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Vida de Luxo de Vale e Azevedo

mjtc

GF Platina
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O antigo Presidente do Benfica viagem em executiva, fica hospedado em hotéis de luxo e come mariscadas, mas diz que tem menos do que o ordenado mínimo por mês para viver.

De onde vem a fortuna de Vale e Azevedo?

João Vale e Azevedo, de 60 anos, o ex-Presidente do Benfica, e a sua mulher, Filipa Lencastre Cabral, de 59, garantiram, perante a Justiça, que vivem oficialmente com 441 euros por mês. O casal afirmou ainda que se alimenta dos legumes que cultiva na horta da Quinta de Cima, o imóvel de luxo onde reside em Almoçageme, em Sintra.

Só que Vale e Azevedo – que saiu da prisão da Carregueira em 2016, depois de cumprir cinco sextos de uma pena de prisão de 11,5 anos por burla – foi recentemente visto a viajar em classe executiva num avião da TAP, rumo ao Luxemburgo, país onde também se instalou num hotel de luxo, meses depois de também ter sido caçado pelos fotógrafos a almoçar com a mulher numa marisqueira na Praia das Maçãs, em Sintra.

http://www.flash.pt/atualidade/naci...de-vem-o-dinheiro-do-ex-presidente-do-benfica

 
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GF Platina
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Vale e Azevedo vive na miséria numa quinta de luxo

​João e Filipa Vale Azevedo alegam sobreviver com menos do que o salário mínimo e graças ao cultivo de uma horta.

Os tribunais culparam Vale e Azevedo pelo desvio, durante 15 anos, de mais de 26 milhões de euros num complexo esquema de burlas a particulares e instituições, sendo uma destas, o Sport Lisboa e Benfica. Agora, a mulher lamenta que a família apenas sobreviva graças ao cultivo de uma horta e aos 530 euros brutos, mensais, do seu vencimento.

A este valor, é retirado, todos os meses, o montante de 88,33 euros, referente a uma penhora. Ou seja, por mês, o casal subsiste apenas com 441,7 euros brutos. Desde que saiu da prisão, em Junho, depois de metade de uma pena de 11,5 anos, Vale e Azevedo está sem trabalho, garante a mulher. Apesar disto, o casal vive em Almoçageme, Sintra, numa quinta de luxo, que inclui piscina e court de ténis.

Esta informação foi revelada pelo Correio da Manhã que teve acesso a um relatório da Direcção-geral de Reinserção e dos Serviços Prisionais, do qual fazem parte declarações de Filipa Vale e Azevedo, que vai agora começar a ser julgada por uma burla de 25 milhões de euros ao BCP, com garantias de uma sociedade que, afinal, não existia.

O mesmo jornal dá conta que os credores de Vale e Azevedo não conseguem penhorar a casa de Almoçageme, propriedade da Imaved, da qual Filipa é directora executiva. Também a Justiça não consegue provar que a Quinta de Cima pertence ao casal, apesar de serem os únicos a fazer uso da mesma. A casa é usada como turismo de habitação mas Filipa insiste que o dinheiro ganho é para para o "pagamento das despesas" de manutenção, logo, não têm lucros.

No entanto, segundo o mesmo jornal, na Quinta de Cima Guest House, que pode albergar 12 pessoas, sete noites podem custar 2850 euros. Cada noite extra custa 350 euros.

http://www.buzztimes.pt/n/vale-e-azevedo-vive-na-miseria-numa-quinta-de-luxo/

 
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GF Platina
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​João António de Araújo Vale e Azevedo, nasceu em Lisboa, no dia 17 de Maio de 1957, sendo um ex-advogado e ex-dirigente desportivo português. Filho de António Cândido Martins da Cunha do Vale e Azevedo, Engenheiro Agrónomo, pelo Instituto Superior de Agronomia da Universidade Técnica de Lisboa, e de sua mulher Maria Antónia Vieira de Araújo. Casou com Filipa de Matos de Lencastre Cabra, nascida a 19 de Maio de 1958, tendo dois filhos, Francisco de Lencastre Cabral Vale e Azevedo (8 de Junho de 1983) e João António Lencastre Cabral do Vale e Azevedo (30 de Abril de 1986).
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Após concluir os estudos secundários no Colégio de São João de Brito, que frequentou entre 1963 e 1974, Vale e Azevedo licenciou-se em Direito, em 1980, pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Foi monitor de Direito da Família nesta Faculdade, entre 1979 e 1982, e advogado, a partir de 1980. Entre 1981 e 1983 foi assessor jurídico do Primeiro-Ministro Francisco Pinto Balsemão. Em 1983 fundou uma sociedade de advogados, a Vale e Azevedo & Associados, da qual foi managing partner até 2000.

Viria a ser suspenso da Ordem dos Advogados em 2005, durante 10 anos. Em Outubro de 2013, Vale e Azevedo foi expulso da Ordem por «falta de idoneidade moral». Em Outubro de 1997 tornou-se o 31.° presidente do Sport Lisboa e Benfica, após derrotar nas eleições do clube Luís Tadeu e Abílio Rodrigues. O mandato de Vale e Azevedo fica marcado pela formação da SAD do Benfica e foi durante a sua vigência que se iniciou a construção do centro de estágios do Seixal. Sem qualquer título no futebol, o Benfica conseguiu apenas uma vitória no ciclismo, colectiva e individual, com David Plaza a vencer a Volta a Portugal de 1999. Desde que abandonou esse cargo, em Novembro de 2000, foi alvo de vários processos judiciais, ainda em curso mas em fase final.

Alvo de processos judiciais

Foi detido no dia 16 de Fevereiro de 2001, e condenado a seis anos de prisão em cúmulo jurídico, acusado de se apropriar de 640.000 euros e a transferência de Ovchinnikov. Em Agosto, fica em prisão preventiva, e é condenado, em Abril de 2002, a quatro anos e meio de cadeia pelos casos "Ovchinikov" e "Euroárea". Apenas cumpriu três anos e meio de cadeia. Parte da pena foi cumprida entre Agosto de 2001 e Fevereiro de 2004.

A 19 de Fevereiro de 2004, é posto em liberdade por apenas 14 segundos. Esperavam-no à porta do estabelecimento prisional anexo à PJ a mulher, Filipa, e o irmão, Álvaro, juntamente com o motorista. As malas e a televisão já estavam no interior do Mercedes S quando o ex-dirigente do Benfica foi abordado por dois agentes da PJ com um novo mandado de detenção.

Solto em Julho de 2004, é condenado a ano e meio de prisão em 2005. Voltaria a ser condenado a penas de prisão em mais dois processos - a burla a Dantas da Cunha (2006) e a dois empresários no processo Ribafria (2007). Apresenta cauções falsas no valor de 1,3 milhões de euros para ficar em liberdade e escapa-se para Inglaterra, que, em 2008, começa a apreciar os pedidos de extradição de Portugal.

Desde 2008, residiu em Londres sob termo de identidade e residência e com o passaporte confiscado, enquanto aguardava a decisão do Tribunal Superior de Justiça de Londres sobre o pedido de extradição das autoridades portuguesas.
[video=youtube_share;HzsRMM1Pg2E]https://youtu.be/HzsRMM1Pg2E[/video]
Vale e Azevedo esteve envolvido em Inglaterra numa gigantesca fraude de compra de parte de um banco privado alemão, detido pelo Deutsche Bank. O ex-presidente do Benfica pedia dinheiro a investidores e apoderava-se de elevadas quantias que lhe eram confiadas. Para atestar a sua credibilidade, Vale e Azevedo entregava documentos emitidos pelo banco que, ao que tudo indica, seriam falsos. O advogado fazia-se ainda passar por gestor de fundos de sucesso e dizia ter mais de 618 milhões de euros para investir. Para conquistar a confiança dos investidores usou outros estratagemas: dizia ter ganho 138 milhões de euros em negócios com uma empresa pública inglesa e afirmava deter 75% de uma empresa luxemburguesa, ser dono de uma casa em Wentworth e ter também residência no Foster Hotel Egham. Vale enganava os investidores e compradores mostrando ter uma vida de luxo, jantando nos melhores restaurantes e vestindo-se de forma elegante.

Foi em 12 de Novembro de 2012, extraditado do Reino Unido sendo detido em Portugal. Tem em Portugal mais de 30 credores da empresa V&A Capital Limited, que criou em Londres, tendo enganado mesmo a justiça e as finanças, ao apresentar em tribunal várias cauções que a Polícia Judiciária descobriu serem falsas.

Em 2 de Julho de 2013, Vale e Azevedo foi condenado a 10 anos de prisão efectiva pela apropriação indevida de mais de quatro milhões de euros dos cofres do Benfica, resultantes da transferência de futebolistas, entre 1998 e 2000. Sendo culpado dos crimes de branqueamento de capitais, falsificação de documentos, abuso de confiança e peculato. Foi ainda condenado a pagar cerca de sete milhões de euros que desviou ao clube. Desde então Vele e Azevedo apresentou recursos, sem sucesso, para revogar a condenação em torno das transferências dos atletas ingleses Scott Minto, Gary Charles, o marroquino Tahar e o brasileiro Amaral. Mesmo preso no estabelecimento prisional da Carregueira, o ex-presidente do Benfica andava de recurso em recurso a tentar atrasar a condenação definitiva. Em Dezembro de 2015, o Tribunal Constitucional determinou o trânsito em julgado imediato do processo, por entender que Vale estava a abusar de incidentes processuais.

Vale e Azevedo foi libertado, em 7 de Junho de 2016, após cumprir cinco sextos da pena de 11 anos e meio na prisão da Carregueira.

http://www.lux.iol.pt/nacional/famo...risao-da-carregueira-em-liberdade-condicional

Em 26 de Junho de 2017, Vale e Azevedo foi detido na fronteira do Mónaco devido a uma informação relacionada com o mandado de detenção europeu que foi emitido em 2008.

http://expresso.sapo.pt/revista-de-imprensa/2017-06-28-Vale-e-Azevedo-foi-detido-no-Monaco

 
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