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Aproximamo-nos da cura para a diabetes do tipo 1

Lordelo

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O promissor medicamento foi criado por um grupo de cientistas espanhóis.

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Pode ser o primeiro passo para o fim da doença, aponta o pplware sobre a descoberta anunciada ontem por cientistas que desenvolveram uma molécula sinética capaz de regenerar as células que produzem insulina, que promete inverter os sintomas deste tipo de diabetes.

O produto foi testado não só em ratos de laboratório como em células humanas. Em ambos os casos – e após vários anos de investigação -, os resultados foram finalmente ao encontro do esperado, o que permite avançar para a seguinte etapa, em que se pretende comprovar a eficiência a longo prazo e segurança da utilização deste fármaco. Entretanto, os investigadores já patentearam o produto.

Como explica Bernat Soria, do Departamento de Regeneração e Terapias Avançadas, a cura da diabetes passa por duas necessidades: “fabricar células que substituam aquelas que não funcionam e impedir a causa” já que com o esta condição auto-imune, o doente sofre de destruição interna de linfócitos, células responsáveis por armazenar e distribuir insulina para o organismo. Até então, o tratamento – que não acabava com a doença mas apenas garantia condições para se viver com a mesma – o diabético ficava dependente desta hormona através de injeção diária.

A célula sintética apresentada pelo Centro de Biologia Molecular e Medicina Regenerativa, em Sevilha, permite identificar e ativar um recetor molecular presente na superfície de células no sistema imunológico e pâncreas que reduz a inflamação causada pela doença e protege as células saudáveis criadas pela sintética.

Quando questionados sobre quando o medicamento poderá vir a estar no mercado, o autor da investigação refere que não consegue, de momento prever uma data: “Desenvolver um medicamento do laboratório até ao paciente custa cerca de 20 milhões de euros. Já gastámos três milhões. Se me der 17 milhões amanhã, daqui a alguns anos, se tudo correr bem, já estará no mercado”, cita o pplware.

A diabetes do tipo 1 é uma condição auto-imune que se desenvolve, normalmente, ainda na infância, ao contrário da diabetes tipo 2, que se carateriza por elevados níveis de açúcar no sangue e se deve a maus hábitos alimentares e vida sedentária.

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