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Uma antiga revisora de conteúdos da rede disse à BBC que era constantemente confrontada com imagens a todos os títulos repugnantes e que o Facebook não acompanha devidamente os seus colaboradores.
Uma antiga revisora de conteúdos do Facebook, não identificada, deu uma entrevista à BBC em que denunciou que, tendo de tomar decisões rápidas sobre tirar fotos e vídeos contendo coisas como decapitações, abuso de animais e pornografia infantil, os responsáveis da rede nunca lhe forneceram apoio suficiente. O mesmo se aplica, disse, aos seus colegas que tinham as mesmas funções.
A mulher descreveu para a BBC os horrores a que foi exposta no trabalho e criticou a rede social por não fazer o suficiente para ajudar os membros da equipa a lidar com imagens perturbadoras. A ex-revisora de conteúdo, que trabalhou num centro do Facebook em Berlim, disse à BBC que tinha poucos segundos para decidir se removeria algumas fotos e vídeos perturbadores.
A mulher afirma que o trabalho afetou a sua saúde mental, descrevendo o tempo de trabalho na rede como um pesadelo vivo. “Tive pesadelos algumas vezes. Lembro-me de um: pessoas a saltarem de um prédio e outras, em vez de ajudarem, só tiravam fotos e vídeos”.
A antiga colaboradora do Facebook acusa a empresa de não fornecer apoio suficiente aos revisores de conteúdo e disse que os membros da equipa reclamaram regularmente com a administração para terem maior apoio. “É o trabalho mais importante no Facebook, e é o pior, e ninguém se importa com isso”, disse.
Numa mensagem dirigida ao CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, a antiga colaboradora questionou-o sobre como pode ele permitir que isso aconteça.
Monika Bickert, diretora de política de produtos do Facebook, reconheceu à BBC que a revisão de conteúdos do Facebook é um trabalho difícil e que os sistemas de suporte estão em vigor para os funcionários.
“Esse trabalho é difícil, mas vou dizer que o conteúdo gráfico é uma pequena fração do que os analistas podem ver”, disse, para especificar que “cada vez mais, conseguimos usar a tecnologia para a revisão e remover alguns dos piores conteúdos”.
Bickert acrescentou ainda que “estamos empenhados em dar aos colaboradores o que eles precisam para fazerem bem este trabalho. Se eles estão desconfortáveis no trabalho, há recursos de aconselhamento para eles, e podem ser deslocados para trabalharem noutro tipo diferente de conteúdo”.
A rede publicou esta semana as diretrizes internas que seus revisores usam, onde se detalha o que é e o que não é permitido, incluindo conteúdo sexual ou violento e discursos de ódio.
Uma antiga revisora de conteúdos do Facebook, não identificada, deu uma entrevista à BBC em que denunciou que, tendo de tomar decisões rápidas sobre tirar fotos e vídeos contendo coisas como decapitações, abuso de animais e pornografia infantil, os responsáveis da rede nunca lhe forneceram apoio suficiente. O mesmo se aplica, disse, aos seus colegas que tinham as mesmas funções.
A mulher descreveu para a BBC os horrores a que foi exposta no trabalho e criticou a rede social por não fazer o suficiente para ajudar os membros da equipa a lidar com imagens perturbadoras. A ex-revisora de conteúdo, que trabalhou num centro do Facebook em Berlim, disse à BBC que tinha poucos segundos para decidir se removeria algumas fotos e vídeos perturbadores.
A mulher afirma que o trabalho afetou a sua saúde mental, descrevendo o tempo de trabalho na rede como um pesadelo vivo. “Tive pesadelos algumas vezes. Lembro-me de um: pessoas a saltarem de um prédio e outras, em vez de ajudarem, só tiravam fotos e vídeos”.
A antiga colaboradora do Facebook acusa a empresa de não fornecer apoio suficiente aos revisores de conteúdo e disse que os membros da equipa reclamaram regularmente com a administração para terem maior apoio. “É o trabalho mais importante no Facebook, e é o pior, e ninguém se importa com isso”, disse.
Numa mensagem dirigida ao CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, a antiga colaboradora questionou-o sobre como pode ele permitir que isso aconteça.
Monika Bickert, diretora de política de produtos do Facebook, reconheceu à BBC que a revisão de conteúdos do Facebook é um trabalho difícil e que os sistemas de suporte estão em vigor para os funcionários.
“Esse trabalho é difícil, mas vou dizer que o conteúdo gráfico é uma pequena fração do que os analistas podem ver”, disse, para especificar que “cada vez mais, conseguimos usar a tecnologia para a revisão e remover alguns dos piores conteúdos”.
Bickert acrescentou ainda que “estamos empenhados em dar aos colaboradores o que eles precisam para fazerem bem este trabalho. Se eles estão desconfortáveis no trabalho, há recursos de aconselhamento para eles, e podem ser deslocados para trabalharem noutro tipo diferente de conteúdo”.
A rede publicou esta semana as diretrizes internas que seus revisores usam, onde se detalha o que é e o que não é permitido, incluindo conteúdo sexual ou violento e discursos de ódio.