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Foi para marcar a rota entre Porto e Malta pela Ryanair que o jornal mais reconhecido de Malta enviou um dos seus jornalistas à segunda maior cidade de Portugal.
Ficou alojado num apartamento bem localizado de onde começa o roteiro turístico que partilhou com os seus leitores no domingo passado. Foi na noite portuense, na zona da Ribeira que foi recebido pela cidade, que elogia pelo cenário de luzes sobre o rio.
O café Majestic, conhecido pelo estilo luxuoso e burguês, também foi referido e elogiado, a par de outros pontos turísticos conhecidos da cidade como o passeio de barco pelo Douro, a livraria Lello, as caves de vinho do Porto e o preço praticado na maioria dos locais.
Inesperadamente para qualquer nortenho orgulhoso, o ponto apontado como negativo pelo turista foi a Francesinha, o prato mais famoso da cidade e que o repórter de Malta conheceu num pequeno restaurante local que apresentava à entrada a mensagem de ‘Temos a melhor francesinha de todo Portugal”.
Para o maltês, a “sandwiche de fiambre, linguiça, salsicha e bife, coberta de queijo e molho picante com tomate e cerveja e acompanhada de batatas fritas” como descreve, foi uma “combinação mortal” que o deixou e ao colega demasiado cheios (embora tenham pedido apenas uma para dividir). “Não era assim tão saboroso, por isso fiquei surpreso por ser um prato tão popular”, escreve, agradecendo pelo longo passeio a pé que o ajudou a desgastar a Francesinha.
No dia seguinte ao da experiência gastronómica, o repórter apercebeu-se pelo comércio que o Porto é uma cidade muito virada para a cozinha. Ainda assim, não deu uma segunda tentativa à Francesinha.
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