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Strava Global HealtMap… continua a dar que falar

kokas

GF Ouro
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Strava é uma aplicação muito popular no meio de quem faz corrida ou bicicleta. Esta app regista as atividades, compara o desempenho ao longo do tempo, cria ligação com uma comunidade de atletas permitindo partilhar fotos, histórias e os destaques das suas atividades. Contudo, a empresa adicionou uma nova funcionalidade que permite ver no mundo quais os trajetos gravados durante a atividade física.


Mas onde está o problema nesta nova funcionalidade? Ao que parece, com esta nova opção é possível saber onde estão bases militares e outras plataformas que supostamente deveriam ser secretas.







Strava Global HealtMap




Falou-se há umas semanas que o Strava Global HealtMap permitia saber onde os soldados norte-americanos treinavam e esses tracks desvendaram bases militares secretas dos Estados Unidos no Médio Oriente. Usando o mesmo método, facilmente em Portugal temos acesso aos percursos que podem identificar a Base Naval de Lisboa, no Alfeite, o Quartel de Tancos, a Base Aérea do Montijo e muito mais. Todas estas e outras instalações militares portuguesas estão igualmente identificadas no tal mapa de calor Strava.






Como quem está a correr ou a andar de bicicleta e a usar o Strava tem o GPS ativo, estes percursos são registados e a utilização dos mesmos trilhos por vários utilizadores, geram uma rota que sobreposta… faz uma espécie de aglomerado de linhas dando origem ao tal mapa de calor, onde os percursos mais usados e repetidos são os que têm mais passagens registadas a “cor de calor”.


Este mapa, poderá ter pouco pormenor, mas quando comparado com um mapa do Google, por exemplo, alguns pontos identificados no Strava Global HealtMap são decalcados no Google Maps e facilmente se consegue a identificação exata do local. Até porque este mapa Strava permite verificar as “rotas de calor” até na vista de satélite.





Embora os responsáveis do Strava tenham referido que os percursos foram atentamente anonimizados por questões de privacidade e segurança, a verdade é que Nathan Ruser, o estudante australiano, conseguiu fazer facilmente a comparação e descobriu algo que supostamente não deveria ser de fácil perceção.


Esta novidade e as devidas consequências, contudo, apenas resultaram em publicidade e curiosidade. Desta forma, muitos utilizadores sentiram-se desafiados a explorar cada centímetro do planeta, principalmente zonas mais intrigantes por forma a descobrir no mapa de calor sítios onde não seria de esperar qualquer trilho percorrido e georeferenciado.
Correr ao lado das bombas



Um caso recente e que tem deixado a comunidade atenta é um trilho perto de um navio da 2ª Guerra Mundial, naufragado perto de Sheerness no estuário do Tamisa. Esta embarcação ainda carrega cerca de 1.4 toneladas de material altamente explosivo.






Este é um sítio só por si altamente não recomendável. Embora o tempo tenha apagado alguma informação, este navio, segundo uma pesquisa realizada em no ano 2000 pela Agência Marítima e Costeira do governo do Reino Unido (MCA), o navio provavelmente contém uma variedade surpreendente de mais de 9 mil explosivos fabricados nos EUA.



O arsenal a bordo inclui 286 bombas gigantes, 4439 dispositivos explosivos mais pequenos e – talvez o mais preocupante de todos – mais de 2500 bombas de fragmentação.


Embora este local tenha sido assinalado como altamente perigoso, a verdade é que parece ser um dos locais preferidos, da região, para correr e fazer ciclismo.



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