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Número de Exoplanetas descobertos!

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mjtc

GF Platina
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Um exoplaneta ou planeta extra-solar, é um planeta que orbita uma estrela que não seja o Sol, e desta forma, pertence a um sistema planetário distinto do nosso. Desde 5 de Novembro de 2017, existem 3696 exoplanetas em 2771 sistemas solares, com 620 sistemas solares tendo mais de um planeta. Há ainda quase 5000 candidatos à espera de confirmação.

Embora a existência de sistemas planetários há muito tenha sido aventada, até a década de 1990 nenhum planeta ao redor de estrelas da sequência principal havia sido descoberto. Todavia, desde então, algumas perturbações em torno da estrela atribuídas a exoplanetas gigantes vêm sendo descobertas com telescópios melhores.

Mesmo por estimativas, as observações cada vez mais frequentes de exoplanetas gigantes reforçam a possibilidade de que alguns desses sistemas planetários possam conter planetas menores e consequentemente abrigar vida extraterrestre. A maioria dos exoplanetas possui condições inóspitas à existência de vida tal como é concebida em nosso planeta.

Os planetas detectados até agora são na sua maioria, do tamanho ou maior do que Júpiter, e giram na maioria das vezes, em órbitas muito próximas da estrela-mãe. Entretanto, os cientistas acreditam que isso se deve a limitações nas técnicas de detecção de planetas e não porque essas condições sejam mais comuns. Como, por exemplo, sete exoplanetas do tamanho da Terra que foram descobertos orbitando uma estrela anã vermelha conhecida como TRAPPIST-1.

História de detecções.

A mais antiga evidência da existência de um exoplaneta é o espectro da estrela de Van Maanen registado no Observatório Monte Wilson em 1917. Todavia, naquela ocasião, esse espectro foi interpretado como sendo de uma estrela tipo F. As primeiras detecções científicas que visavam localizar exoplanetas ocorreram em 1988 e a descoberta dos primeiros exoplanetas foi anunciada em 1989, quando variações nas velocidades radiais de HD 114762 e Alrai (γ Cephei) foram explicadas como efeitos gravitacionais causados por corpos de massa subestelar, possivelmente gigantes gasosos (11 MJ & 2-3 MJ respectivamente).

Alrai foi analisada, mas a questão de um companheiro planetário como causa das variações de velocidade foi deixada em aberto. Todavia, uma pesquisa subsequente em 1992 concluiu que os dados não eram robustos o bastante para confirmar a presença de um planeta, mas dois anos depois, técnicas aperfeiçoadas confirmaram sua existência. O caso de HD 114762 ainda não foi refutado, mas considera-se que seu companheiro possa ser uma estrela de baixa massa em órbita vista de topo.

Em 1992, os astrónomos Aleksander Wolszczan e Dale Frail fizeram primeira detecção de um exoplaneta: dois planetas que orbitavam um Pulsar PSR B1257+12. Acredita-se que eles tenham sido formados dos remanescentes da supernova que produziu o pulsar, numa segunda rodada de formação planetária, ou de caroços sólidos dos restos de gigantes gasosos que sobreviveram à supernova e espiralaram as suas órbitas actuais.

Vários exoplanetas em redor de estrelas solares começaram a ser descobertos em grande número no fim da década de 1990 como resultado do aperfeiçoamento da tecnologia dos telescópios, tais como o advento dos CCDs e de processamento de imagens por computador. Tais avanços permitiram medições mais precisas do movimento estelar, possibilitando que os astrónomos detectassem planetas, não visualmente (porque a luminosidade de um planeta é geralmente muito baixa para ser detectada desta forma), mas através dos efeitos gravitacionais que exercem sobre as estrelas ao redor das quais orbitam (veja astrometria e velocidade radial). Exoplanetas também podem ser detectados através da variação da luminosidade aparente da estrela à medida que o planeta passa defronte dela (ver eclipse).

O Primeiro Planeta Extra-Solar descoberto.

O primeiro planeta extra-solar definitivo descoberto ao redor de uma estrela da sequência principal (51 Pegasi) foi anunciado em 6 de Outubro de 1995, por Michel Mayor e Didier Queloz, da Universidade de Genebra (Suíça). Desde então, dezenas de planetas foram descobertos e algumas suspeitas datadas do fim dos anos 1980 foram confirmadas, muitas pelo grupo liderado por Geoffrey Marcy, da Universidade da Califórnia (E.U.A.), com dados obtidos nos observatórios Lick e Keck. O primeiro sistema solar a ter mais de um planeta detectado foi Upsilon Andromedae. A maioria dos planetas detectados possui órbitas muito elípticas.

Fonte: Wikipédia: https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Exoplaneta
 
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GF Platina
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Número de Planetas no Sistema Solar!

O Sistema Solar compreende o conjunto constituído pelo Sol e todos os corpos celestes que estão sob seu domínio gravitacional. A estrela central, maior componente do sistema, respondendo por mais de 99,85% da massa total, gera sua energia através da fusão de hidrogénio em hélio, dois de seus principais constituintes.

Os quatro planetas mais próximos do Sol: Mercúrio, Vénus, Terra e Marte, possuem em comum uma crosta sólida e rochosa, razão pela qual se classificam no grupo dos planetas telúricos, ou rochosos.

Mais afastados, os quatro gigantes gasosos: Júpiter, Saturno, Urano e Neptuno, são os componentes de maior massa do sistema solar logo após o próprio Sol.

Dos cinco planetas anões, Ceres é o que se localiza mais próximo do centro do Sistema Solar, enquanto todos os outros, Plutão, Haumea, Makemake e Éris, se encontram além da órbita de Neptuno.

Nota:

Plutão foi descoberto em 1930 por Clyde Tombaugh, e até 2006 foi considerado o 9° planeta do Sistema Solar. A partir de 1992, com a descoberta de vários outros planetas menores semelhantes a Plutão no Sistema Solar externo, a sua classificação como um planeta começou a ser questionada, especialmente após a descoberta em 2005 de Éris, 27% mais massivo que Plutão.

Em 2006, a União Astronómica Internacional (UAI) criou uma definição formal do termo "planeta", a qual fez Plutão deixar de ser planeta e ganhar a nova classificação de "planeta anão", juntamente com Éris e Ceres. Há cientistas que afirmam que Plutão, assim como outros planetas anões e candidatos, deveriam ser classificados como planetas.

Desde sua descoberta em 1801, por Giuseppe Piazzi, Ceres recebeu diversas classificações, sendo inicialmente considerado planeta e posteriormente asteróide. Em 2006 foi enquadrado na categoria de planeta anão.

Constituição do Sistema Solar


Permeando praticamente toda a extensão do Sistema Solar, existem incontáveis objectos que constituem a classe dos corpos menores. Os asteróides, essencialmente rochosos, concentram-se numa faixa entre as órbitas de Marte e Júpiter que se assemelha a um cinturão. Além da órbita do último planeta, a temperatura é suficientemente baixa para permitir a existência de fragmentos de gelo, que se aglomeram sobretudo nas regiões do Cinturão de Kuiper, Disco disperso e na Nuvem de Oort; esporadicamente são desviados para o interior do sistema onde, pela ação do calor do Sol, se transformam em cometas.

Muitos corpos celestes, por sua vez, possuem força gravitacional suficiente para manter orbitando em torno de si objectos menores, os satélites naturais, com as mais variadas formas e dimensões. Os planetas gigantes apresentam ainda, sistemas de anéis planetários, uma faixa composta por minúsculas partículas de gelo e poeira.

Sistema Planetário:

Número de estrelas conhecidas do Sistema Solar: Sol.

Número de planetas conhecidos do Sistema Solar: 8 (Mercúrio, Vénus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Neptuno).

Número de planetas anões conhecidos: 5 (Ceres, Plutão, Haumea, Makemake e Éris).

Número de satélites naturais conhecidos: 441 (173 de planetas, 8 de planetas anões e 260 de corpos menores, descobertos até ao dia 25 de Janeiro de 2015).

Número de asteróides conhecidos: 675.716 (descobertos até ao dia 25 de Janeiro de 2015).

Número de cometas conhecidos: 3321 ( descobertos até ao dia 25 de Janeiro de 2015).

Número de satélites naturais esféricos: 19.

Fonte: Wikipédia: https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Sistema_Solar
 
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