Além disso, o jornalista diz que o presidente ao ser eleito, não sabia quem era John Boehner, então líder republicano na Câmara dos Representantes. Porém, na verdade, os dois tinham jogado golfe juntos bem antes de Wolff ter ganhado acesso à Casa Branca.

https://oglobo.globo.com/mundo/quem...e-polemicas-revelacoes-sobre-trump-1-22258698
 

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A Fama de Trump

Controverso, impreciso e de veracidade contestável até pelos inimigos, o livro "Fogo e Fúria" retrata Donald Trump como despreparado, megalomaníaco, iletrado, completamente sem a menor noção do trabalho que deveria fazer e sem o menor interesse. Wolff afirma que Trump seria semi-alfabetizado, o que alguns chegam a especular.
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Donald John Trump, empresário, personalidade televisiva e político americano, é o 45.º Presidente dos Estados Unidos. Na eleição de 2016, Trump foi eleito pelo Partido Republicano ao derrotar a candidata democrata Hillary Clinton no número de delegados do colégio eleitoral; no entanto, perdeu por mais de 2,8 milhões de votos, a maior derrota nas urnas de um presidente eleito na história do país. Foi empossado para o cargo em 20 de Janeiro de 2017, e aos 70 anos de idade, sendo a pessoa mais velha a assumir a presidência.

Biografia:


Donald John Trump nasceu em 14 de Junho de 1946, no bairro Jamaica, no distrito do Queens na cidade de Nova Iorque. É o segundo dos cinco filhos de Frederick "Fred" Christ Trump (1905-1999) e Mary Anne MacLeod (1912-2000). A sua mãe nasceu nas Terras Altas da Escócia, e aos 18 anos, em 1930, durante férias em Nova Iorque, conheceu Fred Trump com quem se casou em 1936. O seu pai, Fred Trump, nasceu como seus filhos, no distrito do Queens. Os avós paternos de Donald Trump eram Friedrich Trump (1869-1918) e Elisabeth Christ (1880--1966), imigrantes alemães originários de Kallstadt, na região do Palatinado, na Alemanha.

Donald Trump tem quatro irmãos: dois irmãos, Fred Trump Jr. (1938-1981), e Robert Trump, e duas irmãs, Elizabeth Trump e Maryanne Trump. A sua irmã mais velha, Maryanne Trump Barry, é juíza do Tribunal Federal de Apelações.

Apesar de nunca ter servido no Exército americano, Trump formou-se na Academia Militar de Nova Iorque em 1964, tendo atingido a patente de Capitão. Evitou a Guerra do Vietname, por cinco motivos: quatro por motivos educacionais, pois estudava Administração na Wharton School, da Universidade da Pensilvânia, e uma por motivos médicos.
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Foto de Donald Trump no Livro do Ano
da Academia Militar de Nova Iorque (1964).

Após sua graduação na Wharton School, na Universidade da Pensilvânia, em 1968, Donald Trump entrou na companhia de seu pai, The Trump Organization, onde realizou a reforma do Commodore Hotel no Grand Hyatt com a família Pritzker. Entre grandes projectos realizados por Trump está a Trump Tower em Nova Iorque. Um pouco depois, expandiu seus interesses industriais para a indústria aérea (comprando a Eastern Shuttle routes) e o ramo de casinos em Atlantic City, incluindo a compra do casino Taj Mahal da família Crosby, que acabou indo à falência.
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A Trump Tower é um arranha-céus situado
na cidade de Nova Iorque. Possui 202 metros
de altura e 58 andares. Foi inaugurada em
1983, e é conhecida pelo seu enorme luxo.
Foi fundado e construído pelo empresário
Donald Trump.

Essa expansão, tanto pessoal quanto nos negócios levou-o ao endividamento. Muitas das notícias sobre Trump na década de 1990 envolviam seus problemas financeiros, que tiveram como consequência seu divórcio com a primeira esposa, Ivana Trump. Somente no final dos anos 90 é que se viu um ressurgimento na sua situação financeira e na sua fama. Em 2001, Trump completou a Trump World Tower e começou a construir o Trump Palace, um edifício moderno ao longo do rio Hudson. Actualmente possui vários metros quadrados das melhores áreas imobiliárias de Manhattan, e continua sendo uma figura importante no domínio do comércio imobiliário nos Estados Unidos e uma celebridade.
 

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Politica de Trump

Em Junho de 2015 Trump anunciou sua candidatura para presidência dos Estados Unidos nas eleições de 2016 pelo Partido Republicano

Durante toda a sua candidatura, Donald Trump liderou as pesquisas de opinião entre os pré-candidatos republicanos. Com seus discursos de cunho populista e anti-imigração, Trump tem conquistado apoio entre a ala ultraconservadora do seu partido, mas seus comentários, especialmente sobre imigração, têm atraído a condenação de outros políticos e da média. Em Julho de 2016, foi confirmado pelo partido como o candidato na eleição.

Donald Trump fez uma campanha centrada nas críticas ao actual modelo económico e social dos Estados Unidos, afirmando que a classe política já não trabalhava mais pelo interesse do povo. Prometeu rever acordos comerciais, como o NAFTA e a Parceria Trans-Pacífico, impor barreiras tarifárias para reduzir importações da China (medidas proteccionistas), reforçar as leis de imigração, construir um muro na fronteira entre os Estados Unidos e o México, promover uma reforma nos programas de assistência a veteranos de guerra, acabar e substituir o Patient Protection and Affordable Care Act (conhecido como "Obamacare"), e chegou após os ataques de Novembro de 2015 em Paris, a pedir por um banimento temporário da entrada de todos os muçulmanos no país, depois afirmando que tal medida só valeria para países com histórico de terrorismo.
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Donald Trump acabou vencendo a eleição por uma boa margem no colégio eleitoral (apesar de perder no voto popular), superando a candidata democrata Hillary Clinton. A sua vitória surpreendeu os jornalistas e analistas, pois ele aparecia atrás da adversária em quase todas as pesquisas. Durante a campanha eleitoral, a maioria dos meios de comunicação social apoiaram publicamente a candidata democrata Hillary Clinton, adversária de Trump. Entre os opositores do republicano, destacam-se os jornais The New York Times, Washington Post e USA Today, além da revista The Atlantic. Nas semanas que antecederam às eleições, a imprensa americana colocou-se fortemente contra Donald Trump, inclusive veículos tradicionalmente favoráveis aos candidatos republicanos, como os periódicos Hampshire Union Leader, Cincinnati Enquirer, Arizona Republic, Dallas Morning News e o Detroit News.

 

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Posições Políticas de Trump

As posições políticas de Trump são amplamente descritas pela média como populistas. Trump descreveu suas posições políticas de várias formas, muitas vezes contraditórias, ao longo do tempo.

Trump afirmou: "Eu evoluí em muitas questões, há algumas questões que são muito iguais, eu tenho sido constante em muitas questões, mas evoluí em certos assuntos".

O PolitiFact.com escreveu que é difícil de determinar a postura de Trump sobre várias questões, dadas as suas frequentes mudanças de posição e a sua propensão para usar linguagem confusa, vaga e até contraditória. O PolitiFact.com contou pelo menos 17 vezes em que Trump disse algo e depois negou ter dito.

Trump é a favor da "pró-vida" e se opõe ao aborto, salvo as excepções de estupro, incesto e em circunstâncias que põem em perigo a saúde da mãe. A organização sem fins lucrativos, "Susan B. Anthony List", um grupo antiaborto, enalteceu a lista de indicados de Trump à Suprema Corte dos Estados Unidos, ao passo que o grupo pró-aborto "NARAL Pro-Choice America" classificou a lista de indicados como "o pior pesadelo de uma mulher".

Trump se distanciou de seus rivais republicanos a respeito dos temas homossexuais, lésbicas e transgéneros, durante sua pré-candidatura.


No final da década de 1980, Trump fez doações a organizações dedicadas ao combate contra a Sida, e em 2000 afirmou em entrevista à revista The Advocate, dedicada ao público LGBT, que apoiava a inclusão de uma emenda na Lei de Direitos Civis de 1964 que proibisse a discriminação baseada na orientação sexual. No entanto, durante a campanha presidencial, Trump disse que se opunha a Obergefell versus Hodges, a decisão da Suprema Corte que legalizou o casamento entre pessoas do mesmo sexo em todo o país, e que acredita que a incumbência das decisões cabe, individualmente, ao Estado.

Trump afirmou que, uma vez eleito, consideraria fortemente apoiar a Suprema Corte a derrubar a decisão. Todavia, Trump ainda dá sinais ambíguos sobre o tema. Poucos dias antes da eleição, posou para uma fotografia com uma bandeira arco-íris cedida pelo movimento "LGBT for Trump". Além disso, ao conceder uma entrevista ao programa "60 Minutes", da CBS, após ser eleito, voltou atrás e disse que considera a questão do casamento gay resolvido.

Trump apoia uma ampla interpretação da Segunda Emenda e se opõe ao desarmamento em geral, embora ele venha considerando algumas ressalvas ao longo dos anos. Defende que registos de saúde mental e de antecedentes penais devam ser considerados no sistema de verificação de antecedentes, responsável por emitir licenças para o porte de armas de fogo. Mas opõe-se ainda à legalização da maconha para fins recreativos, mas defende a legalização para fins medicinais. No entanto, apoia a pena de morte.

Ao lançar sua candidatura, Donald Trump acusou o México de enviar drogas e violadores através da fronteira dos Estados Unidos. Também disse que construiria um muro entre os dois países. As declarações fizeram com que ele perdesse sua sociedade com a NBC no "Miss Universo", e mais tarde se visse obrigado a vender o concurso devido ao afastamento de alguns países, como México e Costa Rica. O Governo do México oficialmente respondeu aos comentários de Trump, dizendo que eram preconceituosos. Também houve muitas críticas de celebridades, como Mario Vargas Llosa e George Clooney, que o chamaram de xenófobo.

 

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Política Internacional de Trump

Donald Trump é descrito como não-intervencionista e nacionalista. Apoia uma política "America First", a qual não tem relação com extintas políticas isolacionistas norte-americanas.

Trump defende que os Estados Unidos devem aumentar seus gastos militares e aponta para a diminuição de gastos do país com a Nato. Segundo o Presidente, os Estados Unidos deveriam "olhar para dentro", visando a "construção da nação" e reorientando os seus recursos para as necessidades domésticas. Coloca em dúvida a manutenção do Tratado do Atlântico Norte, e sugere que os Estados Unidos poderiam deixar a organização a menos que a aliança seja alterada.

Trump pediu ao Japão para pagar os custos de tropas norte-americanas hospedadas no país, e em entrevista publicada no The New York Times, disse que consideraria deixar que o Japão e a Coreia do Sul construíssem suas próprias armas nucleares em face das ameaças feitas pela Coreia do Norte.

A respeito da Irmandade Islâmica, Trump diz que é possível derrotar os terroristas ao bloquear o acesso deles ao petróleo e ao sistema financeiro. Em 2016, Trump defendeu o envio de 20.000 a 30.000 soldados norte-americanos para combater o grupo terrorista, mas rectificou essa posição em seguida.

A respeito do Conflito Israelita-Palestiniano, Trump é a favor de manter uma posição neutra, facto pelo qual foi duramente criticado por sua adversária democrata e defensora de Israel, Hillary Clinton. No entanto, apoia as colónias israelitas da Cisjordânia. A sua polémica de reconhecer Jerusalém, como capital de Israel judaica, provocou tumultos nas comunidades muçulmanas.

Durante sua campanha presidencial, Trump repetiu por diversas que vezes que se opôs a invasão ao Iraque antes mesmo dela ser anunciada, embora sua posição não tenha sido muito clara na época. Em 2003, Trump chegou a se dizer favorável à invasão, mas se rectificou logo após, ao afirmar que George W. Bush deveria esperar pela ONU. Logo após o início da invasão, Trump passou a critica-la duramente, sobretudo nos debates preliminares com Jeb Bush, seu então concorrente republicano.

Ainda durante a sua campanha para a presidência, o republicano mudou diversas vezes de opinião a respeito da Guerra do Afeganistão. Algumas vezes ele classificou a guerra como um erro, em outras, como necessária. A mesma mudança de opinião observou-se a respeito da Intervenção militar na Líbia, antes de Trump estabelecer que apoiava um bombardeamento cirúrgico contra Muammar al-Gaddafi.

Trump considera reconhecer a Crimeia como um território russo, e propõe o fim das sanções impostas a Rússia pelo ex-presidente Barack Obama. Pensa que a Rússia poderia ajudar os Estados Unidos contra o grupo terrorista ISIS.

Curiosidade:

Em 7 de Dezembro de 2016, a revista Time nomeou Trump como "Pessoa do Ano".

Em entrevista ao The Today Show, Trump disse que foi honrado pela indicação, mas criticou a revista por se referir a ele como o "Presidente dos Estados Divididos da América".
 
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