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Há ou não risco de cancro no cérebro por uso dos telemóveis?

kokas

GF Ouro
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Desde há mais de duas décadas que as pessoas se perguntam se “usar telemóvel” não trará problemas de saúde uns anos mais tarde.


Cancro no cérebro derivado das radiações sempre foi uma “preocupação latente” do uso cada vez maior destas tecnologias, mas nunca se provou cientificamente que tal era verdade.


Agora, investigadores do National Institute of Environmental Health Science (NIH) e do National Toxicology Program (NTP) nos Estados Unidos, apresentaram dois estudos que poderão dissipar muitas dúvidas… e quem sabe, trazer outras!




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Tumores cardíacos?
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Dois estudos governamentais “bombardearam” ratos machos e fêmeas com radiação proveniente de smartphones. Os resultados nos roedores mostraram que nalguns animais apareceram tumores cardíacos. Contudo, os investigadores dizem que estes resultados, para os humanos, não se traduzem em qualquer sinal e que é seguro usar o seu smartphone.



Estudos anteriores com utilizadores de telemóveis encontraram algumas razões de preocupação, mas a pesquisa mais recente examinou de perto os efeitos de doses muito elevadas em animais para abordar algumas questões persistentes que não poderiam ser testadas em seres humanos.





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Fracas evidências que associam os telemóveis ao cancro
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O estudo efetuado nos roedores, que foi divulgado há poucos dias, encontrou um pequeno aumento num tipo de tumor cardíaco incomum nos ratos machos, mas não houve problemas significativos nos ratos fêmeas. De forma clara, os cientistas não conseguiram encontrar uma forte evidência de preocupação com os tumores cerebrais.



Os responsáveis por este estudo, contudo, não estão a mudar a forma como utilizam o seu telemóvel, nem estão a aconselhar a família a mudar a forma como este equipamento é usado. Isto porque, como os responsáveis referiram, os resultados com os ratos foram de uma intensidade completamente diferente e não reflete como no dia a dia as pessoas usam os smartphones.




Estes relatórios preliminares criam obrigatoriamente muita preocupação, mas, na verdade, não mudam o que eu digo às pessoas. A evidência de uma associação entre os telemóveis e o cancro é fraca. E até agora, não vimos um maior risco de cancro nas pessoas. Mas se está preocupado com esses dados nos animais, use um auricular.


Referiu o Dr. Otis Brawley, responsável pela Sociedade Americana do cancro, após ter lido o estudo.




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E o tumor encontrado?
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As descobertas sobre o tumor raro no tecido nervoso que apareceu nos corações dos ratos machos não se traduzem diretamente numa preocupação para os humanos, conforme afirmou John Bucher do Instituto Nacional de Ciências da Saúde Ambiental. Aliás, este investigador realizou também um estudo (que custou 25 milhões de dólares) a pedido da Food and Drug Administration e os resultados mostraram que os smartphones são seguros para os humanos.




Para telemóveis e outros dispositivos móveis, o limite do valor do SAR é de 2W/kg considerando uma massa de tecido de 10g, que absorve a maior parte do sinal. (IEC 62209-1)



Os limites de segurança atuais para telemóveis são aceitáveis ​​para proteger a saúde pública.


Referiu o responsável de saúde da radiação do FDA, Dr. Jeffrey Shuren, num comunicado.



O investigador referiu que o uso típico de telemóveis é “muito, muito, muito inferior ao que estudamos”.




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Intensidade nos ratos muito acima do que está sujeito o humano
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Para percebermos e termos uma comparação em relação aos métodos que foram usados nos testes com os ratos, passemos a explicar o método utilizado. Os ratos foram bombardeados durante nove horas por dia durante dois anos com um nível de radiação tão alto que os humanos só o experimentariam por breves instantes, num daqueles momentos em que o smartphone percebe que tem fraco sinal GSM e intensifica o consumo de energia para procurar um sinal mais forte.



O cancro encontrado nos ratos é um cancro “fraco”… mas é um cancro!



Houve, contudo, uma constatação curiosa e confusa. Os ratos que foram submetidos às radiações viveram de alguma forma mais do que ratos que não estavam expostos à radiação do telemóvel. Os cientistas, sobre este facto, referem que poderá ter sido apenas uma coincidência ou, a radiação poderá ter reduzido a inflamação dos ratos o que, por sua vez, diminuiu o risco de estes terem uma qualquer doença e isso ter acelerado a morte dos mesmos.



No passado foram publicados relatórios que davam conta de cancros no cérebro que poderiam ter a ver com o uso do smartphone, contudo, estes resultados agora divulgados não mostram essa realidade.


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Mas será que os resultados fecharam este capítulo?
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Os resultados não conseguiram tranquilizar os críticos de longa data da radiação do telemóvel, como David Carpenter, o responsável de saúde ambiental da University of New York em Albany. Este cientista referiu que os estudos não tinham a dimensão suficientemente grande para descobrir alguns problemas e que casos raros tratados como “equívocos” descobertos sobre tumores cerebrais, “não podem ser descartados”.


“Não é tão perigoso quanto os cigarros, mas existe um risco real de uso excessivo? Sim”, disse Carpenter de um telefone fixo.


[h=3]Em resumo…[/h]

No fundo, mesmo com muitos estudos e alguns deles mais aprofundados, não é totalmente garantido que uma exposição prolongada não tenha os perigos associados.





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