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Diz a Associação Americana do Coração que quem come devagar está menos propício a tornar-se obeso ou a desenvolver o síndrome metabólico – condição que se carateriza por elevada pressão arterial, elevados níveis de açúcar, grande perímetro abdominal com excessiva gordura e colesterol anormal.
Foi com base em tal observação que, em 2008, um grupo de investigadores do Japão analisou uma amostra de 1000 japoneses adultos saudáveis. Conhecida a ‘velocidade de comer’ de cada indivíduo, o estado de saúde da amostra foi seguido por cinco anos.
Passado o período de observação, foi apontado o síndrome metabólico a 84 dos indivíduos de onde se pode concluir a clara associação do problema ao facto de comerem muito rápido. Aos que apresentam tal caraterística, foi também apontada a maior facilidade de ganho de peso e pressão arterial mais elevada.
Para a associação anteriormente referida, tais dados já era esperados e não são surpreendentes. A provável causa, segundo os especialistas, está no facto de, quem come demasiado rápido, tem menor noção das doses que come. Por outro lado, quem come mais devagar está consciente do que come, mastiga devidamente e garante uma digestão mais prolongada – logo, fica por mais tempo com a sensação de que está cheio.
Além disso, o cérebro demora cerca de 30 minutos até receber a informação de que o estômago está cheio, pelo que importa, literalmente, ter calma na hora de comer.
Espaços como a cozinha, com mesa cheia, ou um restaurante, incentivam a que se comam com mais calma e se desfrute do momento. Por outro lado, comer à secretária enquanto manda um email não é uma prática saudável. Tente, sempre que possível, dedicar um tempo só para a sua refeição. Estará a evitar futuras repercussões na própria saúde.
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