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Projectos dedicados ao estudo dos OVNIS!

mjtc

GF Platina
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O Project Sign (Projecto Sinal) foi a primeira iniciativa da Força Aérea dos Estados Unidos para o estudo do fenómeno ovni. Aprovado em 30 de Dezembro de 1947, começou a operar em 22 de Janeiro de 1948, tendo durado até ao dia 11 de Fevereiro de 1949. A investigação foi conduzida na Base Aérea Wright-Patterson.

Na mesma Base Aérea Wright-Patterson foi conduzido um novo projecto, chamado Project Grudge (Projecto Rancor), substituindo assim, o Project Sign. Esta nova investigação sobre o fenómeno ovni durou desde 11 de Fevereiro a 27 de Dezembro de 1949.

O New Project Grudge (Novo Projecto Rancor) substituiu o anterior Project Grudge (Projecto Rancor), sendo a terceira tentativa da Força Aérea dos Estados Unidos para estudar o fenómeno ovni. Durou de Outubro de 1951 a Março de 1952. Este estudo foi feito na mesma base área americana que os projectos anteriores. Mais tarde deu lugar a um dos projectos de estudos mais ambiciosos sobre o fenómeno ovni, o Project Blue Book (Projecto Livro Azul).

O Project Blue Book (Projecto Livro Azul) sediado também na Base Aérea Wright-Patterson, dedicou seriamente ao estudo dos ovnis. Iniciado em Março de 1952, foi encerrado em Janeiro de 1970. O seu objectivo era determinar se os ovnis constituíam uma ameaça à segurança dos Estados Unidos. Foram recolhidos e analisados e arquivados, milhares de notícias sobre ovnis.

Durante a existência do projecto, foram recolhidos 12.618 indícios. A maioria dos casos estudados e investigados, foram explicados como sendo más interpretações sobre fenómenos naturais ou aviões civis ou militares. Houve também dados relacionados com fraudes e brincadeiras de jovens solitários. No total investigado, só 701 casos (cerca de 6%), foram considerados inexplicáveis.
 
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GF Platina
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Relatório Condon

Um estudo científico denominado Relatório Condon, foi o resultado de um contrato entre a Força Aérea Norte-Americana e a Universidade do Colorado, criando assim o Projecto OVNI da Universidade do Colorado, também chamado de Comitê Condon (nome do director do projecto, Edward Condon, um Físico influente). O relatório recebeu o nome de "Estudos Científicos dos Objectos Voadores Não Identificados".

A Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos juntou um painel de especialistas para avaliação do relatório, sob a presidência de Gerald Clemence, da Universidade de Yale, entre Outubro e Novembro de 1968. O relatório foi apresentado à Força Aérea em Novembro de 1968, e o lançamento do relatório no formato de livro em Janeiro de 1969.

Classificação dos Casos

Segundo o estudo, os relatos de avistamentos de ovnis trazem na sua maioria, poucas informações. Durante a investigação em campo, não foi possível obter provas, pelo que os dados eram inconclusivos. No entanto, alerta que existem casos intrigantes envolvendo testemunhas de valor, que descreviam experiências que só poderiam ser explicadas na presença de veículos estranhos. Quanto as testemunhas registadas após o relato, essas poderiam ser de mais de confiança agora do que falar com elas muitos anos depois.

A investigação concentrou-se nos relatórios dos ovnis e na recolha de testemunhas, sendo os casos organizados da seguinte forma:

Balões de Gás em forma de disco voador

Brincadeiras usando os ovnis como tema, praticado por jovens brincalhões e solitários, e enganando as testemunhas, são um dos muitos casos desvendados. Os balões em forma de disco voador foram uma das principais brincadeiras que consta no relatório sobre ovnis.

Caso N° 23: Um piloto descolou da base aérea com um poderoso holofote móvel, com a intenção de provocar relatos de ovnis, sendo bem sucedido. Como consequência, um grupo de pessoas em terra relataram uma observação impressionante de ovnis.

Brincadeiras fora de controle

O que começa como uma brincadeira desenvolve ocasionalmente uma notoriedade tão grande que o brincalhão cria uma teia de publicidade da qual não pode mais se livrar. O vínculo com a história fica tão forte que o embuste não pode mais ser admitido.

Caso N° 26: Um vigilante idoso, aborrecido, disparou durante o seu serviço, contra um tambor a óleo. O caso foi parar na polícia, mas o vigilante afirmou que tinha disparado contra um ovni em forma de charuto, e as suas balas bateram e caíram de volta à terra. A sua história causou sensação a nível nacional. Mesmo depois de confessar à polícia a verdade, a versão do ovni continuou sendo amplamente divulgada.

Má interpretação ingénua

Imaginações desimpedidas, accionadas pela visão de um objecto ordinário em condições que o tornavam extraordinário, causaram relatos de ovnis com características impressionantes.

Caso N° 37: Uma certa noite, um ovni teria perseguido uns polícias, iluminando o ambiente de tal forma, que os homens podiam ver as horas nos seus relógios de pulso. No entanto, descola uma avioneta na perseguição ao ovni, mas não conseguiu aproximar devido ao distanciamento do ovni. De acordo com as testemunhas, o ovni exibia várias cores e formas. Era tão grande como a Lua no céu. Durante a investigação, chegou-se à conclusão de que o ovni afinal era o planeta Vénus.

Má interpretação apoiada por dados oficiais

Informação oficial mal interpretada dada aos observadores por representantes da Força Aérea.

Caso N° 28: Relatos sobre ovnis foram levados ao conhecimento de oficiais de uma base aérea. Mas os oficiais em vez de investigar e corrigir a má interpretação das testemunhas, ainda fizeram pior, incluíram esses dados como oficial.

Pessoas que alegam poderes psíquicos e capacidade de comunicar com extraterrestres, e relatos conflitantes sobre ovnis nas bases aéreas.

Caso N° 19: Uma previsão do surgimento de um disco voador por uma dessas pessoas com supostos poderes psíquicos, não se materializou.

Caso N° 30: Um funcionário civil que trabalha numa base aérea na Califórnia, confirmou por telefone que houve um avistamento de ovni e que um relatório passou pelas suas mãos, sendo enviado às autoridades competentes. Mas essas autoridades contactadas insistiram que não tinham conhecimento do caso.

Conclusões e recomendações.

As conclusões e recomendações da Seção I, escritas por Condon, são as seguintes:

- Não houve nenhuma contribuição à ciência nos últimos 21 anos sobre o estudo dos ovnis.

- Estudos mais aprofundados do fenómeno provavelmente não se justificariam.

- Órgãos federais e privados, devem estar dispostos a considerar propostas de investigação sobre ovnis, com mente aberta e sem preconceitos.

- Não há necessidade de criar uma agência para o estudo científico do fenómeno ovni. O que não significa que no futuro próximo, possa a vir a ser realizado, caso haja algum progresso no assunto.

- Os estudo de casos de ovnis mostraram que os conhecimentos da época em óptica atmosférica, propagação de ondas de rádio e electricidade atmosférica eram incompletos.

- Os investigadores concordam que a crenças sobre ovnis podem ser de valor científico para ciências sociais e comportamentais, e os relatos podem ser interessantes para estudo de processos cognitivos, mas as prioridades do relatório foram outras áreas de interesse (ciências físicas), apesar de considerar que estudos com profundidade análoga aos efectuados, mas em outras áreas (ciências humanas) seria desejável.

- Concluíu-se que os casos de ovnis investigados não apresentam qualquer prova que implicasse risco à segurança nacional.

- Não haveria necessidade de criar o Projecto Livro Azul.

- Afirmações sobre segredos oficiais envolvendo ovnis não são verdadeiras, mas apenas o resultado na demora da divulgação de dados que precisam antes serem melhores avaliados.

- O assunto havia sido amplamente mal apresentado ao público por um pequeno número de indivíduos que deram versões sensacionalistas nos seus escritos e palestras públicas.

- Caso de alunos que são incentivados pelos meios de comunicação social a ler livros e revistas sobre ovnis, comprometendo assim a sua capacidade crítica de avaliação no que se refere a uma evidência científica. Recomenda-se que os professores recusam a fornecer literatura sobre ovnis aos alunos.

Críticas

A maioria dos estudos de caso foram conduzidos pela equipa júnior de investigadores; os investigadores seniores conduziram uma pequena parte, e o director do projecto, Edward Condon, não tomou parte nas investigações. A análise do relatório mostra que existem diferenças substanciais e significativas entre as conclusões da equipa e as do director do projecto. Embora todos tenham sido cautelosos nas suas conclusões, a equipa enfatizou os casos desafiadores e perguntas sem respostas, enquanto o director enfatizou a dificuldade de um estudo mais aprofundado e a probabilidade de que não há conhecimento científico a ser adquirido.

Algumas observações de ovnis mais provocantes e inexplicáveis estão praticamente escondidas entre extensas discussões de casos explicados e material de formação técnica, muitas vezes supérfluos. A equipa do projecto recolheu e analisou um subconjunto significativo de factos relevantes que podem influir sobre a questão ovni. Apresentou provas importantes que parecem justificar uma investigação científica em áreas especializadas, portanto, os factos investigados não estão sujeitos à críticas, mas sim a quanto a sua organização e interpretação.

Conclusão:

Cerca de 95% dos dados sobre ovnis são facilmente explicados, mas existem casos entre 10% ou mesmo 5%, que podem ser importantes e carecem de estudo. Esses reduzidos casos inexplicáveis podem indicar novos fenómenos atmosféricos, ou até mesmo visitantes extraterrestres, com tecnologias superiores à nossa. Portanto, a Força Aérea dos Estados Unidos deve continuar com o estudo do fenómeno ovni.

 
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