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Mundial 2018 - Rússia vence Egipto (3-1)

benfas69

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A Rússia não é propriamente conhecida por ser um país hospitaleiro e a seleção tem demonstrado isso mesmo. Depois da goleada imposta à Arábia Saudita, os russos não alinharam em dar as boas-vindas a Salah, que se estreou no Mundial, e praticamente arrumaram com a seleção egípcia depois de uma vitória por 3x1, que deixa a seleção africana com um pé e meio fora da competição e os anfitriões já a pensar na fase a eliminar.

Depois de uma primeira parte em que a Rússia entrou melhor, mas que equilibriou até ao intervalo. Depois, a Rússia colocou-se em vantagem graças a um auto-golo que pesou na seleção egípcia. Cheryshev e Dzyuba marcaram logo a seguir, Salah ainda reduziu, mas esta Rússia foi claramente superior e justificou a vitória e a quase certa passagem aos oitavos.

Tinha chegado o momento. Mohamed Salah estreava-se num Mundial. O egípcio tinha ficado de fora da ronda inaugural, mas a derrota diante do Uruguai levou Héctor Cúper a chamar a sua principal estrela. O avançado do Liverpool jogou de forma condicionada, algo que foi visível em todas as ações. Evitou o choque, não foi à procura dos desequilíbrios, mas foi aparecendo a espaços e foi nesses períodos que o Egito pareceu estar melhor, numa primeira parte que ficou marcada pelo equilíbrio.

A formação russa ultrapassou em definitivo todas as desconfianças com a goleada imposta à Arábia Saudita e apareceu muito mais confiante. Os primeiros quinze minutos foram mesmo de domínio russo, com Golovin e Dzyuba a rondarem o golo e a aproveitarem as falhas defensivas da formação africana, que sentiu grandes dificuldades no arranque do encontro.
Com o passar do tempo, e com o Egito a precisar de pontuar para ainda sonhar com a passagem aos oitavos, o jogo equilibrou, mas sem grandes ocasiões de perigo para cada um dos lados. Trezeguet e Salah ameaçaram com remates de fora da área, enquanto a Rússia começou a jogar mais em transição e a apostar na largura dada por Cheryshev, de um lado, e Mário Fernandes, do outro. Zhirkov foi-se mantendo atrás, sempre atento a Salah, que ia procurando mexer com o jogo, ainda que com dificuldades notórias.

O avançado do Liverpool não foi o único a sentir dificuldades. O jogo coletivo do Egito estava com dificuldades em criar ligação e com o recomeço do encontro, quando os africanos pareciam vir com um desenho diferente para a segunda parte, surgiu o golo da Rússia. Uma falha técnica do capitão egípcio, Ahmed Fathy, colocou os russos em vantagem, num corte infeliz e que dificultou ainda mais a tarefa da formação africana.

Com mais experiência, com a vantagem e com a confiança em alta, o jogo passou a estar à maneira russa, que baixou o ritmo mas passou a jogar sempre no meio-campo contrário, com qualidade e conforto, uma imagem daquilo que tinha acontecido no primeiro jogo.
Tal como com a Arábia Saudita, os golos não demoraram a acumular, e os goleadores voltaram a ser os mesmos, eles que até começaram o Mundial no banco. Cheryshev igualou Cristiano Ronaldo na lista de marcadores (três golos marcados) com um remate oportuno na zona de penálti. Dzyuba fez o terceiro depois de um bom trabalho sobre Hegazy.

As duas equipas estavam em planos completamente opostos. A Rússia passou a ficar praticamente apurada para os oitavos, enquanto o Egito já pode começar a preparar as malas para ir embora. Apesar de notoriamente com a moral em baixo, a formação egípcia conseguiu reduzir. O golo, de grande penalidade, não teve interferência no jogo, mas ficou para a história por ter sido o primeiro de Salah num Mundial.

A história do jogo acabou com o golo do avançado do Liverpool. A Rússia pode, já na próxima quarta-feira, tirar o bilhete para os oitavos. Já o Egito pode comprar os bilhetes de regresso a casa.

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