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Atenção! Aquilo que come pode estar a afetar o tamanho do seu cérebro

Lordelo

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Já pensou que aquilo que come pode estar a afetar o seu cérebro? Pois é, um novo estudo publicado no periódico Neurology sugere que os indivíduos que mantém dietas saudáveis têm um maior volume cerebral.

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Meike Vernooij, professora de epidemiologia e de radiologia no Centro de Medicina, da Universidade de Erasmus, na Holanda, e uma equipa de cientistas queriam saber como o regime alimentar pode interferir no funcionamento do cérebro humano. Para o efeito, resolveram perguntar a quatro mil pessoas idosas (com uma idade média de 66 anos) sobre o que comiam, e analisaram também os seus cérebros através da realização de tomografias, durante um período de 10 anos.

Os indivíduos que comiam dietas mais saudáveis, que se assemelhavam ao modelo da dieta mediterrânica – rica em fruta, vegetais e em gorduras saudáveis, de fontes como o peixe, e baixas em carne vermelha – demonstraram ter um maior volume cerebral. Tinham também mais matéria cinzenta e branca, cuja quantidade é uma forma eficaz de medir os valores de massa volúmica dos nervos. A área do cérebro que é responsável por processar memórias, o hipocampo, era igualmente maior nos voluntários com um regime alimentar mais cuidado.

Vernooij e a sua equipa também analisaram o efeito dos alimentos e dos nutrientes individualmente, e detetaram que nenhum componente integrante da dieta era responsável pelo aparente benefício. Ao invés, o efeito combinado do consumo de fruta, vegetais, grão integral, frutos secos, laticínios e de peixe pareceu contribuir como um todo para o maior volume cerebral registado.

Os investigadores apuraram ainda que quem bebia menos refrigerantes e sumos com açúcar também aparentava ter o cérebro maior.

Vernooij e Pauline Croll, coautora do artigo científico e aluna de doutoramento de epidemiologia e de radilogia na Erasmus, acreditam que os resultados recolhidos possam levar à realização de novas pesquisas sobre como a dieta ingerida possa estar na origem de possíveis desordens neurológicas.

“Acredito que estes novos dados criem novas oportunidades teóricas e de estudos práticos”, disse Croll. “Já se sabe que uma dieta saudável está a associada a uma melhor saúde mental, e que tal protege conta o desenvolvimento da degeneração neuronal. Porém, para afirmarmos com absoluta certeza que uma ‘boa’ dieta pode reduzir o risco de ocorrência de demência, teremos que realizar estudos maiores e ainda mais longos”, concluiu.

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