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Se qualquer tipo de cancro carece de um diagnóstico atempado para que o tratamento seja o mais eficaz possível, a necessidade poderá ser ainda maior no caso do pulmão, o cancro mais comum a nível mundial e também na realidade à escala nacional, que é “dos mais difíceis de se diagnosticar antes de progredir para estados mais graves”, como refere Özlem Er, chefe do departamento de Oncologia Médica do Hospital Universitário de Maslak-Acibadem em Istambul, naTurquia.
Foi num recente seminário online que a especialista falou sobre novas aplicações clínicas em certos perfis moleculares, onde se destaca o caso do cancro pulmonar em que é essencial classificar corretamente o tumor para que se encontre o tratamento adequado a cada caso.
Para tal, Er utiliza várias técnicas como diagnóstico por imagem, biópsia por avaliação patológica e testes moleculares. Ainda, não deixou de apontar promissores estudos, onde são combinadas biópsias sólidas com líquidas, uma conjugação que resulta numa ferramenta bastante eficaz para o melhor entendimento da heterogeneidade do tumor de cada doente oncológico.
“Esta análise (…) pode orientar melhor os oncologistas em medicina de precisão” refere a especialista, que se aborda também neste tipo de medicina que fornece informação mais específica e detalhada sobre cada doente e que já vem sendo implementada em Portugal.
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