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Duas vezes diagnosticada com constipação, morreu nos braços do pai

Lordelo

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Chamava-se Lara Pinto e tinha 14 anos. Morte com contornos ainda por explicar teve lugar em Castro Daire.

Lara Pinto tinha 14 anos e era “uma menina adorável”, conforme descreveu um familiar seu ao Notícias ao Minuto. Lara morreu na passada segunda-feira, às 6h00 da manhã, nos braços do pai. Uma história trágica que está a chocar a região de Monteiras, Castro Daire, onde era residente.

Tudo começou na passada quinta-feira, altura em que terá pedido ao avô, porteiro da escola que frequentava, a EB 2, 3 de Castro Daire, para a levar a casa por se sentir constipada.

No dia seguinte, perante o agravamento da situação clínica, a família decidiu levá-la ao Centro de Saúde de Castro Daire, onde, depois de ser vista pelo médico, foi medicada como se de uma constipação se tratasse.

Mas nos dias posteriores “não havia melhoras”, explicou o avô de Lara em declarações ao Notícias ao Minuto, acrescentando que no domingo os pais voltaram a levá-la ao Centro de Saúde. “Ela sentia dores nas costas, tinha dificuldades em respirar e a febre não baixava”, referiu. Assim que a atendeu, o médico de serviço decidiu manter a medicação, já que “se tratava de um pequeno vírus que ia passar. Ele chegou mesmo a dizer que não era uma doença para morrer, algo que deixou o meu filho”, pai de Lara, “algo indignado no momento”.

Depois de uma noite um pouco agitada, na segunda-feira pelas 6h00, o pai percebeu “que a menina tinha um pouco de sangue no lábio e decidiu levá-la ao hospital”. Porém, Lara não conseguiria chegar, de facto, à unidade hospitalar de Viseu. Sem forças para se deslocar, a jovem foi levada ao colo pelo pai, acabando por perder a vida nos seus braços ainda em casa.

Apesar dos esforços das equipas de emergência médica no local, os médicos e enfermeiros não conseguiram reanimá-la.

O corpo foi submetido a autópsia, mas ainda não se conhece o relatório final que indique a causa da morte.

O funeral foi realizado ontem, e a família, "que é muito unida, está em choque. Estamos muito indignados com a situação. O médico devia tê-la mandado para o hospital, talvez assim ela ainda estivesse entre nós", frisou o avô, emocionado.

Contactada pelo Notícias ao Minuto, a direção do Agrupamento dos Centros de Saúde Dão Lafões adiantou que já foi aberto um inquérito pela Inspeção Geral das Atividades em Saúde, no qual está a colaborar, para apurar responsabilidades relativa à morte da jovem.


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