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O cancro do ovário pode, afinal, não ter origem no próprio ovário. Esta é a ideia defendida num estudo publicado na Nature Communications e levado a cabo por um vasto conjunto de cientistas do Centro Médico da Universidade de Harvard e da Escola de Medicina da Universidade Johns Hopkins.
Dizem os cientistas que cancro do ovário pode, na verdade, ter início das trompas de Falópio, que se situam entre os ovários e o útero.
Para já, conta o Science Alert, o estudo teve por base a análise de tecido uterino de apenas nove mulheres (cinco já num estado avançado da doença e quatro que decidiram remover os ovários devido ao risco que tinham de contrair da doença) mas os resultados mostraram-se promissores ao ponto dos cientistas acreditarem ter encontrado uma forma mais eficaz de detetar um dos tipo de cancro de mais difícil diagnóstico.
“Se o estudo numa escala maior de mulheres confirmar as nossas descobertas de que as trompas de Falópio são o local de origem da maior parte dos cancros do ovário, então isto pode resultar numa maior mudança da forma como lidados com o risco de doença nos pacientes”, diz um dos mentores do estudo, o cientista Victor Velculescu.
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