Ok. Trata-se então de um serviço suportado em rede HFC (Hybrid Fiber Coax) ligado a uma instalação particular com características semelhantes às instalações ITED (um cabo coaxial por tomada).
O repartidor usado, divide o sinal proveniente da rede do operador para cada uma das tomadas ligadas as saídas do repartidor. Quantas mais saídas o repartidor tiver, menor será a força do sinal em cada uma delas. Por exemplo, num repartidor de 4 saídas, a força do sinal em cada uma delas, será aproximadamente ¼ (25%, 7,5dB) da força do sinal na entrada do repartidor.
O repartidor da imagem (3 saídas) é um caso especial, em que uma das saídas apresenta um atenuação menor (3,5 dB) do que as restantes (7,5 dB).
Nas comunicações digitais, para além da força do sinal, é também (mais) importante a qualidade do mesmo. A relação entre a força do sinal e o ruído existente na instalação (SNR) deve ser o mais elevado possível e isso depende não só da qualidade do sinal que chega da rede do operador, mas também da qualidade da instalação particular (cabos e restantes componentes).
Por norma, os equipamentos dos operadores (Box) lidam melhor do que os televisores, com sinais de baixa intensidade/qualidade.
Ligue cada uma das tomadas diretamente ao cabo do operador (que vem da rua) sem nenhum repartidor pelo meio e avalie como se comportam os equipamentos terminais (Box, televisor, etc).
Avalie a necessidade de ter um repartidor com tantas saídas. Será que todas elas são potencialmente usadas em simultâneo ou seria possível a troca por um repartidor de menos saídas (menos atenuação do sinal em cada saída)?
Verifique, com os meios de que dispõem (Box ligada diretamente ao cabo do operador), quais os níveis de sinal (BER e SNR) a entrada da instalação. Caso sejam manifestamente insuficientes solicite ao operador um incremento do mesmo.
Por último, equacione a instalação de um amplificador antes da distribuição do sinal.