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Assessor jurídico do Benfica Paulo Gonçalves detido por suspeitas de corrupção

Lordelo

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Paulo Gonçalves, assessor jurídico do Benfica, foi detido, na manhã desta terça-feira, por suspeita de ter subornado funcionários judiciais para ter acesso a processo judiciais em curso.

Paulo Gonçalves é suspeito de corrupção ativa.

Em comunicado, a Polícia Judiciária esclarece que na operação "e-toupeira", feita através da Unidade Nacional de Combate à Corrupção (UNCC), "deteve dois homens pela presumível prática dos crimes de corrupção ativa e passiva, acesso ilegítimo, violação de segredo de justiça, falsidade informática e favorecimento pessoal."

A PJ esclarece que na investigação, "iniciada há quase meio ano, averigua-se o acesso ilegítimo a informação relativa a processos que correm termos nos tribunais ou Departamentos do Ministério Público a troco de eventuais contrapartidas ilícitas a funcionários."

O outro detido é Júlio Loureiro, funcionário judicial a exercer funções no tribunal de Guimarães, embora pertencendo aos quadros do tribunal de Fafe. Júlio Loureiro, que é igualmente observador de árbitros, obteria informações a partir do sistema Citius, passando-as a Paulo Gonçalves e já há alguns meses foi referido no "caso dos emails".

Júlio Loureiro foi detido no tribunal de Guimarães às primeiras horas desta terça-feira.

Segundo fonte judicial disse à Lusa, a detenção de Paulo Gonçalves está relacionada com a passagem de informação sigilosa para o Benfica por funcionários de vários organismos da justiça.

Paulo Gonçalves havia sido constituído arguido no caso dos emails em 19 de outubro, na sequência de buscas da Policia Judiciária ao clube.

Para além dos dois detidos, há também outros funcionários judiciais sob suspeita.

Há buscas a decorrer no Estádio da Luz e nos tribunais de Guimarães e de Fafe.

O JN apurou que há suspeita de que o sistema informático do tribunal de Fafe, foi acedido a partir do exterior.

No tribunal de Guimarães, os inspetores, acompanhados de secretária judicial, já acederam a diversos computadores e terão consultado o registo informático de Júlio Loureiro.

Trinta buscas em todo o país

"No decurso da operação, que envolveu cerca de 50 elementos da Polícia Judiciária, um juiz de instrução criminal e dois magistrados do Ministério Público, foram realizadas trinta buscas nas áreas do Porto, Fafe, Guimarães, Santarém e Lisboa que levaram à apreensão de relevantes elementos probatórios."

Os detidos vão ser sujeitos a primeiro interrogatório judicial.

O inquérito está a ser dirigido pelo Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa.

Reação do F.C. Porto

Pouco depois das primeiras notícias que davam conta das detenções, Francisco J. Marques, o diretor de comunicação do F.C. Porto que espoletou o "caso dos emails", reagiu via Twitter, falando em "revolução".

IN:JN
 
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