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Mundial 2018 - Suiça empata com a Costa Rica (2-2)

benfas69

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A Costa Rica despediu-se de pé deste Campeonato do Mundo com uma bela prestação frente a uma Suíça que festejou o acesso aos oitavos de final. Sensações distintas em ambas partes, sendo que a formação helvética chegou a ver um cenário bem negro à sua frente. Valeu Sommer, o super-herói suíço.

Não se pode dizer que a Costa Rica ficou de mãos nos bolsos. Desde o primeiro minuto, foram várias as recuperações, várias espaços aproveitados e várias as ocasiões criadas. O problema é que Yann Sommer defendeu tudo. Joel Campbell foi o primeiro, Colindres (que golo seria!) atirou à barra, mas foi Celso Borges quem obrigou o guardião suíço a efetuar a melhor defesa do encontro e, muito provavelmente, uma das melhores da competição até ao momento. Do outro mundo!

Depois de Xhaka e Shaqiri, Blerim Dzemaili tornou-se no quinto jogador helvético da história a marcar em dois Mundiais A Suíça, apática, sentia tremendas dificuldades em segurar o jogo. Muita desorganização, demasiados espaços concedidos ao adversário que recuperava a bola com a maior naturalidade possível. Só Shaqiri tentou, nos primeiros minutos, dar alguma alegria ao futebol da equipa.
Início frenético e de grande domínio costa-riquenho que se foi esfriando com o passar do tempo. A Suíça acordou, organizou-se e na primeira jogada bem construída chegou ao golo. Shaqiri descobriu Lichtsteiner no flanco direito, o lateral cruzou, Embolo amorteceu e Dzemaili, curiosamente um dos elementos mais apagados do lado helvético, tratou de fuzilar Keylor Navas na baliza.

Uma vantagem injusta pelo que a Costa Rica imprimiu dentro de campo, mas que se estendeu até ao intervalo.

O segundo tempo começou exatamente como o primeiro. A Costa Rica voltou a entrar melhor e não tardou muito em chegar ao golo, o primeiro de Los Ticos no Mundial. O responsável pela proeza foi Kendall Waston, defesa central e uma das principais novidades no onze titular.

Canto bem cobrado por Joel Campbell - excelente exibição do atacante -, e Waston, nas alturas, não deu qualquer hipótese de reação a Sommer. Fica, no entanto, a ideia que Akanji terá sido empurrado no decorrer do lance.
O empate chegou, e o jogo esmoreceu. As boas notícias relativas ao resultado do outro jogo do grupo tranquilizavam uma Suíça que decidiu dar mais ênfase à posse e ao ritmo baixo. O adversário parecia algo fatigado e a necessidade de inverter o rumo dos acontecimentos era quase nula.

Até final, houve tempo para um cabeceamento ao ferro, para um golo de Drmic, para um penálti invalidado com recurso ao VAR e ainda para uma grande penalidade convertida por Bryan Ruíz, com muita sorte à mistura.

Fim do jogo, oitavos para a Suíça e despedida digna da Costa Rica.

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