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Está entre os dez tipos de cancro mais comuns do mundo, é o quinto mais comum da Europa, quarto mais comum no caso dos homens, 13º nas mulheres e afeta anualmente cerca de 1900 portugueses.
Os dados são alarmantes. Ainda assim, é um tipo de cancro pouco falado, fator de prevenção essencial já que, ao conhece-lo, o problema pode ser identificado mais cedo, o que facilita o seu tratamento. Por exemplo, um dos sintomas mais comuns é a presença de sangue na urina bem como problemas em urinar – sintomas por vezes tratados como ‘simples’ infeções urinárias. Além disso, um dos fatores que aumenta a probabilidade de desenvolver este cancro advém de maus hábitos como o consumo de tabaco, pelo que o alerta é essencial.
Apesar de se apontar tal prática como um dos riscos, não são totalmente conhecidas as causas para este problema que afeta principalmente maiores de 65 anos, maioritariamente do sexo masculino. O histórico familiar é também um fato de risco para este problema.
Segundo a Liga Portuguesa Contra o Cancro, a investigação sobre o Cancro da Bexiga tem vindo a aumentar, o que permite que “as suas causas e novas formas de prevenção, deteção, diagnóstico e tratamento são cada vez mais conhecidas”, lê-se no site da associação, que aponta uma melhor qualidade de vida e menor probabilidade de morte para estes doentes oncológicos.
A refletir este alcance, a Comissão Europeia aprovou recentemente um tratamento de imunoterapia especifico para o Cancro da Bexiga – o pembrolizumab -, que apoia a que o próprio sistema imunitário combata as células tumorais.
Nos últimos anos, o tratamento oncológico através da imunoterapia tem sido desenvolvido e apontado como mais eficaz que terapias mais convencionais, apresentando uma taxa de sobrevivência superior às anteriores.
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