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Foi a a 3 de maio de 2007 que Madeleine McCann desapareceu da Praia da Luz, no Algarve.
O caso fez manchetes em Portugal e no Reino Unido e tornou-se um mistério que nunca foi esclarecido.
Agora, 11 anos após o desaparecimento, e já após reforço de verbas ao longo dos anos, a polícia britânica vai contar com mais fundos para prosseguir a investigação.
Um porta-voz do governo britânico assegurou que "o governo continua empenhado na investigação ao desaparecimento de Madeleine McCann".
Em fevereiro foi noticiado, sem serem avançadas verbas, que os investigadores tinham pedido mais financiamento para esta investigação. Os inspetores da polícia a cargo do caso, conhecido como Operação Grange, tiveram agora 'luz verde' a esse pedido.
Segundo o Telegraph, desde 2011 foram investidos pelo menos 11 milhões de libras (cerca de 12,6 milhões de euros ao câmbio atual).
Maddie desapareceu, poucos dias antes de fazer quatro anos, do quarto onde dormia juntamente com os dois irmãos mais novos num apartamento de um aldeamento turístico, na Praia da Luz.
O britânico Robert Murat, que vivia no Algarve, chegou a ser constituído arguido. Mais tarde seriam os próprios pais de Maddie a serem interrogados pelas autoridades portuguesas e constituídos arguidos. Em julho de 2008, pouco mais de um ano após o desaparecimento, o Ministério Público decidiu arquivar o inquérito. Tanto os pais da criança como Robert Murat deixaram de ser arguidos.
Ao longo dos anos seguintes foram vários os relatos que sugeriam que a criança teria sido vista com vida noutros países. Nenhuma destas informações se confirmou. O desaparecimento de Maddie continua, pois, a ser um caso por resolver.
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