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Na manhã do dia 5 de abril, Diante Yarber conduzia um carro no qual seguiam um primo seu e amigos. Dirigiam-se a a um Walmart, em Barstow, na Califórnia. De acordo com a polícia local, Diante, de 26 anos, era procurado por suspeitas de envolvimento no roubo de um veículo. Tentaram pará-lo e acabaram a disparar mais de 30 balas. Diante estava desarmado. Morreu e deixa três filhos. Uma mulher também ficou ferida.
É mais um de vários casos de excessiva brutalidade da polícia nos Estados Unidos com cidadãos negros e acontece semanas depois da morte da Stephon Clark, que também estava desarmado, quando dois agentes dispararam várias vezes sobre ele.
Segundo o The Guardian, a polícia alega que, quando mandou parar Diante Yarber, este “acelerou” o carro na direção dos agentes e que teria atingido um das viaturas da polícia. Mas a família de Diante e o seu advogado apresentam uma versão diferente dos factos e consideram que o homem não representava uma ameaça.
“A polícia matou-o sem qualquer razão. Deveriam ser responsabilizados por isto… São pessoas doentes para serem capazes de matar alguém em plena luz do dia”, disse Brittany Chandler, a mãe da filha de 19 meses de Diante, Leilani.
“Eles viram um carro cheio de negros parado em frente ao Walmart, e decidiram que era suspeito. Começaram a disparar...é irresponsável. É perigoso. Este uso da força é surpreendente”, afirmou o advogado da família de Diante.
Aleta Yarber, mão do primo de Diante e proprietário do carro que ele conduzia na altura do incidente, disse que o veículo não apresenta sinais de ter atingido outros. Além disso, a polícia ainda não esclareceu se Diante era de facto o suspeito de roubo de uma viatura.
Quanto à jovem de 23 anos que seguia no carro e também ficou ferida, foi inicialmente detida e tratada como uma suspeita e só depois foi providenciado o tratamento médico de que precisava.
Os agentes envolvidos neste incidente foram, entretanto, suspensos.
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