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Há factos que tomamos como verdadeiros e fazemos por seguir, mas nem todos os especialistas os defendem. Pelo contrário, há quem refute certas ideias tomadas como certas.
Muitas são as vezes em que acordamos e sentimos que não dormimos o suficiente. E sobre isso há muito que se lhe diga: beber leite antes de dormir ajuda a adormecer, não usar aparelhos eletrónicos antes de se deitar, também, entre tantos outros.
Há mitos, e há factos. E é necessariamente estes últimos que o médico especialista Neil Stanley vem contrariar, num artigo agora publicado no Independent.
Qualquer adulto precisa de dormir oito horas por dia:
Este é o primeiro mito. Já que há pessoas que carecem de menos tempo de sono: “só temos de ouvir o nosso corpo”, refere Stanley, que aponta que, quando se sente cansado durante o dia, normalmente se deve a uma noite mal dormida, não a poucos horas de sono. As oito horas são apenas uma média, não um número ideal.
Beber café antes de ir para a cama fará com que não durma à noite:
Embora haja quem seja bastante sensível à cafeína, esta não é uma ideia que abranja qualquer um – uma vez mais, há que ouvir o próprio corpo. Por exemplo, se durante 40 anos habituou-se a beber duas grandes canecas de café puro e ao fim destes anos desenvolve um problema de sono, a causa não será, certamente, a cafeína.
Fazer exercício físico à noite impede uma boa noite de sono
Outro mito. A prática de exercício físico não afeta positiva nem negativamente a capacidade de dormir. Apenas importa ter em conta que recupere gradualmente um estado mais desacelerado.
À medida que envelhecemos, precisamos de menos horas de sono
Segundo o especialista, é por volta dos 20 anos que o nosso corpo ‘fixa’ o tempo médio necessário para descansarmos, valor que se mantém quase inalterado com o passar do tempo. O que acontece, por sua vez, é que quando envelhecemos o sono fica mais leve, o que faz com que acordemos mais vezes durante a noite.
Contudo, não é mito a ideia de que os adolescentes precisam de dormir mais do que os adultos, por estarem a passar pela puberdade, que acarreta mudanças a nível físico e emocional - para aliviar estas mudanças, o sono é relevante.
Podemos recuperar o sono com outro sono mais prolongado:
Mito. Uma sesta pode realmente fazê-lo recuperar alguma energia após uma noite (ou uma semana) mal dormida, mas não pense que dormir quase o dobro vai fazê-lo recuperar do sono a que se privou na noite anterior.
A posição em que dorme revela a sua personalidade:
Esta é outra ideia que o médico aponta como mito. Durante o sono, fazemos entre 12 e 20 posições diferentes. Focarmo-nos numa delas para definir a nossa personalidade, é algo muito relativo.
Mitos à parte, acalmar a mente é o aspeto mais importante antes de se ir dormir. E sobre este aspeto não há uma maneira certa de se agir. Cada um deve procurar o seu método mais indicado que tanto pode ser um banho relaxante como ouvir Pink Floyd. Desde que o faça desligar do stress do dia a dia, é indicado.
O evitar a luz azul dos ecrãs também é um aspeto verídico: evitar os ecrãs pelo menos meia hora antes de dormir é realmente aconselhável.
‘Precisar de dormir mais quando se está doente’ é outra verdade inegável: o corpo precisa de recuperar da infeção a que foi exposto. Ser um ‘herói’ e ir trabalhar mesmo doente, é de se evitar.
IN:NM
Muitas são as vezes em que acordamos e sentimos que não dormimos o suficiente. E sobre isso há muito que se lhe diga: beber leite antes de dormir ajuda a adormecer, não usar aparelhos eletrónicos antes de se deitar, também, entre tantos outros.
Há mitos, e há factos. E é necessariamente estes últimos que o médico especialista Neil Stanley vem contrariar, num artigo agora publicado no Independent.
Qualquer adulto precisa de dormir oito horas por dia:
Este é o primeiro mito. Já que há pessoas que carecem de menos tempo de sono: “só temos de ouvir o nosso corpo”, refere Stanley, que aponta que, quando se sente cansado durante o dia, normalmente se deve a uma noite mal dormida, não a poucos horas de sono. As oito horas são apenas uma média, não um número ideal.
Beber café antes de ir para a cama fará com que não durma à noite:
Embora haja quem seja bastante sensível à cafeína, esta não é uma ideia que abranja qualquer um – uma vez mais, há que ouvir o próprio corpo. Por exemplo, se durante 40 anos habituou-se a beber duas grandes canecas de café puro e ao fim destes anos desenvolve um problema de sono, a causa não será, certamente, a cafeína.
Fazer exercício físico à noite impede uma boa noite de sono
Outro mito. A prática de exercício físico não afeta positiva nem negativamente a capacidade de dormir. Apenas importa ter em conta que recupere gradualmente um estado mais desacelerado.
À medida que envelhecemos, precisamos de menos horas de sono
Segundo o especialista, é por volta dos 20 anos que o nosso corpo ‘fixa’ o tempo médio necessário para descansarmos, valor que se mantém quase inalterado com o passar do tempo. O que acontece, por sua vez, é que quando envelhecemos o sono fica mais leve, o que faz com que acordemos mais vezes durante a noite.
Contudo, não é mito a ideia de que os adolescentes precisam de dormir mais do que os adultos, por estarem a passar pela puberdade, que acarreta mudanças a nível físico e emocional - para aliviar estas mudanças, o sono é relevante.
Podemos recuperar o sono com outro sono mais prolongado:
Mito. Uma sesta pode realmente fazê-lo recuperar alguma energia após uma noite (ou uma semana) mal dormida, mas não pense que dormir quase o dobro vai fazê-lo recuperar do sono a que se privou na noite anterior.
A posição em que dorme revela a sua personalidade:
Esta é outra ideia que o médico aponta como mito. Durante o sono, fazemos entre 12 e 20 posições diferentes. Focarmo-nos numa delas para definir a nossa personalidade, é algo muito relativo.
Mitos à parte, acalmar a mente é o aspeto mais importante antes de se ir dormir. E sobre este aspeto não há uma maneira certa de se agir. Cada um deve procurar o seu método mais indicado que tanto pode ser um banho relaxante como ouvir Pink Floyd. Desde que o faça desligar do stress do dia a dia, é indicado.
O evitar a luz azul dos ecrãs também é um aspeto verídico: evitar os ecrãs pelo menos meia hora antes de dormir é realmente aconselhável.
‘Precisar de dormir mais quando se está doente’ é outra verdade inegável: o corpo precisa de recuperar da infeção a que foi exposto. Ser um ‘herói’ e ir trabalhar mesmo doente, é de se evitar.
IN:NM