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Sharp aposta nos televisores 8K e traz primeiro modelo para a Europa já este mês

Amoom

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Fev 29, 2008
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A marca quer reentrar em força no mercado europeu e acaba de anunciar o lançamento do seu novo televisor 8K na Europa, com um preço que ronda os 11 mil euros. Para a marca as 70 polegadas são o “novo normal”.



O 4K ainda não provou todo o seu mérito mas a indústria de televisão já está a avançar para o 8K, duplicando a qualidade da imagem e o número de pixéis exibidos no mesmo ecrã. E a Sharp quer liderar nesta área, por isso no relançamento da marca (que estava praticamente desaparecida das lojas) colocou todas as fichas no 8K, a resolução de ultra definição que coloca 33 milhões de pixéis no mesmo ecrã e uma resolução de 7.680x4.320, quatro vezes mais do que o 4K e 16 vezes acima do Full HD.

Numa apresentação na IFA Global Press Conference, que decorre em Roma, Sascha Lange, Vice President Marketing and Sales, defendeu que este formato é o futuro, e que não se trata apenas de qualidade de imagem. “Quando lançámos o 4K há alguns anos os consumidores disseram que era 3D sem óculos, mas esta impressão é maior numa TV 8K. Permite novas descobertas e também permite maiores ecrãs”, justifica.

Segundo o executivo da Sharp, os consumidores querem ecrãs de maior dimensão, mas têm de ter qualidade de imagem que o justifique. E o 8K pode ser a resposta nesta área. As categorias de televisores acima das 55 polegadas são as que mais crescem em valor e em volume, pelos dados da GfK, embora estejam ainda longe de ser dominantes no mercado, onde as categorias de 30 a 34 polegadas e 35 a 44 polegadas são as mais vendidas.

A Sharp já tem o LV-70X500E à venda na China desde outubro do ano passado, começando a comercializar o novo televisor no Japão em dezembro e em Taiwan em fevereiro de 2018. A Europa e a Rússia são os mercados que se seguem, já este mês, com o preço do televisor a ser fixado em 11.199 euros.

A falta de conteúdos em 8K pode ser um dos principais entraves, e Sascha Lange admite que essa é uma preocupação, mas a Sharp está atenta e a trabalhar num ecossistema que acredita que pode ajudar a ultrapassar o problema.

“As perguntas são as mesmas que fizeram com o 4K. E temos de ser honestos: no início o upscalling é a feature mais importante, e também os conteúdos gerados pelo consumidor”, admite.

Já há iniciativas para avançar para o 8K de outros fabricantes e mesmo em broadcast no Japão, com a NHK, mas a disseminação não será tão rápida, embora a France TV tenha anunciado que ainda este ano vai cobrir alguns eventos desportivos em 8K.

A criação de um ecossistema é uma das ideias da Sharp que lançou este mês uma câmara de vídeo 8K e que está trabalhar na área da pós produção e comunicação, assim como em receptores e dispositivos de telecomunicações.

“No futuro podemos ter uma parede inteira de ecrã com a melhor qualidade de imagem, a cor e o contraste que o 8K traz para o mercado”, defende Sascha Lange.
 
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