- Entrou
- Out 5, 2016
- Mensagens
- 57,046
- Gostos Recebidos
- 2,333
A Suécia entrou a ganhar no grupo F, com um triunfo magro, mas justo frente a uma República da Coreia muito fraca e sem capacidade para criar grande perigo. Os suecos podiam ter ganho por mais, mas acabaram a sofrer num jogo onde o capitão Granqvist foi o herói e mostrou que, com as devidas diferenças, esta Suécia continua a ser capaz, no pós-Ibrahimovic que tanto tem dado que falar.
Apesar da entrada com mais tendência para ter bola por parte dos coreanos, rapidamente esse cenário se inverteu, visto essa opção não ter surtido qualquer efeito, quer para o ataque continuado dos asiáticos, quer para os possíveis contra-ataques que os suecos mostraram não ser a sua especialidade.
Por problemas físicos de última hora, Lindelof não apareceu no onze sueco, onde Pontus Jansson foi o escolhido.Por isso, depois de 15 minutos muito aborrecidos nessa versão, o jogo mudou, qual concordância das duas equipas, e ambas passaram a ter maior capacidade para chegar à baliza contrária.
Son era sempre o elemento procurado na equipa coreana, mas pouco foi capaz de assustar. Bem mais perigosa foi a Suécia, que dispôs de três excelentes hipóteses para ir para o intervalo a ganhar: Berg desperdiçou duas (a primeira foi uma fabulosa defesa do guarda-redes) e Claeson a outra.
Com mais amarelo do que branco, ainda assim o marcador registava um nulo ao intervalo. E tinha alguma lógica.
Ainda assim, a tendência de jogo estava encontrada e não ia mudar muito. Mesmo sem uma prestação de grande intensidade, a permitir a saída coreana, a Suécia mostrava-se forte na zona intermédia e conseguia, com isso, estar por cima do jogo. Mais uma e outra oportunidade sugeriam que o golo estava próximo.
Foi após uma hora de jogo que a justiça mudou o marcador. Claesson foi derrubado na área por Kim Min-woo, que tinha entrado a meio da primeira parte, o árbitro primeiro esperou, mas depois foi ver as imagens, e o capitão Granqvist não tremeu na hora de escolher o lado.
Um momento que fez com que a necessidade de jogo se invertesse. Os coreanos, mais na expectativa, precisavam de ir para a frente e sair do protocolo tático em que estava envolvidos.
Algo que, apesar das tentativas e das substituições, pouco aconteceu. A Suécia foi sólida, imperial nas bolas paradas (com facilidade) e experiente a ler as tentativas por terra, só tendo apanhado um susto nos descontos, num cabeceamento que saiu ao lado. Três pontos que encaixam na perfeição.
ZeroZero