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Detidas 14 pessoas envolvidas em rede de corrupção na justiça colombiana

kokas

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Set 27, 2006
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As autoridades colombianas detiveram 14 pessoas no sudoeste do país acusadas de integrar uma gigantesca rede de corrupção, que envolve advogados, juízes e ex-membros de cartéis do narcotráfico, informou na terça-feira o Ministério Público.

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O procurador-geral da Colômbia, Néstor Humberto Martínez, afirmou numa conferência de imprensa que do grupo fazem parte, entre outros, testemunhas falsas, advogados de grande prestígio, funcionários públicos de municípios" e elementos do Instituto Nacional Penitenciário.




Todos os detidos foram capturados em Cali e noutros municípios do departamento de Valle del Cauca.


O alerta sobre a corrupção na justiça e no sistema de administração de penas soou depois de o Ministério Público (MP) desvendar problemas graves de corrupção no departamento de Meta.


Nessa ocasião, o MP provou a existência de uma rede, ao serviço da criminalidade organizada, de que faziam parte funcionários públicos e outras pessoas, que dava benesses judiciais e fazia manobras jurídicas para favorecer criminosos com a liberdade provisória ou definitiva.


Segundo o procurador-geral, a operação de agora permitiu evidenciar, "em toda a sua plenitude, a fraqueza institucional existente e até que ponto as organizações criminais conseguiram influenciá-la".


A investigação apurou que esta estrutura fez pagamentos a funcionários públicos ligados à justiça, de autarquias, do Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências e Forenses, e dos serviços prisionais, entre outros.


Para cumprir os seus objetivos, advogados contactavam presos aos quais ofereciam os seus serviços e prometiam a transferência para outros estabelecimentos prisionais, onde os detidos recuperariam a liberdade.


Os causídicos apresentavam documentos falsos com os quais os seus clientes conseguiam a transferência para prisões de menor segurança.


A maioria das pessoas que foi beneficiada com este esquema cumpria penas relacionadas com produção e tráfico de droga, homicídios ou branqueamento de capitas.


"A maioria delas são ex-membros de grandes cartéis de narcotráfico e estruturas criminais que representavam grande perigosidade para a sociedade e outras são pessoas que, apesar de não estarem envolvidas com estes grupos, têm um grande poder económico ou são figuras publicas", adiantou o procurador-geral da Colômbia.




nm
 
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